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Escola Sem Partido avança na câmara

Informações publicadas pela Folha de São Paulo, neste link. A comissão especial destinada a analisar o projeto de lei conhecido como Escola Sem Partido, capitaneada pela bancada evangélica, apresentou nesta terça-feira (8) relatório favorável à proposta. Após leitura do parecer, abre-se prazo de cinco sessões para a apresentação de emendas. Depois, a matéria segue para […]

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Informações publicadas pela Folha de São Paulo, neste link.

A comissão especial destinada a analisar o projeto de lei conhecido como Escola Sem Partido, capitaneada pela bancada evangélica, apresentou nesta terça-feira (8) relatório favorável à proposta.

Após leitura do parecer, abre-se prazo de cinco sessões para a apresentação de emendas. Depois, a matéria segue para discussão e votação na comissão.

O texto, assinado pelo deputado Flavinho (PSC-SP), proíbe o uso da palavra “gênero” e da expressão “orientação sexual” em sala de aula, mesmo em disciplinas “complementares ou facultativas”.

“A educação não desenvolverá políticas de ensino, nem adotará currículo escolar, disciplinas obrigatórias, nem mesmo de forma complementar ou facultativa, que tendam a aplicar a ideologia de gênero, o termo ‘gênero’ ou ‘orientação sexual'”, diz o parecer.

Em seu voto, o relator criticou aqueles que afirma pregarem a “ideologia de gênero”: “A maioria esmagadora tanto de intelectuais quanto da população em geral acredita que homem é homem e mulher é mulher”, disse.

De acordo com ele, não há precedente que prove que “uma sociedade sexualmente plural seja realmente sustentável a longo prazo”. “O que sabemos por experiência concreta é que uma cultura heteronormativa foi imprescindível à perpetuação da espécie humana e ao desenvolvimento da civilização ocidental.”

Além da questão de gênero, a proposta prega a neutralidade do professor em sala de aula. Pelo texto apresentado, o professor “não fará propaganda político-partidária em sala de aula, nem incitará seus alunos a participarem de manifestações, atos públicos e passeatas”.

Ela prevê ainda que o professor deve respeitar “o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções”, tendo “os valores de ordem familiar precedência sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa”.

O substitutivo, que foi apresentado em sessão composta apenas por membros da bancada evangélica, prevê ainda que sejam afixados cartazes em salas de aulas com os “deveres do professor”, em local que “possam ser lidos por estudantes e professores”.

A lei deve se aplicar, diz o texto, a livros didáticos, avaliações de ingresso no ensino superior, provas de concurso para docente e instituições de ensino superior.

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Comentários

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Rogerio Faria

14/05/2018 - 19h03

Como estudar história sem política???

Luiz

14/05/2018 - 14h43

O que me admira é estamos em pleno século XXI com parlamentares com a cabeça no século XVIII. Essa bancada evangélica é a maior enganação que existe. Basta olhar o nível de seus representantes: Eduardo Cunha, Pastor Everaldo, Marcos Feliciano, Jair Bolsonaro, etc. Portanto, são imbecis, cínicos e hipócritas de profissão, já que somente sobrevivem amparados na miséria moral e intelectual que cultivam. Pobre Brasil.

Gerson

14/05/2018 - 08h17

Para os pastores quanto mais pessoas forem alienadas, não discutirem, não se posionarem, melhor…mais ovelhas para o rebanho, tudo “em nome do Sr. Jesus”.

Assim Falou Golbery

13/05/2018 - 21h11

se os pais são corruptos, por exemplo, é de interesse dessa gente que se forme dentro dessa moral. Já pensou que desgraça seria o Brasil sem corrupto?

Fred ( Literal)

13/05/2018 - 14h08

FASCISMO.

sijo somiko

13/05/2018 - 10h35

Se a proposta é da bancada evangélica e assinada pelo deputado Flavinho, da Canção Nova, logo a Canção Nova não é católica, e sim Evangélica…..

Régis

13/05/2018 - 01h34

Quanto a ideologia de gênero e orientação sexual cabe aos pais realmente instruir conforme sua opinião. Não cabe a terceiros querer impor sua opinião nas crianças alheias. Agora, proibir opinião político partidária visa realmente censurar, podar e eliminar o senso crítico dos alunos. Querem um rebanho de ovelhinhas que não sabem pensar, sejam passivos e aceitem obedecer tudo que os líderes pilantras impõem a sociedade. Canalha é pouco para político que apoia essa castração mental dos alunos. Forjar o senso crítico e a criatividade dos alunos é dever sagrado dos professores!

Guimarães Roberto

12/05/2018 - 23h27

Podem aguardar para o futuro não muito distante a substituição dos professores por representantes de religiões, ou seja, os nefastos pastores.


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