Na noite deste domingo, 7, o candidato a governador de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que é contra a proposta de privatizar a Companhia de Saneamento Básico do estado (Sabesp), mas que é favorável a privatização da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais (Ceagesp).
Durante o debate na Band, o petista disse que privatização e estatização “não é uma questão dogmática”. Ele responsabilizou o fracasso do plano de privatização aos constantes conflitos políticos entre Jair Bolsonaro e o ex-governador João Dória.
“Tem empresas que podem e devem ser privatizadas. Eu mesmo, quando prefeito de São Paulo, defendi a privatização da Ceagesp, por exemplo, que estava estabelecido no plano de privatização e, em virtude da briga do Doria e do Bolsonaro, acabou não sendo realizada”, disse o candidato do PT.
“Seria um grande ganho para São Paulo, inclusive, mudar a Ceagesp de lugar, levar os empregos da Ceagesp para Perus, e abrir a Vila Leopoldina para um bairro conectado com a revolução tecnológica que está em curso”, completou.
Nelson
10/08/2022 - 23h06
Prestes a completar 94 anos de idade, o linguista e filósofo estadunidense, Noam Chomsky, já foi eleito várias vezes o intelectual vivo mais influente do planeta. Ele é, também, se não o mais, um dos mais bem informados intelectuais.
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Em entrevista concedida há poucos meses, Chomsky nos trazia números gigantescos a explicitarem, contundentemente, que as privatizações não trazem qualquer benefício à esmagadora maioria do povo.
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A verdade é que somente um contingente ínfimo, que nem perto de 0,5% da população chega é que ganhou, ganha e vai continuar ganhando com as privatizações. “Coincidentemente”, ganham apenas aqueles que já são ricos, milionários ou bilionários.
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Conforme Chomsky, nos últimos 40 e tantos anos nada menos de US$ 70.000.000.000.000 (resolvi escrever assim para que o leitor possa ter uma dimensão do tamanho do valor) em patrimônio e riquezas pertencentes a inúmeros povos pelo mundo afora foram retirados das mãos desses povos e transferidos para o controle de grupos privados.
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Um outro parâmetro também nos dá uma ideia do tamanho desse valor. Os US$ 70 bilhões são equivalentes a nada menos de 50 anos de PIB do Brasil, um país que tem uma das maiores economias do planeta
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Também há 40 e tantos anos os países ricos, notadamente por meio do duo FMI/Banco Mundial, passaram a impor as políticas neoliberais por quase todo o mundo, o “Estado mínimo”, sendo as privatizações as medidas principais. Para o bem de seus povos, alguns governos, como o da China e da Coreia do Sul, não caíram nesse conto de sereia, se recusando a adotar tais políticas.
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Isto mesmo. Por meio das privatizações, grandes grupos privados surrupiaram, pilharam, rapinaram, uma montoeira de povos pelo mundo afora. Bem, lembras da espessa propaganda a favor das privatizações? Propaganda que nos prometia que passaríamos a viver em um quase-paraíso se tudo entregássemos às supostas maiores competência e eficiência da empresa privada.
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Os liberais e neoliberais, todos eles supostamente democratas empedernidos, mas, cujo amor pela democracia não resiste a sua paixão pelo capitalismo sem peias, daí que não hesitem em apoiar ditaduras, se mancomunaram no roubo das riquezas pertencentes aos povos.
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Diante de número tão impactante, a tendência é de que você conclua que todos os cidadãos e cidadãs desse nosso mundão, sem exceção, passaram a desfrutar do básico para viverem uma vida digna: saúde pública de qualidade, educação pública de qualidade, saneamento, moradia digna, empregos em profusão.
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Tudo o que o Estado viesse a arrecadar com as privatizações iria ser transformado em benesses sem fim para o povo, diziam os privatistas, enfaticamente. Mentira deslavada. O tempo passou e não entregaram o que prometeram. Pelo contrário, seguiram tirando, tirando e tirando, cada vez mais dos povos que aceitaram a imposição do “Estado mínimo”.
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A privatização foi, possivelmente, a principal responsável pelo aumento brutal da concentração de renda no planeta. Em 2014, chegou o momento em que o 1% mais rico do planeta passou a desfrutar de uma quantidade de riqueza maior que a dos restantes 99%. Algo impensável, insustentável, absurdo, ignominioso.
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Então, eu digo que o senhor Haddad está totalmente equivocado. Não há privatização que traga benefícios ao conjunto da população. O candidato do PT deveria saber disso e deixar de vir expressar sua conformidade com as privatizações.
Paulo
08/08/2022 - 20h04
Nessa eu concordo com o Andrade. Revitalizem a Vila Leopoldina que está degradada! Transfiram e privatizem a CEAGESP! Agora, entregar água, luz, gás, petróleo, energia aos empresários NÃO!
Ronei
08/08/2022 - 17h30
Esse equinoide não sabe nem se o nome dele é Luis Inácio ou Fernando e quer ser Governador de que ?
Kleiton
08/08/2022 - 16h19
Haddad é Lula, Lula é Haddad….kkkkkk
Um sujeito (completamente retardado) que se presta a entregar a própria cara para outra pessoa tem problemas claros de personalidade, aínda não se encontrou e precisa claramente de uma ajuda psicológica e por tanto não pode ser levado a sério para nada.