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Lula diz que negou GLO no DF para “não virar a rainha da Inglaterra”

Ainda na entrevista a GloboNews, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) explicou por que desautorizou uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) contra os terroristas bolsonaristas após as invasões ao Congresso, ao Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 8, em Brasília (DF). “Quando fizeram GLO no […]

11 comentários
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Imagem: Reuters

Ainda na entrevista a GloboNews, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) explicou por que desautorizou uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) contra os terroristas bolsonaristas após as invasões ao Congresso, ao Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 8, em Brasília (DF).

“Quando fizeram GLO no Rio de Janeiro, o Pezão, que era governador, virou rainha da Inglaterra. Eu tinha acabado de ser eleito presidente da República. […] O importante é que eu fui eleito presidente da República desse país. E eu não ia abrir mão de cumprir com as minhas funções e exercer o poder na sua plenitude”, explicou.

Militares serão punidos

Ainda nessa entrevista a jornalista Natuza Nery, Lula disse que militares que participaram dos atos golpistas no último dia 8, em Brasília (DF), juntamente com terroristas bolsonaristas, serão punidos.

“Todos que participaram do ato golpista serão punidos. Não importa a patente, não importa a força que ele participe. Terão que ser afastados das suas funções e vão responder perante a lei”, afirmou o presidente em entrevista à jornalista Natura Nery.

Ainda durante a entrevista, Lula reforçou a necessidade de “não politizar as Forças Armadas”. “O soldado, o coronel, o sargento, o tenente, o general, ele tem direito de voto, ele tem direito de escolher quem ele quiser para votar. Agora, como ele é um cargo de carreira, ele defende o estado brasileiro. Ele não é Exército do Lula, ele não é do Bolsonaro, não foi do Collor, não foi do Fernando Henrique Cardoso”, lembrou.

Por fim, Lula admitiu que houve um “erro” dos serviços de inteligência do Governo Federal e revelou que não foi avisado sobre as mobilizações golpistas. 

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Comentários

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Edu

19/01/2023 - 20h23

Vamos Miguel!!! Desinfeta o blog . Uma cambada de escrotos de direita sujam o lugar. São pagos pra isso, milícia digital.

Uganga

19/01/2023 - 19h06

Queria saber como o Brasil consegue apresentar um elemento imundo como este, com problemas de alcoolismo, cleptomania, analfabetismo, sem um minimo de cultura, de civilizaçào, que nao é exemplo de nada nem para os filhos dele no ano de 2023 para a Presidencia da Republica…sao retardados os brasileiros ?

Lanterna dos Desesperados

19/01/2023 - 18h35

Gosmentos, pegajosos e asquerosos, os bolsoverminions são antes de tudo, isso e mais, podres, e além, nada, nada, nada menos que isso, até que terminem a nojenta jornada esparradamente esmagados ou arrastados por esgotos fétidos por aí, mundo a fundo, alcançados por privadas vias que os destinam a putrefação contínua e a decomposição larvar de almas nojentas de sujas.

Galinzé

19/01/2023 - 17h50

Ainda està nessa ladainha o lavador de cuecas sujas dos pedreiros da Odebrechet ?

Marcosomag

19/01/2023 - 15h54

Existe moderador de comentários? Um “bolsominion” espalha “fake news” e mostra seu complexo de vira-latas ao atacar o povo brasileiro. Mal sabe, o imbecil, que terrorista no seu querido EUA vai para a cadeira elétrica. O outro bobalhão quer renúncia fiscal do governo no ano em que ele precisa arrumar a casa, depois de quatro anos de descalabro bolsonarista.Lula vai muito bem. Está fazendo a “limpeza”necessária dos golpistas da administração federal. Revogou o entulho contra ambiental de Bozo. Promulgou o novo piso salarial dos professores. Haddad e Marina colocaram o Brasil como prioridade na agenda de Davos. Muito diferente de Jair Bolsonaro, que era ignorado até pelos garçons. Presidente, continue nesse bom caminho.

Zulu

19/01/2023 - 14h01

Lula diz que Dirceu e Palocci não sabe quem são, nunca viu e nem ouviu falar…Kkkkkkkkkkkk

Quem leva a sério um sujeito imundo dese ?

Quem leva a sério o Brasil e os brasileiros ?

Mandrake

19/01/2023 - 13h01

E o “pobi” que vai pagar imposto de renda este ano ? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Bandoleiro

19/01/2023 - 11h32

Alguem assistiu ao espetaculo de asneiras do Haddad em Davos dizendo que no Brasil é sugerido nao comprar de “empresas de direita” (sabe se al o que significa na cabeça deste mongoloide…) e ele mesmo nao compra das mesmas…?

E a outra idiota dizendo que tem 120 milhoes de pessoas passando fome no Brasil…?

Essa gente é normal ?

Alexandre Neres

19/01/2023 - 11h03

Hoje na Folha o ínclito jurista Conrado Hubner Mendes tratou com o brilhantismo costumeiro a respeito da questão militar. Peço licença para republicar:

Os mal-armados
Não reformar a instituição mais covarde do Estado será uma forma de anistia
Conrado Hübner Mendes

Professor de direito constitucional da USP é doutor em direito e ciência política e membro do observatório Pesquisa, Ciência e Liberdade – SBPC

Há pouca dúvida de que militares da ativa e da reserva cometeram crimes e infrações legais no dia 8 de janeiro de 2023. E no dia 7 de setembro de 2022. E na gestão da pandemia. E na gestão da Amazônia e de terras indígenas. E nas motociatas. E nos comícios. E nos quatro anos de governo Bolsonaro. Nem se fale dos crimes contra a humanidade do passado.

