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Bolsonaro volta a defender privatização da Petrobras

Na entrevista concedida ao SBT, Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender nesta quarta-feira, 16, a privatização da Petrobras. O inquilino do Planalto tenta, a todo custo, tirar a responsabilidade do seu governo sobre os aumentos astronômicos nos preços dos combustíveis. Na entrevista, Bolsonaro diz que a Petrobras “não colabora com nada”. Vale lembrar que o […]

11 comentários
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Na entrevista concedida ao SBT, Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender nesta quarta-feira, 16, a privatização da Petrobras. O inquilino do Planalto tenta, a todo custo, tirar a responsabilidade do seu governo sobre os aumentos astronômicos nos preços dos combustíveis.

Na entrevista, Bolsonaro diz que a Petrobras “não colabora com nada”. Vale lembrar que o seu governo mantém a Política de Paridade Internacional (PPI) que dolariza o preço dos derivados de petróleo. Apesar de ter o poder para cessar a PPI, que não tem força de lei, Bolsonaro alega que não pode fazer nada.

“Muita gente me critica, como se eu tivesse poderes sobre a Petrobrás, não tenho poderes sobre a Petrobrás. Para mim, é uma empresa que poderia ser privatizada hoje, ficaria livre deste problema. E a Petrobras se transformou na Petrobras Futebol Clube, onde o clubinho lá de dentro só pensa neles, jamais pensam no Brasil”, disse.

“Qualquer nova alta a gente vai, da nossa parte aqui, desencadear um processo para que esse reajuste não chegue na ponta da linha para o consumidor. É impagável o preço dos combustíveis no Brasil. E lamentavelmente a Petrobrás não colabora com nada”, prosseguiu.

Vale lembrar que na semana passada, a Petrobrás anunciou aumentos de 18,77% para o litro da gasolina e de 24,9% para o litro do diesel. O gás de cozinha (GLP) passou de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%. Os aumentos passaram a valer na última sexta-feira, 11.

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Paulo

19/03/2022 - 22h45

Almirante Nélson, você acertou, mais uma vez…Lamentavelmente…

Paulo

18/03/2022 - 22h51

Porco imundo! Ex-militar imundo!

Fanta

17/03/2022 - 09h18

O Presidente da República não é um administrador, quem administra é quem está de baixo dele que não por acaso se chamam “ministros”.

    Nelson

    18/03/2022 - 09h49

    Rá, rá, rá, rá!

    Como de costume, vale tudo para eximir Jair Bolsonaro de qualquer responsabilidade. Mas, ele não era o “Mito”, o superpoderoso que iria colocar tudo nos seus devidos lugares?

    A verdade é que a PPI foi imposta por uma decisão POLÍTICA do corrupto, golpista e entreguista MiShell Temer e, por uma decisão também POLÍTICA Bolsonaro poderia acabar com ela.

    Mas, como Bolsonaro também é entreguista, golpista e corrupto e foi eleito para terminar o serviço sujo, de desmantelamento e destruição do país iniciado por Temer, não vai tomar tal decisão.

    Além disso, há os dossiês – dele, dos filhos, da família inteira, que, caso o sistema quisesse, poderiam levar todos para a cadeia -, montados para mantê-lo em “rédea curta”. Então, Bolsonaro vai ficar bem quietinho, no canto dele, tomando só medidas a favor do grande capital e vivendo de evasivas para escapar a sua responsabilidade.

    Se ele quisesse bancar, verdadeiramente, o nacionalista, o patriota que diz ser e passasse a tomar medidas reais em favor do país e do povo, o sistema faria uso dos dossiês e, tal como o Lula, iria “fazer curso pra canário” durante um longo tempo.

    Simples assim.

Canastra

16/03/2022 - 18h57

O Brasil no ano de 2022 nao é autosuficiente no refino de petroleo, nao tem ferrovias como deveria ter, tem poucas estradas e feitas com a bunda, poucas industrias, nao tem esgotos em mais da metade das casas, o lixo urbano nao é reciclado, ecc…

Mas dizem por aì que quem ficou por quase 20 anos no governo fez maravilhas.

Kleiton

16/03/2022 - 18h53

O prejuizo do controle de preço da gasolina para agradae os brasileiros e nao perder votos està sendo pago até hoje e ainda serà por varios anos.

Willy

16/03/2022 - 18h48

Qualquer preço de qualquer produto no Brasil divido por 4 se obtem o preço que é pago em dolar ou euro no resto do mundo pelo mesmo…nenhuma novidade.

