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O que emergirá do caos?

23 de julho de 2019, dia em que os famigerados hackers de Araraquara foram presos, suspeitos de serem os autores da interceptação e repasse para o The Intercept Brasil das mensagens chocantes trocadas entre procuradores da Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro e outros personagens. Chamei um carro por um aplicativo de carona à tardinha. […]

46 comentários
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Arte Dafne Ramos

23 de julho de 2019, dia em que os famigerados hackers de Araraquara foram presos, suspeitos de serem os autores da interceptação e repasse para o The Intercept Brasil das mensagens chocantes trocadas entre procuradores da Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro e outros personagens. Chamei um carro por um aplicativo de carona à tardinha. Entrei e cumprimentei o motorista, um cara simpático aparentando ter uns 50 e poucos anos. No rádio, falava-se sobre a prisão dos hackers. Pedi para ele aumentar o volume. Era o programa do Reinaldo Azevedo. O outrora antipetista mor desancava Moro, Dallagnol e a Lava Jato. Ouvíamos em silêncio. A certa altura do programa, alguém deu a informação de que Moro havia anunciado que o material encontrado com os hackers seria destruído. Não me contive e manifestei meu assombro. O motorista então falou: “Esses caras tinham que tá tudo preso!”. Desenvolvi um pouco mais a conversa para ter certeza de que ele estava falando de Moro, Dallagnol e cia. Estava.
Topar com esse tipo de crítica aberta à Lava Jato seria improvável há poucos meses atrás – e impensável há poucos anos.

Duas semanas depois do episódio dos hackers, a coluna Painel, da Folha, afirmou que, segundo pesquisas internas de partidos sobre sua aprovação, Moro “perdeu pontos na casa das dezenas”, mas “mesmo fraco é forte, maior que Jair Bolsonaro”. Na pesquisa Veja/FSB, divulgada no dia 23 de agosto, Moro aparece ostentando uma alta aprovação: 55% de “ótimo” e “bom”. Na última pesquisa do Datafolha, realizada nos dias 29 e 30 de agosto, 54% dos entrevistados afirmam que Moro faz uma gestão boa ou ótima no ministério da Justiça e Segurança Pública. No entanto, em uma pesquisa anterior do Datafolha, feita nos dias 4 e 5 de julho, 58% dos entrevistados consideraram como “inadequadas” as conversas entre Moro e os procuradores do MPF reveladas na Vaza Jato, contra 31% que as consideram “adequadas”.

As percepções da população sobre Sergio Moro parecem contraditórias, e são mesmo. Essa incoerência aparece em outras perguntas feitas na última pesquisa mencionada. Por exemplo: 59% dos entrevistados consideram que as irregularidades cometidas por Moro na Lava Jato “são graves” e suas decisões “devem ser revistas”, mas 54% consideram a condenação de Lula por Moro “justa”, sendo que este último índice não apresentou variação entre abril e julho de 2019; ou seja, a percepção da população sobre a prisão de Lula não mudou após a Vaza Jato.

Embora sua aprovação popular siga em um patamar elevado, não se pode dizer o mesmo do prestígio de Moro no Poder Judiciário e junto ao próprio presidente Bolsonaro. A decisão do Supremo Tribunal Federal que requisitou o material obtido com os hackers presos (passando por cima do estapafúrdio anúncio que Moro fez a um ministro do STJ de que os materiais encontrados com os hackers seriam destruídos) e a decisão que impediu a transferência de Lula para um presídio paulista foram indícios iniciais importantes da mudança de postura do Judiciário em relação aos desmandos lavajateiros. Mais recentemente, a decisão que anulou, pela primeira vez, uma sentença de Sergio Moro proferida no âmbito da Lava Jato é ainda mais emblemática. A Suprema Corte, outrora nem tão suprema assim diante do bumbo punitivista tocado pela mídia conservadora, sente que o clima político está tornando-se propício para o enfrentamento com Moro e o autoritarismo penal que ele personifica – o que é o mínimo diante do festival de obscenidades jurídicas, políticas e morais de Dallagnol, Moro e demais cruzados do combate à corrupção reveladas pelo The Intercept.

