Em meio a um crescente impasse com os EUA e seus aliados na Europa, um dos altos funcionários do Kremlin revelou que existe a possibilidade de um confronto direto entre a Rússia e as forças da Otan.
Durante sua aparição na TV Rossiya-24, o vice-ministro das Relações Exteriores, Alexander Grushko, falou o seu posicionamento sobre a ameaça de um conflito direto com o bloco militar de 30 países do Atlântico Norte.
“Os riscos, sem dúvida, surgem. E, claro, estamos extremamente preocupados com um programa de fornecimento de armas [para a Ucrânia]”, explicou. “Tudo nesta situação é muito perigoso”.
Ele ainda diz que “não há garantias de que os incidentes não ocorrerão” e não há garantias de que eles “também não possam escalar em uma direção absolutamente desnecessária”.
Por outro lado, se os russos ouvirem “a Otan dizer que não tem planos ou intenções, ou pelo menos algum tipo de demonstração de racionalidade, isso mostra que ainda há pelo menos algum bom senso em suas ações” , disse ele.
Os recados foram dados após as forças armadas da Rússia terem lançado uma ofensiva contra a Ucrânia depois que o presidente Vladimir Putin ordenou a operação militar na quinta-feira passada.
Vale lembrar que Putin atendeu ao pedido dos líderes das recém-reconhecidas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk por assistência no que eles acreditavam ser um aumento acentuado na “agressão” de Kiev. O presidente russo insistiu que a ofensiva visa “desmilitarizar” e “desnazificar” o país.
Também vale recordar que há muito tempo o líder russo expressa suas preocupações com a expansão da Otan em direção as fronteiras com a Rússia e tem buscado obter garantias de segurança, pedindo também que os atuais membros desistam da atividade militar no território da Ucrânia e que outras demandas sejam atendidas.
Com informações da RT
Paulo
03/03/2022 - 09h16
Putin, carniceiro maldito! Morra!