Basta pegar o preço de qualquer carro por exemplo, produzido no Brasil e dividir pelo cambio e terà o preço do que se paga la fora.

Nelson

16/03/2022 - 17h47

Vou repetir aqui algo que já disse para muitas pessoas. Colocado como síndico de um prédio pequeno, de uns 3 andares apenas, Bolsonaro não vai dar conta da tarefa, porque ele não é disso. Ele já mostrou, reiteradas vezes, que nada entende de administração de “porra nenhuma” e não tem queda alguma para a coisa.

Então, se você segue acreditando que Bolsonaro está governando bem o Brasil, abra os olhos. Quem está governando são seus auxiliares. Todos eles, entreguistas até a medula, querem cumprir o estabelecido no projeto imposto a partir do golpe de Estado de 2016 que é transformar nosso Brasil em mera colônia das megacorporações capitalistas mundiais, notadamente as dos EUA.

Nelson

16/03/2022 - 17h46

Se a PPI foi imposta por uma decisão POLÍTICA do golpista, corrupto e entreguista MiShell Temer, em benefício do Brasil e do povo brasileiro o governo do “Brasil acima de tudo”, que se diz patriota fervoroso, poderia, sem pestanejar, revogá-la e fazer com que precificação dos combustíveis voltasse ao que era antes de outubro de 2016, reduzindo em muito o preço.

Porém, como Jair Bolsonaro foi eleito para dar continuidade ao projeto de desmantelamento do país imposto por Temer a partir do golpe de Estado de 2016, ele não pode mexer na coisa. Imediatamente, ele seria advertido pelos donos do poder. Ele seria informado de que os dossiês, dele e de seus filhos, que os donos do poder montaram, preventivamente, passariam a ser usados, o que poderia levar toda a família para a cadeia.

Simples assim. Então, você que continua, inocente ou fanaticamente, a adorar Bolsonaro, a acreditar que ele é o “must”, o suprassumo, acorde, pois você está apoiando a destruição da tua casa, do teu país.

Nelson

16/03/2022 - 17h30

Em outubro de 2016, pouco tempo depois do golpe de Estado, MiShell Temer tomou a decisão, POLÍTICA, de Implantar a PPI na precificação dos combustíveis produzidos pela Petrobras.

Por causa do custo POLÍTICO, Temer não conseguiria privatizar a Petrobras tão rápido quanto desejava e como dele era exigido pelo centro do poder capitalista mundial, os Estados Unidos, planejador e organizador do golpe de Estado.

Então, a implantação da PPI tinha os seguintes objetivos:
1 – Abrir o “Mercado” de importação de combustíveis para petroleiras privadas estrangeiras lucrarem bastante com essa operação. Petroleiras que, no final de 2017, seriam agraciadas com mais um presentaço, a MP do Trilhão.
2 – Garantir lucros cada vez mais suculentos para os acionistas privados. A grande maioria desses acionistas é feita de estrangeiros.
3- Ir, mais e mais, afastando a empresa de sua função social enquanto empresa pública, ao mesmo tempo em que iriam acostumando, digamos assim, o povo brasileiro com a imensa farsa representada pelas chamadas “práticas de mercado”. “Práticas” essas que, invariavelmente, beneficiam apenas ao todo da pirâmide.

Nelson

16/03/2022 - 17h28

Uau! Quer dizer que o “Mito” é mortal?
Ele não tem todos os poderes como garantem os bolsonaristas?

Pelo que temos visto na última meia década, pelo menos, Bolsonaro seria um ser onipresente, onisciente e onipotente. Ou seja, estaria acima de tudo. Quer dizer que o “Deus” Mercado é mais poderoso que ele?

Por Mercado, leia-se os donos do poder, milionários e bilionários, pois, ao contrário do que muita gente passou a assimilar como a grande verdade, o Mercado não é um ser invisível que, com sua mão também invisível, a cada um vai prover conforme seu mérito.

Ainda que a insistente e exaustiva propaganda ideológica dos liberais, neoliberais, capitalistas e quetais tente nos convencer do contrário, o poder que o Mercado impõe aos povos é oriundo, sim, de decisões políticas impostas pelos mais poderosos economicamente, pelos que habitam o topo da pirâmide social, em benefício apenas deles.

Os custos de tudo são, sempre, impostos à esmagadora maioria da população (98% ou 99%) que não participa da festa das bolsas de valores e sua farra de dividendos.


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