Já Bolsonaro entrou em rota de colisão com seu ministro em virtude das tentativas de ingerência do presidente na Polícia Federal – com a visível finalidade de impedir o aprofundamento de investigações sobre seu clã familiar – e por conta do corte no orçamento do ministério da Justiça e Segurança Pública. Sobre o novo Procurador Geral da República, recém escolhido pelo presidente, Moro sequer foi consultado – e seu candidato, por óbvio, não foi o escolhido. A motivação de Bolsonaro para esta fritura em fogo brando de Moro é evidente: impedir que qualquer nome de direita possa fazer-lhe sombra na disputa eleitoral de 2022.

Mesmo com sua inaptidão para julgar Lula confirmada inapelavelmente pela Vaza Jato e sendo fustigado por seu próprio chefe, a resiliência de Moro nos índices de aprovação popular torna seu futuro uma incógnita. Terá força política para sair da sombra do presidente e candidatar-se? Se sim, por quanto tempo? As reiteradas garantias de Glenn Greenwald de que estamos mais próximos do começo do que do fim da Vaza Jato indicam que virá à tona mais material explosivo contra o ex-juiz. É um fato que sua aura de baluarte do combate à corrupção, construída com tanto esmero, está, ainda que lentamente, evaporando. Um apostador deveria jogar suas fichas no opróbrio lento e agônico de Moro e não em um sucesso eleitoral.

Coerente com o objetivo de se firmar como nome único da direita para 2022, Bolsonaro passou a desferir sopapos verbais também em João Doria, insinuando até que o governador de São Paulo era “amigo do PT” – não há limites para o tosco macartismo à brasileira. O escorregadio Doria apenas vem apenas se esquivando dos ataques, por enquanto, sem partir para o confronto direto. Ele sabe que é o favorito para ser ungido pela Globo e pelo ente misterioso que chamamos de “mercado” na próxima disputa presidencial. Escaldado pelo seu próprio açodamento – quando foi eleito prefeito de São Paulo, em 2016, saiu em desabalada campanha para ser o candidato à presidência pelo PSDB e caiu do cavalo -, Doria mudou sua linha e deve tentar aparentar menos avidez pelo cargo máximo da República nos próximos meses. Por esses dias surgiu o boato de que Doria estaria cogitando atrair Moro para ser seu vice na disputa presidencial. Seria uma chapa forte da direita e uma possibilidade de salvação política de Moro. Caso seja mesmo Doria o adversário de Bolsonaro à destra, a estratégia de campanha provavelmente será apresentá-lo como diferente do atual presidente: menos tosco, menos autoritário, menos preconceituoso… Ocorre que seu “projeto” econômico é quase idêntico ao do atual governo: privatizações e corte de investimentos públicos.

E é em cima deste ponto que a oposição tem uma tarefa central: colar Doria ou qualquer outro nome que a direita venha a apresentar no desastre econômico ao qual o governo Bolsonaro está levando o país.
Diante do patente desastre deste liberalismo econômico rasteiro que não dá certo em lugar nenhum – como bem sabem os argentinos depois de quatro anos de governo Macri – a oposição faria bem em propor um programa radicalmente diferente. Defender de forma enfática o papel do Estado como indutor da economia, retomar a discussão sobre uma auditoria da interminável dívida pública, propor a utilização de parte das reservas internacionais para impulsionar a economia com investimentos públicos em infraestrutura, educação, saúde e na retomada da indústria, retomar os investimentos em ciência e pesquisa. Diante do paradoxo infinito do liberalismo, segundo o qual a política econômica do governo nunca é liberal o suficiente – é preciso sempre cortar mais investimentos e vender mais patrimônio, mesmo que não haja sinal algum de que isso faça a economia reagir -, não temos o direito de reeditar uma política econômica vacilante ou mesmo submissa, como foi a dos governos petistas em alguns momentos e especialmente após a eleição de 2014.

Recordo-me de Dilma Rousseff justificando a política contracionista de Joaquim Levy com o argumento de que o dinheiro para investimentos públicos havia acabado, sendo que as reservas internacionais acumuladas – as quais cresceram vertiginosamente a partir de 2006, por mérito dos próprios governos do PT – poderiam ter sido usadas para evitar o aprofundamento da crise econômica. Outra atitude estarrecedora de Dilma foi o veto à auditoria da dívida pública, aprovado pelo Congresso no auge das turbulências pré-impeachment, sabe-se lá como. Sua estratégia de ceder os anéis para ficar com os dedos acabou resultando na perda da mão, dos braços e do corpo democrático inteiro do país.

