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Ponte para o Futuro trouxe de volta o… cangaço

A “retomada” da economia brasileira após o impeachment é tão maravilhosa, que até o cangaço está de volta. *** Na Folha (…) Oito décadas após sua morte, em 28 de julho de 1938, o fantasma de Lampião continua a assombrar Cansanção, Queimadas e outras cidades do Nordeste. Desta vez, por meio de bandos armados que […]

3 comentários
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Da esquerda para direita: 1- Vila Nova 2- ? 3- Benjamin 4- Luis Pedro 5- Amoroso 6- Lampião 7- Cacheado 8- Maria Bonita 9- ? 10- Quinta-feira obs: foto tirada por cangaceiro Juriti

A “retomada” da economia brasileira após o impeachment é tão maravilhosa, que até o cangaço está de volta.

***

Na Folha
(…) Oito décadas após sua morte, em 28 de julho de 1938, o fantasma de Lampião continua a assombrar Cansanção, Queimadas e outras cidades do Nordeste. Desta vez, por meio de bandos armados que invadem cidades e assaltam bancos, numa modalidade de crime que ficou conhecida como “novo Cangaço”.

Com a destruição de agências bancárias, moradores das pequenas cidades do sertão passaram a enfrentar um problema em comum: a escassez de dinheiro em espécie.

Assim como seus antepassados que viram Lampião, moradores de cidades como Cansanção, Nova Fátima, Nordestina, Araci e São Domingos têm que pegar a estrada e rumar para cidades vizinhas para conseguir sacar dinheiro.

Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal não divulgam dados sobre ataques a suas agências. Mas sindicatos de bancários confirmam que parte das agências que foram destruídas está sendo retomadas sem o serviço de saque. Só na Bahia são 20 cidades nesta situação.

O estado teve 108 ataques a bancos em 2017, segundo a Secretaria da Segurança.

O Banco do Nordeste, único a divulgar dados sobre ataques, teve três agências destruídas nos últimos anos. Duas retomaram as atividades sem o serviço de saque.

Em Nova Fátima, com 10 mil habitantes, a agência do Bradesco foi atacada quatro vezes nos últimos cinco anos —a última foi em novembro de 2017, quando um bando explodiu os caixas. Agora há apenas um caixa eletrônico sem opção de saques.

“Ficamos de mãos atadas. Se precisar de dinheiro para qualquer coisa, tenho que pegar a a estrada”, afirma o aposentado Cosme Maia da Visitação, 83, que costuma gastar R$ 20 com passagens, ida e volta, para se deslocar para a cidade vizinha de Retirolândia.

Sem os bancos, a opção para saques na cidade são os correspondentes bancários. Na prática, lojas disponibilizam parte dos recursos que arrecadam com as vendas para saque, numa operação mediada pelo banco. A oferta de dinheiro, contudo, é limitada.

(…)

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Pedro Lemus

31/07/2018 - 11h21

Tem dois comentários idênticos pra defender o Temer com nicks diferentes

os coxa querem guerra, não tem como conviver com essa raça de vagabundo

Euler

30/07/2018 - 18h45

Caso o blogueiro resolvesse levantar o bundão da frente da tela do computador e resolvesse checar os dados a respeito de assaltos a instituições financeiras no interior do nordeste, tomaria conhecimento que essa onde , nem se iniciou e aumentou de forma significativa no governo Temer. Ela existe há muito, inclusive desde Lula e Dilma, mas a preguiça e a desonestidade intelectual do militonto blogueiro não o deixam enxergar a verdade !

Cláudio

30/07/2018 - 15h51

“Ponte para o Futuro trouxe de volta o… cangaço”. O blogueiro é um pouco desinformado. Os assaltos a bancos no interior do nordeste não passaram a ocorrer depois de Temer , mas sempre ocorreram também nos governos Lula e Dilma.É só o blogueiro levantar o bundão da frente do computador e se informar melhor a respeito de assaltos a bancos no interior do nordeste !


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