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Investimentos diretos no Brasil mostram que PEC 241 é desnecessária

Mesmo com golpe, Lava Jato e crise fiscal, os investimentos diretos no Brasil somaram mais de R$ 200 bilhões (US$ 73 bilhões) nos últimos 12 meses, o que lança por terra o quadro apocalíptico que se tenta pintar para o Brasil, que tornaria necessário a aprovação da PEC do Teto de Gastos. Não precisa. Precisa […]

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Mesmo com golpe, Lava Jato e crise fiscal, os investimentos diretos no Brasil somaram mais de R$ 200 bilhões (US$ 73 bilhões) nos últimos 12 meses, o que lança por terra o quadro apocalíptico que se tenta pintar para o Brasil, que tornaria necessário a aprovação da PEC do Teto de Gastos. Não precisa. Precisa sim acabar com privilégios das castas jurídicas e dos políticos. E estabilizar o país através de novas eleições presidenciais, porque este governo é ilegítimo.

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NOTA PARA A IMPRENSA – 25.10.2016 | Setor Externo

no Banco Central

I – Balanço de pagamentos – Setembro de 2016

Em setembro, as transações correntes registraram deficit de US$465 milhões, acumulando, nos últimos doze meses, deficit de US$23,3 bilhões, equivalente a 1,31% do PIB. Na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas em US$92 milhões, destacando-se os ingressos líquidos de US$5,2 bilhões em investimentos diretos no país e redução de US$4,9 bilhões nos passivos de investimentos em carteira.

A conta de serviços apresentou despesas líquidas de US$2,6 bilhões no mês, redução de 10,7% comparativamente ao resultado de setembro de 2015, em decorrência de estabilidade nas receitas, e recuo nas despesas brutas, de 5,64%. No mesmo período comparativo, ocorreram reduções nas despesas líquidas de serviços de propriedade intelectual, aluguel de equipamentos e telecomunicação, computação e informações, respectivamente, 44%, 6,6% e 31%. A conta de viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$851 milhões, aumento de 10%, na mesma base de comparação. As receitas com viagens decresceram 8,8%, enquanto as despesas subiram 2,7%, relativamente a setembro de 2015.

As despesas líquidas de renda primária totalizaram US$1,7 bilhão em setembro de 2016, recuo de 45% na comparação com o mesmo período do ano anterior. As despesas líquidas de lucros e dividendos alcançaram US$899 milhões, retração de 55,9% na mesma base de comparação. As despesas líquidas de juros atingiram US$784 milhões, recuo de 21,1% em relação ao mês correspondente do ano anterior.

A conta de renda secundária apresentou ingressos líquidos de US$190 milhões em setembro de 2016. As receitas líquidas de transferências pessoais alcançaram US$55 milhões no mês, 64,4% inferiores ao observado em período correspondente do ano anterior.

Os fluxos de investimentos diretos no exterior apresentaram retornos ao Brasil, US$252 milhões no mês, concentrados em participação no capital, comparados a retorno de US$1,2 bilhão ocorrido em setembro de 2015.

Os investimentos diretos no país somaram ingressos líquidos de US$5,2 bilhões, repercutindo ingressos líquidos de US$5,1 bilhões em participação no capital, incluídas as entradas líquidas de US$805 milhões decorrentes de lucros reinvestidos, e créditos líquidos recebidos do exterior de US$95 milhões em operações intercompanhia. Em doze meses, os ingressos líquidos dos investimentos diretos no país totalizaram US$73,2 bilhões, equivalentes a 4,12% do PIB.

Os investimentos em carteira passivos registraram saídas líquidas de US$4,9 bilhões em setembro, compostas por entradas líquidas em ações e fundos, US$113 milhões e saídas em títulos de renda fixa negociados no exterior e no mercado doméstico, US$5 bilhões.

Os outros investimentos ativos registraram retornos de US$570 milhões, compreendendo, dentre outros, concessão de US$2,3 bilhões em créditos comerciais e adiantamentos, redução de US$2,9 bilhões em depósitos de bancos brasileiros mantidos no exterior, e ampliação de US$160 milhões em depósitos de propriedade de outros setores não financeiros.

Os outros investimentos passivos registraram saídas líquidas de US$597 milhões. Os créditos comerciais e adiantamentos cresceram US$764 milhões, essencialmente em operações de curto prazo. Os ingressos líquidos de empréstimos de longo prazo atingiram US$104 milhões, e as amortizações líquidas de empréstimos de curto prazo, US$1 bilhão, no mês.

II – Reservas internacionais

As reservas internacionais no conceito liquidez totalizaram US$377,8 bilhões em setembro de 2016, aumento de US$876 milhões em relação ao mês anterior. O estoque de linhas com recompra permaneceu em US$7,4 bilhões, mesma posição de agosto de 2016. A receita de remuneração das reservas somou US$249 milhões em setembro. As variações por preços e por paridades contribuíram para elevar o estoque de reservas, em US$165 milhões e US$450 milhões, respectivamente. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$370,4 bilhões em setembro, aumento de US$876 milhões em relação ao mês anterior.


III – Dívida externa

A posição da dívida externa bruta estimada para setembro de 2016 totalizou US$335,1 bilhões, redução de US$1,3 bilhão em relação ao montante apurado em junho de 2016. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$272,8 bilhões, aumento de US$129 milhões, enquanto o endividamento de curto prazo somou US$62,3 bilhões, redução de US$1,5 bilhão no mesmo período.

Dentre os determinantes da variação da dívida externa de longo prazo no período, destacam-se as amortizações de empréstimos tomados por outros setores, US$3 bilhões; desembolsos de empréstimos, US$3,4 bilhões, e amortizações de títulos de dívidas, US$2,5 bilhões, ambos relativos ao setor financeiro; e emissão líquida de títulos do governo, US$1,4 bilhão. A variação da dívida externa de curto prazo no período decorreu, principalmente, de amortizações de empréstimos do setor financeiro, US$1,8 bilhão.

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Comentários

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Luiz Antonio

25/10/2016 - 16h33

Hããã???


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