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Vídeo: Freixo quer “união da esquerda” em torno de sua candidatura

A exigência, por parte de Freixo, de um consenso ou “união da esquerda” em torno de sua candidatura à prefeitura do Rio parece direcionada principalmente a setores de seu próprio partido, que não estariam satisfeitos com a aliança com o PT. Mas ele também deixa claro que o objetivo de sua candidatura é representar a […]

3 comentários
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A exigência, por parte de Freixo, de um consenso ou “união da esquerda” em torno de sua candidatura à prefeitura do Rio parece direcionada principalmente a setores de seu próprio partido, que não estariam satisfeitos com a aliança com o PT.

Mas ele também deixa claro que o objetivo de sua candidatura é representar a unidade de “todo o campo progressista”.

Trechos do post publicado no Poder 360, com o resumo da entrevista:

(…) O próprio partido de Freixo, o Psol, resiste a fazer aliança com outras siglas do campo da esquerda. Existe uma ala da legenda que é contrária à união com partidos como o PT. O deputado David Miranda (Psol-RJ), por exemplo, apresentou-se como pré-candidato à Prefeitura do Rio. O vereador Renato Cinco (Psol-RJ) também já manifestou ser opção.

No caso de Cinco, porém, o Poder360 apurou que a apresentação não se tratava exatamente de uma pretensão eleitoral, mas sim de demonstrar que há 1 segmento do partido que não está satisfeito com o eventual alinhamento a outras siglas da esquerda –sobretudo o PT, partido ao qual o próprio Psol foi crítico.

Mais pragmático, Marcelo Freixo disse que a legenda onde está precisa “estar preparada para essa disputa” pela Prefeitura e “entender esse papel” de combater o crescimento da extrema direita e estabelecer uma unidade, junto com todo o campo progressista.

“Se essa unidade for construída e meu nome for 1 consenso nessa disputa, ok. Se não for, dentro do Congresso Nacional eu tenho 1 papel importante. (…) Sair de Brasília, só se for com 1 projeto construído de unidade. Se não, não faz sentido”, disse.

O deputado afirmou que acha “muito assustador” haver uma ala do partido que não priorize a construção de uma frente ampla da esquerda diante da atual conjuntura política. “E aí pouco me importa se é uma ala minoritária –como é– ou se é uma ala majoritária”, disse.

“Nesse momento, você acha que o principal inimigo é 1 partido parecido com você, 1 partido que tem diferenças, é evidente, mas que está dentro de 1 mesmo campo… A gente não está diante de 1 governo qualquer. A gente está diante de 1 governo que defende tortura, que defende milícia, que defende ditaduras, que fala em desmonte das universidades, que promove uma economia que torna o Brasil cada vez mais desigual…”, disse.

Ele acrescentou:

“E, nesse momento, 1 setor do partido estar olhando para a guerra dentro da esquerda para saber quem é mais importante na esquerda, eu acho inaceitável, completamente inaceitável. Não dá para, nesse momento, ter imaturidade. Não dá para, nesse momento, fazer política partidária como se estivesse fazendo política juvenil. Se for para isso, o candidato não tem que ser eu.” (…)

***

Descrição e vídeo publicados no canal Poder 360 no Youtube:

O deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ) concedeu entrevista ao repórter do Poder360 Maurício Ferro em 5 de março de 2020.

Freixo afirmou que só será candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro em 2020 se houver 1 consenso entre todo o “campo progressista” em torno de sua candidatura. Criticou uma ala minoritária do próprio partido, o Psol, que resiste em aceitar fazer uma aliança com outras siglas para o pleito municipal. Comentou sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro e sobre a política econômica do ministro Paulo Guedes (Economia).

Leia mais na reportagem do Poder 360.

Eis os principais assuntos da entrevista:

00:40 – Adaptação em Brasília como deputado federal
04:00 – Família Bolsonaro e relação com milicianos
06:30 – Militarização dos grandes cargos da República
09:30 – Adriano da Nóbrega e caso Marielle
17:20 – Aumento da presença do Estado no Rio
20:30 – Participação da Prefeitura na Segurança
23:30 – Candidatura à Prefeitura do Rio
27:15 – Divergência sobre aliança dentro do PSOL
29:00 – Cenário para Prefeitura com muitos candidatos
32:15 – Saúde, com ênfase na atenção primária
34:00 – Chuvas como problema histórico
36:50 – Composição de 1 eventual secretariado
38:00 – Crítica à indicação de Eduardo Bolsonaro à Embaixada
43:30 – Análise da Economia comandada por Guedes
49:30 – Costume de conversar com empreendedores
53:00 – Perguntas e respostas

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Comentários

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Abdel Romenia

12/03/2020 - 21h39

O padrinho das milícias do Rio é candidato a prefeito ?

    Gilmar Tranquilão

    13/03/2020 - 06h14

    Sim guilherme, ele vai combater o miliciano que vc votou, animal. kkkkkk

Carlos Eduardo

12/03/2020 - 19h53

Ué? É só convencer a Martha Rocha a ser sua vice…


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