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Militares comandarão sete áreas no governo Bolsonaro

Na Agência Brasil Militares comandarão sete áreas no governo de Bolsonaro Publicado em 30/11/2018 – 12:13 Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro O almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, anunciado hoje (30) para o futuro comando do Ministério de Minas e Energia, é o sétimo nome militar para […]

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Crédito: Marinha / Divulgação

Na Agência Brasil

Militares comandarão sete áreas no governo de Bolsonaro

Publicado em 30/11/2018 – 12:13
Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

O almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, anunciado hoje (30) para o futuro comando do Ministério de Minas e Energia, é o sétimo nome militar para equipe ministerial do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro. Até agora, 20 ministros já foram definidos por Bolsonaro. O próximo governo deverá ter um 22 ministérios, sete a menos em relação aos atuais.

Bento Albuquerque é o único da Marinha. O Exército será representado por três generais: Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que assumirá como ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Fernando Azevedo e Silva, na Defesa; e Carlos Alberto Santos Cruz, que vai ser secretário de Governo.

A Aeronáutica será representada pelo tenente-coronel Marcos Pontes, indicado para o Ministério de Ciência e Tecnologia. Oficial da reserva, ficou conhecido por ter sido o primeiro astronauta brasileiro, enviado para o espaço, em 2006, em uma parceria do governo brasileiro com a Nasa, a agência espacial norte-americana.

Formação militar

Para o Ministério da Infraestrutura, foi confirmado Tarcísio Gomes de Freitas. Ele iniciou a carreira no Exército, mas acabou ingressando, por concurso, no quadro de auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). É formado em engenharia civil pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e atuou como engenheiro da Companhia de Engenharia Brasileira na Missão de Paz no Haiti.

Gomes Freitas comandará os setores de transporte aéreo, terrestre e aquaviário, além dos projetos de melhoria da logística do país. Ele é ex-diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura Transporte (Dnit).

Há ainda o atual ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, que já foi capitão do Exército, e permanecerá no cargo no futuro governo.

Comandos

O general Fernando Azevedo e Silva, que assumirá a Defesa, anunciou no último dia 21, os nomes dos próximos comandantes das Forças Armadas.

O novo comandante do Exército será o general de Exército Edson Leal Pujol; o chefe da Marinha será o almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior (atual chefe do Estado-Maior da Armada) e o da Aeronáutica, o tenente brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez.

Bolsonaro manteve a tradição das Forças Armadas de escolher os oficiais mais antigos da ativa em suas forças.

Edição: Carolina Pimentel

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Francisco dos Anjos

03/12/2018 - 08h43

Os militares tentaram passar a imagem de lisura e honestidade, durante a ditadura militar, apesar de terem “criados” alguns dos corruptos mais notórios do pais. Antes mesmo de começar o mandato do próximo governo, eles mostram que não se importam com a corrupção, haja vista que vários membros do “novo” governo tem problemas sérios com a justiça. Me parece mais um bando que querem o poder a todo custo, não para melhoria do país ou para proveito do povo, apenas para seus próprios interesses. Enquanto entregam nossas riquezas e destroem nossa economia as nossas obsoletas FA recebem um orçamento de mais 100 bilhões quase igual ao da Saúde que serve para todos os brasileiros e isto em grande parte para pagamento de pessoal e despesas administrativas. Se engana quem acha que não são eles que estão no poder e por trás do golpe de 2016. A ruína do Brasil também será a ruína das FA, eles terão que pagar o preço, seja através da falta de recursos que virá com a destruição dos empregos e principalmente salários ou com a constatação do povo que não vale pagar preço tão alto para ter segurança (que nunca tivemos).

Paulo

30/11/2018 - 19h06

Os militares são sérios e devotados à pátria. Não considero negativa sua presença, principalmente porque o próprio Bolsonaro é militar da reserva, sendo natural que se cerque de gente de sua confiança. Agora, veremos se são competentes!


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