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Auxílio emergencial tira 5,6 milhões de crianças da miséria

Segundo levantamento de dados feito pelo Valor, o auxílio emergencial de R$ 600 distribuído pelo governo a partir de abril evitou que 5,6 milhões de crianças (zero a 13 anos) passassem para debaixo da linha de extrema pobreza no Brasil durante a pandemia. O levantamento é feito com base em dados do Instituto Brasileiro de […]

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Foto: Reuters.

Segundo levantamento de dados feito pelo Valor, o auxílio emergencial de R$ 600 distribuído pelo governo a partir de abril evitou que 5,6 milhões de crianças (zero a 13 anos) passassem para debaixo da linha de extrema pobreza no Brasil durante a pandemia.

O levantamento é feito com base em dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE.

Estima-se, pelos dados levantados, que 2,27 milhões de crianças estavam abaixo da linha de extrema pobreza em maio, ou seja, viviam com menos de US$ 1,90 de renda domiciliar per capita por dia — o cálculo soma todas as rendas da família, inclusive do auxílio, e divide pelo número de moradores.

Fonte: Ibre/FGV/IBGE. Gráfico: Valor Econômico.

Se retirado o auxílio emergencial da renda dessas famílias, o total de crianças abaixo da linha de extrema pobreza subiria para 7,9 milhões em maio, cálculo que já assume que essas famílias continuaram recebendo o benefício Bolsa Família. Nesse cenário, essa miséria monetária seria de 19,4% do total, em vez dos atuais 5,5% calculados com o auxílio.

O auxílio emergencial contribuiu para evitar o aumento da miséria não apenas entre crianças, mas da população em geral. Seus efeitos foram proporcionalmente maiores, porém, entre as famílias com crianças. Nos cálculos do Ibre/FGV, a parcela extremamente pobre da população total estaria em 13,3% sem o auxílio, em vez dos 4,2% estimados para maio.

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Comentários

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Henrique Martins

07/07/2020 - 19h08

Assisti agora estarrecido Bolsonaro fazendo propaganda da hidroxicloriquina na maior cara de pau.
Como diria o saudoso Raul Seixas e nós aqui sentados com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar.

Álvaro

07/07/2020 - 18h33

Gostei muito da declaração que o Mandetta deu agora a tarde. O homem tem perfil de estadista.
Mas como ele foi politicamente correto eu digo pra ele que o presidente pode errar ‘genocidamente’, mais que politicamente.

    Lipe

    07/07/2020 - 20h12

    O Bolsonaro tem sim pinta de estadista, do jeito rustico dele mas tem.

Luis Bergozza

07/07/2020 - 18h02

O auxílio aos bancos foi de 1 trilhão e 200 bilhões de reais.
Daria pagar um bolsa família com 13. salário por 40 anos.
Talvez para todas as famílias brasileiras.
O auxílio-emergencial é pequeno, poderiam tranquilamente pagarem 1.800 reais.

    Beleleu

    07/07/2020 - 18h14

    Porque nao 3.485,12 R$ em vèz de 1.800,00 R$ ?


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