É evidente que o PT tem méritos em seus longos 13 anos de poder: política externa altiva e estratégica, uso da Petrobras como alavanca para o crescimento do país, nível de emprego baixo, aumento do poder de compra da população, expansão do acesso ao ensino superior. Não à toa Lula ainda é a referência política para uma parcela enorme da população. Reparem na foto abaixo, tirada por mim no dia 24 de julho, um dia após a prisão dos hackers de Araraquara:

Em um clássico boteco popular brasileiro, algumas pessoas, provavelmente trabalhadores (alguns estavam uniformizados), assistem, compenetradas, uma entrevista de Lula à Folha de São Paulo, feita na prisão onde Lula está trancafiado há mais de ano. A entrevista é exibida em uma TV conectada à internet, provavelmente por meio do YouTube. Dois elementos importantes saltam aos olhos a partir desta imagem: as poderosas possibilidades que a popularização da internet fornece ao campo progressista para uma comunicação direta com a população e, como já dito, a permanência da popularidade de Lula junto ao setor mais atingido pelas políticas econômicas da direita. O martírio a que o ex-presidente está sendo injustamente submetido reforça sua mítica de líder popular, mas há que se separar o martírio do projeto.

Não há sinais, tanto nas declarações de Lula quanto nas de Haddad na última eleição, de que o PT pretenda fazer algo diferente, em matéria de política econômica, do que foi feito no período em que governou o Brasil – e todos estamos vendo com que facilidade Temer e agora Bolsonaro vêm destruindo as conquistas civilizacionais do último período. É preciso vontade política e assertividade para fazer – ou ao menos suscitar o debate na sociedade sobre – mudanças estruturais quanto à dívida pública, ao sistema tributário, ao sistema político e o fomento à indústria no Brasil.

O PSOL tem radicalidade no seu projeto mas não apresenta os meios de colocá-lo em prática. Sem fazer alianças táticas com partidos e setores não alinhados ideologicamente não parece haver perspectiva de chegada ao poder. Citar os governos do PT como exemplo cabal de que alianças mais amplas não dão certo é uma simplificação analítica grosseira, uma vez que justifica um fracasso por um fator tomado isoladamente. Uma maior combatividade e radicalidade nas pautas não pode significar sectarismo. Sem atrair setores da população e setores da política que não se alinham de forma ferrenha a um campo ideológico, a oposição não sairá do gueto em que está espremida e de onde assiste, atônita, a implosão do país. Além disso, o poder institucional é muito, perdão pela redundância, poderoso para que o desprezemos. A direita tem o capital, os conglomerados de mídia e o Judiciário ao seu lado. Vamos abdicar do naco de poder que a democracia atual, bem ou mal, nos dá acesso porque temos medo de repetir a tragédia das alianças petistas? Que aprendamos com os erros do PT, em vez de nos isolarmos, traumatizados.

Eu sei que não são eleições que vão derrubar o sistema capitalista – e este, está cada vez mais claro, precisa dar lugar a outra forma de a sociedade se organizar, para que a praga do egoísmo que mata o potencial criativo e solidário das pessoas seja transcendida pela humanidade. Não há caminho fácil, mas sem uma mudança drástica na educação (nas suas premissas, forma e conteúdo) e sem uma democratização das comunicações é virtualmente impossível cultivar uma mentalidade revolucionária no povo brasileiro. A disputa por cargos eletivos que têm poder para mexer nessas questões é, não tenho dúvidas, uma importante frente de batalha para, quem sabe, tornarmos realidade a fantasia do “marxismo cultural” que pulula nas mentes olavianas.

Não é fácil, por óbvio, compor com setores da sociedade nos quais aflorou um antiesquerdismo doentio. É necessário, contudo, tentar. O PDT vem tentando diferenciar-se do PT quanto ao projeto para o país e aos métodos na disputa política. Tem a seu favor o brilhantismo de Ciro Gomes e o projeto mais consistente, na minha visão, do campo da oposição, e como pontos fracos uma base parlamentar fragmentada e uma retórica agressiva demais de Ciro em relação ao PT, a qual acaba afastando a imensa base social petista.

