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Então quer dizer que O Globo publicou Fake News sobre Marina Silva?

Publicado no jornal GGN Deu nos jornalões nesta quinta (7): o Tribunal Superior Eleitoral deu ganho de causa à Rede Sustentabilidade e mandou uma página no Facebook deletar uma série de “fake news” contra Marina Silva. As publicações denotam que a ex-senadora estaria na mira da Lava Jato. “No teor das publicações contestadas, há insinuações […]

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Publicado no jornal GGN

Deu nos jornalões nesta quinta (7): o Tribunal Superior Eleitoral deu ganho de causa à Rede Sustentabilidade e mandou uma página no Facebook deletar uma série de “fake news” contra Marina Silva. As publicações denotam que a ex-senadora estaria na mira da Lava Jato.

“No teor das publicações contestadas, há insinuações de que ‘Marina se financia com caixa dois’ e de que ela ‘também se beneficiou de propinas da Odebrecht e ainda fica aborrecida quando a chamam de ex-petista'”, relatou a Folha de S. Paulo.

O problema é que a página do Facebook condenada por difundir fake news sobre Marina compartilhou manchetes que lembram bastante algumas usadas pelo O Globo. Quem notou a semelhança foi a blogueira Helena Sthephanowitz, no Twitter.

Escreveu a Folha que “‘Léo Pinheiro diz que Marina recebeu propina da OAS’ e ‘Caetano [Veloso] defendeu Marina, que recebeu propina da OAS, Odebrecht e de Eike Batista’ são duas das publicações agora consideradas mentirosas pelo tribunal.”

A manchete de O Globo destacada por Helena é bem parecida com a da página Partido Anti-PT: “Campanha de Marina recebeu por Caixa 2, dirá Léo Pinheiro.”

Em 12 de junho de 2016, a coluna de Lauro Jardim publicou nota com outro título na mesma linha: “Em delação, Léo Pinheiro diz que campanha de Marina Silva teve caixa dois”.

Segundo relatos da Folha, a página Partido Anti-PT costuma remeter para postagens do site Imprensa Viva (www.imprensaviva.com), que, por sua vez, se pauta pelo noticiário da grande mídia, mas editando os textos e omitindo a fonte original.

Acolhida pelo TSE no âmbito do combate às fakes news em períodos eleitorais, a ação de Marina deixa margem para debates sobre manchetes alicerçadas exclusivamente em delações premiadas – como foi o caso de O Globo – que provocaram turbulência na eleição de 2014.

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