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PDT, PSB, Rede e PPS montam maior grupo partidário do Senado

No Correio Braziliense Senadores de PDT, PPS, PSB e Rede montam bloco independente A ideia é aproveitar a força do grupo para propor mudanças e permitir maior distribuição de poderes da presidência do Senado e na Mesa Diretora Por Murilo Fagundes A uma semana da posse dos parlamentares eleitos, o primeiro bloco partidário de senadores […]

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No Correio Braziliense

Senadores de PDT, PPS, PSB e Rede montam bloco independente

A ideia é aproveitar a força do grupo para propor mudanças e permitir maior distribuição de poderes da presidência do Senado e na Mesa Diretora

Por Murilo Fagundes

A uma semana da posse dos parlamentares eleitos, o primeiro bloco partidário de senadores vai se formando em Brasília. Intitulado Senado Independente, o grupo já reúne 14 parlamentares de PDT, PPS, PSB e Rede. Mas a pretensão dos líderes é captar mais siglas para constituir o maior aglomerado do Senado Federal. Lideranças de outras agremiações estão sendo sondadas por Cid Gomes (PDT-CE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), como é o caso de PP, PSDB, PSD e até do DEM, partido de Davi Alcolumbre — nome cotado para a Presidência da Casa.

Apesar de o DEM estar no radar do novo bloco, os parlamentares do Senado Independente não indicam, ainda, quem apoiarão na corrida eleitoral pela Presidência . Segundo eles, um manifesto será apresentado na próxima terça-feira, o qual conterá, segundo o senador Randolfe Rodrigues, uma definição programática que ajudará a decidir o nome mais adequado. A ideia é aproveitar a força do grupo para propor mudanças e permitir maior distribuição de poderes da presidência do Senado e na Mesa Diretora. Questionado se terão candidato próprio, Randolfe não descartou a possibilidade.

“Todas as hipóteses serão consideradas, inclusive esta (a de indicar um candidato em vez de apoiar outro). Somos um bloco parlamentar que atuará em conjunto. Tivemos algumas reuniões para chegar até aqui e, agora, teremos um novo encontro em que avançaremos nesse debate”, declarou o representante da Rede. O bloco Senado Independente promete atuar “com a máxima de não ser nem situação automática nem oposição sistemática”, acrescenta o amapaense.

A reunião do bloco ocorreu no gabinete do senador Randolfe, na tarde de ontem. Dos 14 nomes que compõem o grupo, estavam presentes nove senadores ou respectivos representantes: Fabiano Contarato (Rede), Leila do Vôlei (PSB), Cid Gomes (PDT), Alessandro Vieira (Rede), Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS), Flávio Vicente — representante do senador Flávio Arns (Rede) — e Martiniano Cavalcante, assessor e representante do senador Jorge Kajuru (PRP). Reguffe (sem partido) ainda avalia se entra ou não no agrupamento.

Estratégia

Ausente na primeira reunião organizada pelos colegas de bloco, a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) já afirmou que apoia o nome de Renan Calheiros (MDB-AL) para a Presidência do Senado. Na avaliação do representante do PDT no grupo, Weverton Rocha (PDT-MA), a declaração dela não interfere na consolidação do grupo. “É importante lembrar que o bloco não é formado apenas para eleger o presidente da Casa, mas para ter uma atuação desde a formação das lideranças até a composição das comissões e para avaliar a estratégia que vai ser utilizada nessa linha independente. Portanto, não estamos procurando saber individualmente quem declarou em quem vai votar”, afirmou.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Oblivion

28/01/2019 - 23h28

Engraçado por que duvido que tucanos e pfl tenham o mesmo entendimento que Randolfo tem sobre reforma da previdência e trabalhista, sobre privatizações a lá “expertise tupiniquim dos anos 90”, sobre relações internacionais, etc… Se for pra colocar um presidente com o perfil perfil daqueles partidos, ex JJ, melhor ficar o Renan mesmo. Mas por mim poderia ser Kátia, alguém da rede ou do PSB.

Alan Cepile

28/01/2019 - 21h06

Quando vi o título da matéria imaginei se tinham conseguido 41 senadores (maioria) ou algo próximo.

14 senadores vão ter que remar muito, isso é menos que 1/5 do senado.

Guillan

28/01/2019 - 20h27

Esse teatro político incomoda.
Não aprenderam nada.

Justiceiro

28/01/2019 - 19h06

O blocão de Cid não é tão grande assim, com 14 membros.

O MDB terá 13 (um que foi eleito pelo Solidariedade vai mudar para o MDB) mais o PT, com 6 Senadores. total: 19. Só desses dois.

Então Cid tem que negociar e atrair o PSDB e o DEM. O problema é a briga entre esses dois partidos que estão com candidaturas próprias.

O tempo urge e esses Senadores tem que achar um jeito de se unirem, senão Renan volta. .


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