As fraturas políticas e emocionais geradas pelo embate entre petistas e pedetistas nas últimas eleições estão longe de cicatrizar, como bem demonstra a resistência de Lula a admitir que a postura de isolar Ciro enterrou a possibilidade de vitória do campo progressista. “Ele [Ciro] queria que eu deixasse o PSB para ele? Que largasse o PCdoB? Não tem sentido”, disse Lula em uma entrevista recente a Bob Fernandes. Pensando apenas sob a lógica partidária não tem sentido mesmo, mas se a ideia era adotar a melhor estratégia para que Bolsonaro não chegasse ao poder, a realidade demonstrou que o caminho escolhido por Lula e pelo PT foi desastroso. A postura de Lula somada ao rechaço sumário de Ciro a qualquer aliança com o PT torna difícil o vislumbre um trabalho conjunto entre os partidos mais proeminentes da centro esquerda brasileira. Esse racha pode ser novamente fatal para os planos da oposição de retornar ao poder.

De todo modo, essas tensões não são impedimento para que a esquerda retome sua tradição democrática e popular dos anos 80 e 90 nas eleições municipais do ano que vem – até porque a política local é regida por peculiaridades de cada cidade, muitas vezes destoantes das brigas nacionais. Os partidos progressistas bem que poderiam, a partir de suas direções nacionais, estaduais e municipais, impulsionar uma onda de ações e debates nas cidades, que envolvam candidatos e militantes de partidos diversos, movimentos sociais, entidades de bairro, igrejas e a população em geral, para discutir problemas locais e conectá-los à realidade nacional e mundial, chegando, quem sabe, a prévias para definição de candidaturas majoritárias. Debates abertos a todos, para discutir projetos, os quais em seguida podem alimentar as redes sociais e estender a discussão para mais pessoas.

A dialética permanente entre militantes, candidatos e cidadãos pode ser o caminho para que a esquerda retome sua tradição de construção partidária pela base. Quando os partidos do campo popular se burocratizam e tomam todas as decisões “por cima”, fica mais difícil para a população diferenciá-los dos partidos conservadores. Para que isso aconteça, é necessário um exercício de “arrefecimento do ego”, digamos assim, das lideranças partidárias. É natural que no decorrer das duras disputas políticas cotidianas, os dirigentes se esqueçam de que a inescapável briga pelo poder é apenas um meio para se atingir os fins mais nobres da política: justiça social, educação e saúde de qualidade, oportunidades para todos.

Este movimento é ainda mais necessário pelo singelo motivo de que estamos sob o governo de um lunático de extrema-direita. O caos instalado pelos discípulos de Olavo de Carvalho segue em frente. Nessa situação limite, construir a resistência pela base da sociedade é um imperativo. Além disso, qualquer um que se oponha a Bolsonaro em alguma questão deve ser tratado como um aliado. A arte sutil de combinar trabalho de base, alianças pontuais com setores diversos e diferenciação do conservadorismo no campo econômico deve ser o norte permanente da oposição.

Em que pese um aumento lento porém constante na reprovação do presidente, ele mantém uma base de apoio coesa e, eis o busílis, é o detentor do poder central. Sendo que, não esqueçamos, seu governo tem apenas 8 meses completos. O estrago, contudo, já é amazônico, como ficou patente para o mundo todo no episódio das queimadas. A política de incentivo à destruição ambiental do governo federal colou em Bolsonaro a pecha de vilão mundial do desmatamento e do aquecimento planetário. Sua humilhante prostração à Donald Trump apenas reforça a péssima imagem que Bolsonaro construiu para o Brasil ao redor do globo. Noam Chomsky define precisamente essa aliança macabra:

Estamos chegando a um ponto em que os danos ambientais são irreversíveis. Se passar disso, será o fim da vida humana organizada no planeta. E temos gente como Trump e Bolsonaro negando que exista aquecimento global e adotando políticas que o exacerbam. Para mim, eles são os maiores criminosos da história. Hitler queria matar todos os judeus, mas essas pessoas estão dizendo: “Vamos matar toda a sociedade, destruir tudo e ter lucros.

Eis o potencial macabro do nosso adversário.

Se Bolsonaro e Trump não destruírem o planeta antes, vamos ter que lidar com a sanha autoritária e a fúria antipovo do ex-capitão por algum tempo. Episódios que fedem à ditadura como a interrupção, pela PM, de shows em que houve críticas a Bolsonaro, censura de filmes e revistas, declarações grotescas e desumanas, atentados violentos como o ocorrido contra o bar de refugiados Al Janiah, em São Paulo, bem como ataques sem precedentes a direitos dos trabalhadores e ao serviço públicos, terão que ser enfrentados com coragem, inteligência e estratégia.

Para que emerja do caos um Brasil que, além de saber o que não quer, saiba para onde caminhar.

