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Líder do Governo Bolsonaro pressionou Anvisa para aprovar vacina da Covaxin

O deputado federal e líder do Governo Bolsonaro, Ricardo Barros (PP-PR), é responsável por uma emenda que beneficiou diretamente na importação da vacina indiana Covaxin, imunizante que está sendo alvo da CPI da Pandemia. A comissão quer entender a motivação que fez o Palácio do Planalto conceder preferência por ela. O parlamentar é investigado por […]

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O deputado federal e líder do Governo Bolsonaro, Ricardo Barros (PP-PR), é responsável por uma emenda que beneficiou diretamente na importação da vacina indiana Covaxin, imunizante que está sendo alvo da CPI da Pandemia. A comissão quer entender a motivação que fez o Palácio do Planalto conceder preferência por ela.

O parlamentar é investigado por improbidade administrativa na sua gestão frente ao Ministério da Saúde no Governo Temer. Barros teria supostamente favorecido a Global Saúde, sócia da Precisa Medicamentos, empresa que atualmente vendeu a Covaxin ao Governo Bolsonaro.

A Medida Provisória (MP) assinada por Bolsonaro permite que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceda “autorização para a importação e distribuição de quaisquer vacinas”, insumos ou medicamentos sem registro no órgão desde que estejam aprovadas em outros países.

De acordo com O Globo, a emenda do líder do governo incluiu a Central Drugs Standard Control Organization (CDSCO), da Índia, entre os órgãos habilitados para conceder essa autorização. Na sessão de 29 de maio, o pepista pressionou publicamente no Plenário da Câmara agilidade da Anvisa para aprovar a Covaxin. 

“Muitos bilhões de reais foram disponibilizados para o combate à Covid, vacinas compradas, contratadas, ainda com poucas vacinas autorizadas pela ANVISA e, portanto, atrasando o nosso cronograma de vacinação. Mas o governo fez e assinou os contratos. Nós temos 500 milhões de doses de vacinas contratadas. E contratará mais, porque, como estamos vendo a programação de entrega de vacinas não pôde ser cumprida porque não houve liberação da Anvisa nem da Covaxin, nem da Sputnik, nem de outras vacinas que estão lá com pedido de uso emergencial”, disse.

Já em meados de fevereiro, Barros admitiu entrevista ao Estadão que iria pressionar politicamente o órgão e apresentar uma proposta na Câmara com o objetivo de “enquadrar” a Anvisa.

“Estou trabalhando. Eu opero com formação de maioria. O que eu apresentar para enquadrar a Anvisa passa aqui (na Câmara) feito um rojão”, avisou Barros. “Eu vou tomar providências, vou agir contra a falta de percepção da Anvisa sobre o momento de emergência que nós vivemos. O problema não está na Saúde, está na Anvisa. Nós vamos enquadrar”, assumiu.

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Comentários

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Bandoleiro

23/06/2021 - 12h19

Nem foi comprada essa vacina.

O que eu ainda nao entendì até hoje é porque até poucos anos atràs a imprensa nao sabia de nada do que acontecia em Brasilia…ninguem sabia de nada, ninguem via nada e ouvia nada, tudo corria na luz do sol e na maior tranquilidade mas nada sia de là, nem um piu….ta estranho nao tà ?


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