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Republicanos no governo Lula eleva expectativa de aliados de Tarcísio para Porto de Santos

A mudança de liderança no Ministério de Portos e Aeroportos, que passará das mãos de Márcio França, do PSB, para as de Sílvio Costa Filho, deputado federal pelo Republicanos de Pernambuco, gerou otimismo entre os aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Embora Tarcísio tenha construído sua carreira política sob a tutela do […]

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Imagem: Isadora de Leão Moreira/ Governo do Estado de São Paulo

A mudança de liderança no Ministério de Portos e Aeroportos, que passará das mãos de Márcio França, do PSB, para as de Sílvio Costa Filho, deputado federal pelo Republicanos de Pernambuco, gerou otimismo entre os aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Embora Tarcísio tenha construído sua carreira política sob a tutela do ex-presidente Jair Bolsonaro, o círculo de apoiadores do governador está esperançoso de que essa troca de liderança possa ampliar o canal de comunicação com o Ministério, especialmente em relação a questões relacionadas à administração do Porto de Santos.

Tanto entre os apoiadores de Tarcísio quanto entre os aliados de Lula, a avaliação é de que Márcio França causava tensões desnecessárias, visto que era um rival regional de Tarcísio. Os colaboradores do governador de São Paulo não descartam a possibilidade de sua indicação para a próxima presidência da Autoridade Portuária, cargo que atualmente está sob a responsabilidade de Anderson Pomini, um aliado próximo de França.

Recentemente, o atual ministro utilizou suas redes sociais para comentar sua saída do governo e indicar a abertura de espaço na administração petista para os aliados do governador paulista.

Entretanto, os aliados de Tarcísio não têm expectativas de reverter decisões relacionadas a assuntos em que consideram o governo federal inflexível, como a privatização do porto e a construção da ligação seca entre Santos e Guarujá com financiamento público.

Durante seu mandato como ministro da Infraestrutura, Tarcísio incluiu essa obra, com um custo estimado de R$ 5,4 bilhões, como uma contrapartida a ser cumprida pela empresa que assumisse a operação do porto. No ponto de vista de Lula, essa solução resultaria em pedágios elevados para os motoristas.

O túnel de 860 metros de extensão será construído sob o estuário do porto e foi incluído no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com financiamento proveniente de recursos públicos. A gestão de França propunha que parte do valor do projeto fosse custeada com os R$ 2,5 bilhões disponíveis nos cofres da Autoridade Portuária.

O futuro ministro, Costa Filho, já assegurou a Lula que seguirá a orientação do governo federal em relação aos assuntos pertinentes à pasta. Os colaboradores de Tarcísio afirmam que, embora seja um partidário de Lula, o parlamentar pode atender aos pedidos do governador devido à filiação partidária em comum. Além disso, comemoraram a decisão do Republicanos de afastá-lo da direção partidária e manter uma postura de independência em relação ao Planalto.

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