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Pedro Breier

Pedro Breier nasceu no Rio Grande do Sul e hoje vive em São Paulo. É formado em direito e escreve sobre política n'O Cafezinho desde 2016.

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Comentários

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Justiceiro

09/09/2019 - 08h15

Poxa, cadê meu comentário?

Só vale elogio, é?

    Pedro Breier

    09/09/2019 - 10h51

    Pode criticar, mas incitação à violência como você fez, não pode.

      Wellington

      09/09/2019 - 11h41

      Prezado,

      veja que chamar os outros de nazistas è estimular a violencia.

        Carlos Marighella

        09/09/2019 - 12h39

        Chamar os outros de incivilizados e estúpidos, como vc fez em comentários mais abaixo, tb é.

          Wellington

          09/09/2019 - 13h01

          Não.

          Carlos Marighella

          09/09/2019 - 16h37

          Então para de encher o saco feito uma criança mimada bolsominion.

        Paulo

        09/09/2019 - 13h54

        Chamar bolsonaristas de nazistas é ofensa ao Nazismo.
        Nem os nazistas defendiam a tortura abertamente , como Bolsonaro faz.

          Wellington

          09/09/2019 - 14h15

          É verdade, os brasileiros se tornaram naziastas e apoiadores da tortura no dia primeiro de janeiro 2019…continuem assim que tá dando certo.

          Paulo

          09/09/2019 - 14h53

          Esse não sou eu…

          Carlos Marighella

          09/09/2019 - 16h55

          Se a popularidade tá subindo = tá dando errado.

          Se a popularidade tá despencando = tá dando certo.

          Continuemos assim.

          Wellington

          09/09/2019 - 18h11

          Os eventuais votos que o Bolsonaro pode perder não vao para agremiação de lavadores de dinheiro.

          Carlos Marighella

          09/09/2019 - 21h23

          Uauu! Nossa, não digaaa?! Sério mesmo Marcio?? rs

          Vc descobriu a pólvora, não conte pra ninguém!

Sebastião Farias

08/09/2019 - 23h46

Num país como o nosso em que não se respeita a CF, as Leis e os direitos das pessoas; Onde a democracia, que é a essência do ato de cidadania e de soberania do povo (Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.); onde a justiça imparcial para todos, igualmente, não existe; onde muitos cristãos estão mais interessados em benzerem e defenderem a senzala, esquecendo que, os escravos e presos, é que são os seres humanos que precisam de misericórdia; onde a vaidade, a riqueza material e a soberba, oculpam o lugar de Deus
Aqui vai um lembrete para que todos apreciem e, antes que seja tarde, utilizem-no, como referência de fé, para aferirem, como se encontra o seu espírito cristão, na prática e também, para aprenderem que um bom cristão, que ama e respeita ao próximo, certamente, será um bom cidadão.
Oração de São Francisco e a cidadania brasileira:
“Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado
Compreender do que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado;
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna”

Sebastião Farias
Um brasileiro Nordestinamazônida

Renato

08/09/2019 - 17h36

só nao pode emergir a roubalheira protagonizada pelo PT !

    Jardel

    08/09/2019 - 19h58

    Claro… do PT não… heheheh… os outros tudo bem…

    Cara, esquece um pouco o PT e pergunte a si mesmo quem paga as contas do Queiroz, seu babaca.

    Quem ia lucrar com aquela cocaína no avião? O sargento mula? Ou a mula presidente?

    Edsant

    08/09/2019 - 22h12

    Deixa de ser imbecil.

    Edsant

    08/09/2019 - 22h14

    Deixa de ser imbecil. Vai estudar um pouco de História pra ver se consegue entender i que está acontecendo.

      Wellington

      09/09/2019 - 11h57

      Està aconteçendo que a esquerda porta de presidio perdeu as eleições e agora precisa se agarrar a qualquer coisa estupida e sem a menor importância para tentar ganhar espaço.

      A verdade é que a esquerda está completamente perdida, sem rumo.

    Carlos Marighella

    09/09/2019 - 12h02

    E como faz pra emergir roubalheira de um partido que não tá no poder?? Dá pra explicar?

