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Deyvid Bacelar (FUP) se pronuncia sobre a quarta troca da presidência da Petrobras

Nesta terça-feira, 24, o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, criticou duramente a quarta troca da presidência da Petrobrás promovida pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). Segundo o líder da FUP, a troca é mais um ataque da atual gestão federal contra a petrolífera e disse que Bolsonaro faz um movimento desesperado […]

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Foto: Divulgação

Nesta terça-feira, 24, o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, criticou duramente a quarta troca da presidência da Petrobrás promovida pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o líder da FUP, a troca é mais um ataque da atual gestão federal contra a petrolífera e disse que Bolsonaro faz um movimento desesperado para conter a crise dos combustíveis, causada pelo próprio Palácio do Planalto.

“Mais um ataque de Bolsonaro à maior empresa do País. Mais um movimento eleitoreiro e desesperado do presidente da República para tentar se descolar da escalada de reajustes dos combustíveis, como se ele não tivesse responsabilidade pela política de preço dos combustíveis, pela inflação galopante que penaliza o trabalhador brasileiro e o crescimento do Brasil”.

Vale lembrar que até ontem, José Mauro Ferreira Coelho, presidia a estatal por apenas 40 dias. Ele foi nomeado no início de abril para substituir o general Silva e Luna. Porém, o governo já indicou outro nome para ficar no lugar de Coelho, trata-se do economista Caio Mário Paes de Andrade, braço direito de Paulo Guedes.

“Caio Mário Paes de Andrade é mais um nome indicado em tempo recorde, para blindar Bolsonaro. O atual secretário do ministério de Paulo Guedes foi escolhido mesmo sob suspeita de não cumprir requisitos impostos pela Lei de Responsabilidade das Estatais para assumir o comando da Petrobrás”, explica Bacelar.

“O fato é que Bolsonaro não muda ou abandona a política de preço de paridade de importação, o PPI, porque não quer. O PPI não é lei; é decisão do Executivo. A questão central é que o governo não quer briga com o mercado, com os acionistas privados, que, com o atual modelo, têm a garantia de dividendos espetaculares”, prossegue.

“O foco da gestão da Petrobrás, no atual governo, é geração de caixa, resultante da venda dos combustíveis a valores de PPI, altos lucros e dividendos para acionistas, numa política de transferência de riqueza dos mais pobres para os mais ricos, um verdadeiro Robin Hood às avessas”, completa.

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