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Brasil vai apoiar na ONU resolução que impede envio de armas para Israel

Em uma significativa mudança de direção na política externa brasileira, o Brasil, agora membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, planeja alterar seu posicionamento em relação às resoluções sobre a Palestina, distanciando-se das políticas adotadas anteriormente por Jair Bolsonaro. De acordo com informações divulgadas pelo […]

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AGÊNCIA BRASIL

Em uma significativa mudança de direção na política externa brasileira, o Brasil, agora membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, planeja alterar seu posicionamento em relação às resoluções sobre a Palestina, distanciando-se das políticas adotadas anteriormente por Jair Bolsonaro.

De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Jamil Chade para o UOL, o Brasil irá apoiar um novo texto que condena Israel, marcando uma nova abordagem nas relações internacionais do país.

As votações, programadas para esta sexta-feira, 5, em Genebra, abrangem quatro resoluções relacionadas à situação entre Israel e Palestina.

Três dessas resoluções, apresentadas anualmente, tratam da ocupação israelense, do direito dos palestinos à autodeterminação e da situação em Golã.

A grande novidade fica por conta de uma resolução inédita que insta os países a cessarem o fornecimento de armas para Israel.

Esta nova resolução critica “o uso de armas explosivas com efeitos de área ampla por Israel”, denuncia o emprego da fome como arma de guerra e exige que Israel “cumpra sua responsabilidade legal de evitar o genocídio”. O texto foi introduzido pelo Paquistão em nome de 55 nações integrantes da Organização de Cooperação Islâmica.

Além disso, a proposta solicita que os países interrompam a venda, transferência e desvio de armas, munições e outros materiais militares para Israel.

Também pede restrições à exportação de bens e tecnologias de vigilância e armas menos letais, incluindo itens de “uso duplo”, em situações onde haja suspeita de que possam ser utilizados para violar ou abusar dos direitos humanos.

Este apelo reforça a decisão da Corte Internacional de Justiça de 26 de janeiro de 2024, que apontou um risco plausível de genocídio em Gaza.

A aprovação dessas resoluções poderá intensificar as pressões sobre o governo de Benjamin Netanyahu, que enfrenta acusações de genocídio contra o povo palestino.

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