      Justiceiro

      09/09/2019 - 16h46

      É isso, Marighela… Não deixar o PT voltar ao poder para não emergir a corrupção.

      tão fácil…

        Carlos Marighella

        09/09/2019 - 17h21

        kkkk bolsominions interpretam as perguntas erradamente de propósito quando não podem responde-las

        tão fácil…

Jus Ad Rem

08/09/2019 - 16h02

A impressão que se tem é que deixaram o Batoré de Maringá nu em praça pública e, a maioria das pessoas fingem não ver.
Vai passar incólume mesmo que esteja nu e envolto em merda.

Wellington

08/09/2019 - 14h41

Um banho de civilidade para os brasileiros, estão precisando e muito: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/conversas-lava-jato-nao-deviam-ser-publicadas-diz-antonio-di-pietro/

    Jus Ad Rem

    08/09/2019 - 17h32

    “Banho de civilidade” é ocultar a verdade?
    Por que a Globo e o Glenn Greenwald ganharam o Prêmio Esso de Jornalismo com uma parceria numa reportagem semelhante, obtida de forma ilegal?
    PORQUE A OBRIGAÇÃO DO JORNALISTA É INFORMAR A VERDADE.
    O jornalista só precisa confirmar se as informações são verdadeiras e se são DE INTERESSE PÚBLICO, para ter não só o direito, mas a OBRIGAÇÃO de publicar.
    Vá conversar com as moscas.

      Wellington

      09/09/2019 - 12h00

      Ou vocè nào leu ou vocè nào entendeu ou vocè nào quer se civilizar.

        Jardel

        09/09/2019 - 13h29

        Acho que quem não leu foi você…
        O cara fala em provas obtidas ilicitamente… isso é problema da polícia e da Justiça, não do jornalista.
        Ademais, ele diz que não vê nada de mais nas conversas entre Moro e DD. Ora, se para você o fato de poupar o FHC está correto, para mim não está. Isso tem nome, chama-se prevaricação.
        Indicar testemunhas à acusação também não está correto. Chama-se perseguição. Quantas testemunhas ele indicou à defesa? NENHUMA.

          Wellington

          09/09/2019 - 14h19

          Está tudo resumido na entrevista, mas é só para quem quer aprender, para quem não quer não posso fazer nada.

          Sergio Araujo

          09/09/2019 - 21h25

          É, não se pode fazer nada por vc

Carlos Marighella

08/09/2019 - 14h17

Cagômetro oficial do governo bozo.

Média de uma cagada a cada 2,9 dias.

Vejam todas as cagadas, dia a dia:

http://www.cagometro.com/?fbclid=IwAR1I4tTXFUIf0Du5yGPvIElS8CyinUDS6k-f7TiXt8ZUhFajqufFihOu2so

Paulo

08/09/2019 - 14h03

Concordo totalmente com as críticas a política econômica de Dilma a partir de 2014 mas Ciro faria diferente?
Duas frases pra você , uma de Ciro , outra de Tábata:
Quer esquerda? Vota no Boulos.
Ciro pensa como eu em relação à previdência.
O único partido que colocaria em prática essa política econômica citada no texto seria o PSOL e sabemos que o povo basileiro é atrasado demais para que o PSOL tenha uma mínima chance de vencer a eleição presidencial.
Ciro faz um enorme esforço para se mostrar ao centro do PT , acreditar que sua política econômica estaria a esquerda do PT é wishfull thinking.
Ciro tem outro problema , Flavio Dino , se ele e o PT lançarem chapas separadas Ciro não passa de 5%.
Dino tem mais resultados a mostrar como governador , é mais inteligente , mais ponderado e não tem vergonha de dizer que é de esquerda.

    Paulo

    08/09/2019 - 19h50

    Esse não sou eu…

carlos

08/09/2019 - 10h26

O nosso sistema político tal e qual o nosso sistema jurídico é a mesma coisa: de defecar e limpar o anus com canjica, ou seja deveriam estar todos condenados na cadeia.

Alan C

08/09/2019 - 00h59

Emergirá que os eleitores com o selo pato amarelo, aqueles do “a culpa não é minha, eu votei no aécio” (AÉCIOO!!! rs) politizados pelo William Bonner irão endeusar um 48º bandido de estimação como fizeram com “somos milhões de Cunhas”, japa da federal (com tornozeleira eletrônica), Gilmar Mendez defensor de tucano e tantos outros e vão votar num Dória Embratur da vida.