Na intentona de 8 de janeiro, depois de semanas protegendo e instigando, em território militar, acampamentos que pedi amo fim da democracia, militares teriam impedido a polícia de realizar prisões em flagrante de pessoas que depredaram a Esplanada. Permitiram detenções só no dia seguinte, quando muitos já teriam escapado.

Lula tem dado alguns sinais de que está disposto a escancarar a ameaça militar no Brasil. E assim desencadear algum processo de mudança. Diante desses gestos, textos jornalísticos não hesitaram em dizer que “generais se irritam”” ou “Lula queima pontes”com militares.

Não são descrições neutras de fatos. Carregam suposições normativas escondidas. Segundo essas suposições, um presidente da República deve tratar militares como bichos de pelúcia. Deve se esforçar para “construir pontes” e se atentar para a irritabilidade de generais. Essas suposições, claro, vão de encontro ao lugar que a Constituição lhes atribuiu. A escolha das palavras e das metáforas diz muito sobre a naturalização de ator político ilegítimo.

As Forças Armadas não são Poder de Estado. Executivo, Legislativo e Judiciário são Poderes independentes. O Ministério Público, 0 Banco Central e as agências reguladores são instituições autônomas. As Forças Armadas, não. Nem independentes, nem autônomas. Têm atribuição institucional delimitada. Devem formular e executar política pública subordinada a autoridades democráticas. Fora desse terreno, sua presença se torna espúria.

A sociologia política chama de “institucionalização dissonante” 0 descompasso entre imagens conflitantes que uma sociedade faz de si mesmo e seu reflexo nas instituições. A dissonância entre a realidade e a auto imagem e status constitucional das Forças Armadas brasileiras é exemplo gritante desse fenômeno. Formalmente e retoricamente, são uma coisa. Informalmente, são outra.

Vendem-se como instituição marcada pela obediência, hierarquia, disciplina, decência ética e neutralidade política. Entregam desobediência, insubordinação, delinquência, obscenidade, sectarismo e fisiologismo.

E ainda alimentam, em fraude hermenêutica dolosa do artigo 142 da Constituição, a noção de “poder moderador”,” relíquia do constitucionalismo imperial. Naquele modelo peculiar de separação de poderes, a instituição do imperador pairava acima dos outros poderes. Podia interferir se os mal-com-porta dos precisassem de tutela.

Como escreveu Edson Rossi, as Forças Armadas não só mataram mais patriotas que estrangeiros em sua história, como gastam, hoje, na folha de pagamentos, mais que saúde e educação juntas. E ainda têm mais de 1.600 agentes recebendo acima de R$ 100 mil.

Mal-armados de integridade institucional, mal arma dos de vocação democrática, mal armados de argumentos, mal armados de história digna de respeito, ainda exibiram uma apoteose de incompetência técnica nos cargos do governo Bolsonaro. Negacionistas pandêmicos e climáticos, cínicos sobre soberania nacional, liberaram a Amazônia para 0 crime organizado e retiraram dos hospitais de Manaus 0 oxigênio. Por exemplo.

Militares aplicaram golpe, implantaram ditadura, torturaram mulheres nuas na frente dos filhos. Anistiados, dizem-se injustiça dos pela falta de reconhecimento do serviço que te riam prestado. Não bastasse, continuam a conspirar E a tuitar para intimidar juízes.

O país poderia discutir quais Forças Armadas precisa ter Se uma que conspira contra a democracia e violenta cidadãos a pretexto de combater inimigos internos; se uma que se sente livre para invocar competências constitucionais que não tem; se uma que ensina em suas escolas que a tortura foi meio legítimo de combater 0 “comunismo” ou uma que serve ã defesa da liberdade e da cidadania.

Punir militares individualmente envolvidos no atentado de 8 de janeiro seria passo importante. Sem anistia. Mas não reformar as Forças Armadas e as relações civil militares é outra forma de anistia. E mais grave.

Abriu-se rara oportunidade de trazer a instituição mais covarde do Estado brasileiro para a democracia. Se não agora, quando?

Paulo

19/01/2023 - 09h07

Eu queria ponderar aqui uma coisa: como é que um bando de energúmenos (inocentes úteis do bolsonarismo) queria dar um golpe ocupando as sedes dos 3 Poderes? É óbvio que a remoção se daria mais cedo ou mais tarde. Os bobalhões não tinham logística nem armas para permanecerem ali por muito mais tempo de que permaneceram. Queriam o quê? Provocar um golpe militar para removê-los dos prédios ocupados? Ou seja, uma atitude de desrespeito escancarado à lei, por parte de quem tem precisamente o dever de respeitá-la, em reação à outra atitude desrespeitosa; uma ilegalidade para corrigir outra? Como justificar um golpe por esse prisma? Não faz sentido…

WWagner Indigo

19/01/2023 - 08h58

Mas pode virar uma Princesa , caso adie por mais 50 anos um entulho secular.
Rainha ou Princesa ? Eis a questão , pois o problema esta bem ai ,e nada vai
adiantar empurra – lo sob o lençol . Continuaram tutelando e,chantageando .
Dino foi afrontado pelo Comandante ,mas é um subalterno e quem deveria cha-
mar o indiciplinado às falas . era o seu superior , Lula , que nada fez e pelo jeito
não fará .
Aliás , a Globo também quer sua parte no cabresto , e puxa uma das rédeas
para seu lado , exigindo obediência econômica ao Presidente , em consonância
com Haddad o ” penteado” , que já está de braços com o FMI .
Pelo andar desta ” bagaça” , o primeiro Financiamento , será para revitalizar o se-
tor de tecelagem , e premiará uma Confecção de ” PASSA – PANOS ” !!!


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