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Manifestantes protestam nas lojas do Carrefour em diferentes capitais

Nesta sexta-feira, 20, dia da Consciência Negra, manifestantes protestaram nas lojas do Carrefour em diferentes capitais do Brasil após João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos e negro ter sido assassinado brutalmente por dois seguranças da rede de supermercados em Porto Alegre. Na capital paulista, pessoas chegaram a atear fogo na loja localizada no interior […]

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Nesta sexta-feira, 20, dia da Consciência Negra, manifestantes protestaram nas lojas do Carrefour em diferentes capitais do Brasil após João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos e negro ter sido assassinado brutalmente por dois seguranças da rede de supermercados em Porto Alegre.

Na capital paulista, pessoas chegaram a atear fogo na loja localizada no interior de um shopping na rua Pamplona em São Paulo. Já na Avenida Paulista, onde também tem uma loja do Carrefour, manifestantes da décima sétima marcha do Movimento Negro Unificado protestaram na unidade da rede.

Em Porto Alegre, no Carrefour da Plínio Brasil Milano, onde ocorreu o homicídio, pessoas negras manifestaram usando faixas com frases “parem de nos matar” e “o genocídio do povo negro não é um fatalidade e sim um projeto”. Horas depois a Brigada Militar foi chamada e reprimiu os manifestantes.

A revolta também chegou em Fortaleza onde um grupo de manifestantes se dirigiram até a unidade do Carrefour no bairro Dionísio Torres, área nobre da capital cearense, e gritavam “assassinos” e cobraram punição severa aos seguranças brancos que assassinaram João Alberto.

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Comentários

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Gilmar Tranquilão

22/11/2020 - 10h27

E o bozo tomou uma encoxada hetero no Amapá kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Thiago

22/11/2020 - 07h53

CARREFOUR OU CARREFURTO?

CPI do Roubo de Cargas investiga interceptação em lojas do Carrefour

E NÃO FOI SÓ CELULARES

Da Redação | 13/03/2002, 00h00

Agência Senado
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga o roubo de cargas aprovou a quebra do sigilo bancário da unidade dos supermercados Carrefour localizada no bairro da Torre, em Recife. A loja é acusada de ter colocado à venda, em 2000, 500 aparelhos celulares roubados, da marca Ericsson. Nesta quarta-feira (13), a CPMI ouviu o depoimento do diretor de assuntos corporativos do Grupo Carrefour, João Carlos de Figueiredo Neto. “Nós compramos carga roubada? Tudo leva a crer que sim”, admitiu ele.

Dois depoimentos surpresa levantaram a suspeita de que outras lojas do grupo também já receberam mercadorias roubadas. O diretor do Carrefour negou que a empresa tivesse conhecimento de outros casos, além do dos celulares. “O grupo refuta toda e qualquer suposição de envolvimento com cargas roubadas”, afirmou.

O motorista Sálvio Barbosa Vilar, que está preso por transportar cargas roubadas, afirmou que, em 1997, ajudou a entregar carregamento de cosméticos, eletrodomésticos e víveres roubados na loja de Recife, que receberia até seis cargas ilícitas por semana. Segundo ele, o próprio gerente da loja recebeu as cargas, divididas em três caminhões, e pagou, em dinheiro, cerca de R$ 2,7 milhões. Sálvio, que deu diversos detalhes sobre o esquema, também confessou ter entregue cargas roubadas no Carrefour de São José dos Campos (SP) em 1998.

– As cargas mais valiosas, como eletrodomésticos, iam para o Carrefour. Tanto que, em Recife, eles pagam 60% do valor da nota, quando o normal é 40% – disse o motorista.

Encapuzado, um negociante de cargas roubadas identificado apenas como Cleverson, afirmou ter entregue pelo menos cinco carregamentos de secos e molhados e mais de 200 celulares no pátio do Carrefour Sul de Brasília há cerca de dois ou três anos. Segundo ele, um homem que se dizia gerente da loja, chamado Ricardo (identificado pela CPI como Ricardo Rodrigues de Matos) recebia as mercadorias e pagava em dinheiro. As notas seriam recebidas em sacos de supermercado.

Em nome da empresa, o diretor do Carrefour se comprometeu a esclarecer as novas acusações. No caso dos celulares roubados, João Carlos disse que foi realizada auditoria interna e que dois gerentes de Recife, Cícero Amorim e Altair da Silva, foram demitidos por terem descumprido as normas de compras da empresa e adquirido os celulares sem autorização da matriz, “mas não por roubo de carga”. Os funcionários teriam comprado a mercadoria diretamente, quando as regras da empresa exigem procedimentos centralizados em São Paulo de cadastro de fornecedores e compra. Os celulares teriam sido adquiridos de revendedor autorizado Ericsson, com nota fiscal e a preços compatíveis com o mercado, de forma que a empresa, segundo o diretor, não teria como saber que se tratava de mercadoria roubada.

De acordo com o presidente da comissão, senador Romeu Tuma (PFL-SP), “é preciso esclarecer se o Carrefour é contumaz na interceptação”. Para ele, comprovadamente só há o caso dos celulares em Recife.

– Os outros fatos descritos nos depoimentos são quase que convincentes. Mas nós não vamos nos antecipar e dizer que as informações são corretas – afirmou.

Tuma anunciou que a comissão vai convidar representante da Ericsson para prestar esclarecimentos. Nesta quinta-feira, a CPI faz audiência pública em Recife para ouvir pessoas envolvidas com a intercepção dos celulares.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2002/03/13/cpi-do-roubo-de-cargas-investiga-interceptacao-em-lojas-do-carrefour

Kleiton

21/11/2020 - 18h45

O homen que morreu arrumou confusão dentro de uma loja, foi levado fora do shopping pelos seguranças, deu um soco em um dos dois e em seguida foi assassinado.

O que tem a ver o racismo com isso ?

Porque a mídia contou a história começando pelo final e logo de cara usou a cor da pele do sujeito para sim promover o racismo ?

Porque esse país tem tanta gente ridicula que não aprende com os erros ?

Castilho

21/11/2020 - 17h07

Quer respeito?? Primeiro se dê o respeito. Protestar tudo bem, é justo, mas o quebra-quebra q fizeram numa unidade do Carrefour foi inaceitável. É o tipo de situação q não contribui à causa.

Garrincha

21/11/2020 - 16h16

O racismo não tem nada a ver com o acontecido.

Há imagens do sujeito sendo acompanhado fora do estabelecimento quando ele mesmo agride e desfere um soco na cara de um dos seguranças…. o resto a gente já sabe o que aconteceu.

É um ato de violência como há milhares todos os dias no Brasil e que podem acabar em morte…racismo mesmo zero.

Gedeon

21/11/2020 - 15h47

Essas não são manifestações, não representam nada.


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