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Para financiar o Renda Brasil, Guedes pretende cortar programas e manter o teto de gastos

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, devem enviar ao Congresso a proposta detalhada do Renda Brasil, programa de renda mínima que substituirá o Bolsa Família, atrelado ao teto de gastos. Depois da debandada, Guedes busca garantir o novo programa social sem que haja descontinuidade no ajuste fiscal. Para isso, a […]

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Reunião da CCJ da Câmar dos Deutados para ouvir o ministro Paulo Guedes e secretáio da Previdencia, Rogério Marinho, ao lado do releator , Dep. Delegado Marcello FreitasFoto: Sérgio Lima/PODER 360

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, devem enviar ao Congresso a proposta detalhada do Renda Brasil, programa de renda mínima que substituirá o Bolsa Família, atrelado ao teto de gastos.

Depois da debandada, Guedes busca garantir o novo programa social sem que haja descontinuidade no ajuste fiscal.

Para isso, a equipe econômica vai propor aos parlamentares a extinção do abono salarial e das bonificações dos servidores públicos, os cortes serão remanejados para o Orçamento do Renda Brasil.

Além da retirada nos benefícios, a proposta de Guedes também incluirá a desvinculação de receitas, corte no reajuste automático e desobrigar a União de fazer pagamentos de despesas.

A proposta inicial do Planalto é que o Renda Brasil ultrapasse o valor pago pelo Bolsa Família.

O programa implementado durante o governo do ex-presidente Lula (PT) paga em média R$189,21 por família.

A ideia de Bolsonaro é que o Renda Brasil pague o valor de R$250,00.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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Luiz

14/08/2020 - 16h08

Não é hora de ser irônico. Mas eu não resisto, é espantoso constatar com que rapidez passamos do ufanismo para o discurso da severidade econômica. Em uma semana ou menos, economistas dispararam através da grande mídia discursos, que mais parecem palavras de secretárias hostis em defesa dos PATrÕES, visando amparar a inabilidade política do atual governo. Não podendo mais ser herdeiro do cabedal político da esquerda, quer ganhar a maioridade “internacionalista” liberal com o amparo de organizações mundiais. À responsabilidade social do serviço público, vilipendiada no seu interior por grupelhos, encadeiam-se argumentos reivindicando “normalidades” com o setor privado obtidas por critérios duvidosos, enquanto se renovam as velhas promessas contra cargos em comissão. Eis o velho e lamentável pêndulo liberal em sincronia com as promessas pequenas do globalismo econômico.

OMAR TELADA

14/08/2020 - 14h00

Ainda não compreendi porque só agora eles estão preocupados com o TETO DE GASTOS, isso depois de uma DEBANDADA de seus fiéis assessores, principalmente do tal Salim Mattar, que já é muito conhecido da Polícia Federal e muito amigo do bandido MINEIRINHO de MG que sempre muito boas relações com as Locadoras de veículos em MG. Outra coincidência é o fato do grande negociador de grana viva, o doleiro dos doleiros, Dario Messer estar pronto para delatar e até deu prova e como sinal de boas intenções, a modesta quantia de 1 milhão de reais e aí é que fica a dúvida, OS DEBANDADORES FUGIRAM ANTES DA DELAÇÃO PARA EVITAR QUE SEUS CHEFÕES DO GOVERNO ENTREM NUMA FRIA OU ELES SAÍRAM RAPIDAMENTE PARA DAR TEMPO DE LAVAR AS PROVAS DE ALGUM USO DA LAVANDERIA MESSER..
Também pode ser que eles já fizeram uma passagem de boia boiada e antes que estoure o fato eles estarão longe e doa a quem doer, o posto Ipiranga terá aguentar só ou acompanhado de seu chefão.
Podem achar que estou viajando na maionese, mas quem sobreviver, verá. Nesse lixo todo não há água limpa para lavar nada, só água suja lavando sujeira maior.


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