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Câmara aprova punição contra institutos de pesquisas

Câmara aprova urgência de projeto que pune institutos de pesquisas eleitorais cujos resultados destoem das urnas eletrônicas. Com a aprovação da urgência, o projeto, que também proíbe a divulgação de pesquisas a 5 dias das eleições, pode ser votado a qualquer momento.

3 comentários
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Imagem: Agência Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou, por 295 votos favoráveis e 120 votos contrários, o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 96/11, do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), que amplia multas a institutos de pesquisa e altera o conceito de pesquisa fraudulenta.

A urgência permite que a proposta seja incluída na Ordem do Dia do Plenário, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiantou que será votada uma outra proposta sobre regulamentação das pesquisas eleitorais e que esse novo texto será alvo de uma ampla rodada de negociações com os líderes de todos os partidos.

“Nós estamos votando o requerimento de urgência do projeto mais antigo [sobre o tema] sem lidar com o mérito. Nós fizemos um compromisso com os líderes da base hoje de que vamos sentar para dialogar sobre o texto de mérito deste projeto e, depois do texto resolvido, ele vem ao Plenário quando tiver um mínimo de acordo possível”, explicou.

Lira disse ainda que vai negociar o texto com o Senado. “Não haverá açodamento, mas tem que haver um start com relação à disposição de trazer esse assunto com a urgência que ele requer, dado o histórico das últimas três ou quatro eleições”, declarou.

O deputado Paulo Eduardo Martins (PL-PR) defendeu que a Câmara aprove uma proposta que estabeleça “regras razoáveis” e que não seja “restritivo”.

Já o deputado Zé Neto (PT-BA) é contra a votação do requerimento. Ele defende a discussão do tema como parte de uma reforma eleitoral que deverá ser feita.

O deputado Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que o partido vai apresentar um novo projeto sobre o tema no decorrer desta semana e pediu que o texto seja apensado ao Projeto de Lei 96/11.

Autor do projeto, o deputado Rubens Bueno afirmou que a proposta foi aprovada há muitos anos na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ), é alvo de muita discussão e não é um texto a ser votado entre as disputas eleitorais.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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Comentários

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Galinzé

19/10/2022 - 12h33

A soluçào é simples…15 dias antes do dia da eleiçào nao se divulga mais nada e a palhaçada acaba antes de começar..

Querlon

19/10/2022 - 09h46

Hà claramente todo um aparato atras da candidatura do Lula, juridico/ideologico e economico.

Todo mundo sabe que o Canastrao gosta de poder e dinheiro por tanto serà obrigado a fazer chegar dinheiro publico onde deve chegar para poder ficar em Brasilia.

E os eternos tontos dos brasileiros…??

Paulo

18/10/2022 - 19h38

A razão da pressa é botar pressão nos tais institutos para que, de imediato, freiem o ímpeto lulista aparente…Ou seja, atemorizá-los diante da perspectiva de novos erros crassos no 2° turno…


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