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Em tertúlia com empresários, Aécio assegura que não se preocupará com o povo

Essa matéria da Monica Bergamo sobre a reunião de Aécio com empresários, somada à informação de que o tucano pretende rever o modelo de exploração de petróleo, não deixa dúvidas de que lado está o PSDB. Não é, definitivamente, ao lado do povo brasileiro. Essas informações são importantes, inclusive, para a gente entender porque o […]

9 comentários
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Essa matéria da Monica Bergamo sobre a reunião de Aécio com empresários, somada à informação de que o tucano pretende rever o modelo de exploração de petróleo, não deixa dúvidas de que lado está o PSDB. Não é, definitivamente, ao lado do povo brasileiro.

Essas informações são importantes, inclusive, para a gente entender porque o PT se aliou ao PMDB para governar e porque Lula passou a aceitar até mesmo apoios de gente como Maluf quando o objetivo era derrotar o PSDB.

Não existe nada mais tão radicalmente antipovo e ao mesmo tempo nada tão reacionário, cafona, subdesenvolvimentista, colonizado, do que as frases proferidas por Aécio Neves nesta reunião com empresários, na qual ele afirma que tomará medidas “impopulares” e que não se preocupará sequer em passar quatro anos como um presidente impopular.

Como que saído de um romance de Garcia Marques, Aécio assumiu de vez o papel de um caudilho provinciano, direitista, mau.

Isso é estarrecedor. Um candidato que despreza tão profundamente o povo que, antes mesmo de se eleger, faz questão de dizer que não se preocupará com a opinião dele.

Neste ano de 2014, estamos a enfrentar não apenas o fantasma da ditadura, que voltou a nos assombrar através de manifestações oleosas para relativizar o arbítrio.

Estamos enfrentando também, e sobretudo, o monstro do neoliberalismo antipovo, que é muito mais perigoso porque não pertence ao passado. É um monstro do presente com a intenção de devorar o nosso futuro.

Trechos:

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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O Cafezinho

03/04/2014 - 04h07

Correção: assegura que não

Mauro Schaumloeffel

03/04/2014 - 00h26

E voltaremos aos anos 90, caso eleito….

Gisele Vieira

02/04/2014 - 22h32

E nem uma palavra dele, dos seus pares ou da mídia nacional, sobre os 98000 servidores, 71000 só da educação, que serão demitidos em MG por causa de sua lei inconstitucional. A Lei 100 se tormou Lei 171. E ainda dão crédito pra esse ordinário.

CARLOS GARCIA

02/04/2014 - 18h28

Assim ele acha que vai enganar os empresários como enganará o povo. Se vierem a Minas, verão o estrago que é a família Neves e os Cunha. Oportunista por um lado e reacionário pelo outro.

Rosinei

02/04/2014 - 18h15

Para um candidato nati morto, nao estou surpreso.

Paulo Prado Queiroz Filho

02/04/2014 - 20h57

Só falta eles chamarem um medium para se aconselharem com o Milton Friedman

Anchieta Vidal

02/04/2014 - 20h51

vai tomar no rabo bem do jeito mineiro ,calado.

Claudio Santana

02/04/2014 - 19h30

Larissa Gould.. (Uma ilustração breve dos motivos da aliança com a base “conservadora”.)

Jay Bflag

02/04/2014 - 18h51

http://youtu.be/FioKcbXmhFo


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