Esse gado não aprende…

Bolsona Flho de Deus

08/09/2019 - 00h04

desonestidade intelectual. Deveria mostrar a maravilhosa Alemanha que é hoje em função do dito caos semelhante que passou com o Führer

    Jardel

    08/09/2019 - 17h58

    hehehehe… é cada uma…
    Quer dizer o que? Precisamos passar por um regime nazista primeiro?
    Putz… que comédia! Só tem louco por aí…

Marcio

07/09/2019 - 22h38

Esquerda e democracia …? Por favor.

    Jardel

    09/09/2019 - 03h28

    Por acaso há ditadura no Uruguai? Há ditadura na Bolívia? São regimes DEMOCRÁTICOS de esquerda e estão sendo MUITO bem sucedidos.
    Vá se informar antes de vomitar preconceito e ignorância.

      Wellington

      09/09/2019 - 11h37

      REGIMES Democraticos…?

        Jardel

        09/09/2019 - 13h18

        Sim, democráticos. Com eleições diretas.
        E os números destes países estão muito melhores do que os números do Brasil.
        Crescimento do PIB, IDH etc.

      Carlos Marighella

      09/09/2019 - 12h06

      Portugal com o partido da Geringonça, considerado a pouco tempo um dos melhores lugares pra se viver no mundo e onde muitos bolsominions estão indo morar pra fugir do caos brasileiro e com um detalhe, indo atrás do assistencialismo que eles dizem ser contra por aqui.

      O bolsominion é um ser patético!

        Wellington

        09/09/2019 - 13h05

        Veja que aqui estamos no Brasil onde a “esquerda” comprava os votos do parlamento, assaltava os cofres públicos, lavava dinheiro e se corrompia para se reeleger…isso é democracia ?

        Concordo, você não passa de um bolsominion ou de uma mortadela vencida.

Paulo

07/09/2019 - 21h52

Se Moro aceitar ser vice de Dória revelará que nada entende de política, deixará de montar o cavalho que passará encilhado, se não houver fato novo, até 2022. Ele é a alternativa à direita. Dória não tem carisma e é só mais um tucano pretensioso, com o fator agravante de ser um milionário neoliberal (de araque, claro, como todo neoliberal). Se Bolsonaro for esperto, nomeia Moro para o STF, tão logo surja a vaga. Pra mim, Moro vacilará em abandonar o STF, pois não tem alternativa de sobrevivência econômica, salvo se aceitar ser professor ou parlamentar…

    NeoTupi

    08/09/2019 - 16h02

    Moro só tem uma escolha boa para ele atualmente tentar dar a volta por cima: conspirar na surdina contra Bolsonaro para derrubá-lo através da PF, e recuperar protagonismo no governo Mourão. As humilhações que ele está passando sem renunciar só tem uma explicação lógica: indica que ele provavelmente está montando seu dossiê secreto para soltar operações da PF (ou vazamento para a Globo) no momento político que resolver sair atirando. Bolsonaro já deve ter percebido, ao querer neutralizar isso, mexendo diretamente na PF e escolher o “comunista” para PGR, contanto que engavete. Resta saber qual dos dois sairá vivo politicamente desse duelo. Só tem lugar para um.

    Quanto ao STF, esqueça. Moro não consegue maioria no senado para ser aprovado, a não ser que dê um jeitinho da PF “melar” tudo quanto é investigação pesada em curso contra senadores de direita, seus familiares e amigos críticos, muito além de Flavio Bolsonaro e Queiroz, tipo Ciro Nogueira, Renan Calheiros, Fernando Bezerra Coelho, Anastasia e Aécio, etc. E teria que ser antes da sabatina no senado, senão ninguém confia em Moro. Mas aí o ex-juiz cairia em um esquema de corrupção política toma-lá-dá-cá maior do que qualquer outro sobre compra de votos parlamentares que conhecemos e dada a explicitude dos próprios atos não teria como passar despercebido. O risco de não dar certo é muito perto de 100%.

      Paulo

      08/09/2019 - 19h46

      Tenho dúvidas se ele não passa no Senado, inclusive para neutralizá-lo, para 2022 (além disso, o ônus político da reprovação será evidente). Mas, se for indicado e não passar, é o melhor dos cenários para sua candidatura, escorchado por Bolsonaro e pelos senadores…

      Wellington

      09/09/2019 - 17h37

      Moro não será candidato a nada em 2022, continuará como Ministro desse mesmo Governo, me parece bastante claro.

Clovis Teixeira

07/09/2019 - 19h52

O que emergirá do caos? Cinzas, cinzas, cinzas, somente cinzas!!!


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