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Kit Covid de Bolsonaro causa mortes em São Paulo e Porto Alegre

Reportagem publicada no Estadão hoje traz uma denúncia grave. Os remédios que compõem o chamado “kit covid”, basicamente hidroxicloquina e ivermectina, que estão sendo distribuídos e/ou promovidos pelo governo Bolsonaro, apesar de sua eficácia contra a Covid não tem comprovação científica, estão causando graves efeitos colaterais nas pessoas. Fontes médicas consultadas pelo jornal informam que […]

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Reportagem publicada no Estadão hoje traz uma denúncia grave. Os remédios que compõem o chamado “kit covid”, basicamente hidroxicloquina e ivermectina, que estão sendo distribuídos e/ou promovidos pelo governo Bolsonaro, apesar de sua eficácia contra a Covid não tem comprovação científica, estão causando graves efeitos colaterais nas pessoas.

Fontes médicas consultadas pelo jornal informam que houve ao menos duas mortes relacionadas ao uso dessas substâncias em São Paulo, e uma outra em Porto Alegre.

Ainda segundo o jornal, “o uso do chamado kit covid, que reúne medicamentos sem eficácia contra a doença, mas que continua sendo prescrito por alguns médicos e propagandeado pelo presidente Jair Bolsonaro, levou cinco pacientes à fila do transplante de fígado em São Paulo”.

Trecho da reportagem:

(…) “Quando fazemos os exames no fígado, vemos lesões compatíveis com hepatite medicamentosa. Vemos que esses remédios destruíram os dutos biliares, que é por onde a bile passa para ser eliminada no intestino”, diz Luiz Carneiro D’Albuquerque, chefe de transplantes de órgãos abdominais do HC-USP e professor da universidade. Sem esses dutos, explica ele, substâncias que podem ser tóxicas ficam na circulação sanguínea, favorecendo quadros infecciosos graves. “O nível normal de bilirrubina é de 0,8 a 1. Um dos pacientes está com mais de 40”, conta ele.

D’Albuquerque conta que, dos quatro pacientes colocados na fila do transplante no HC, dois tiveram doença aguda e morreram antes da operação.

“É uma combinação de altas dosagens com a interação de vários medicamentos. A substância desencadeia um processo em que a célula ataca outros células, levando a fibroses, que causam a destruição dos dutos biliares”, diz Ilka Boin, professora da Unidade de Transplantes Hepáticos do Hospital das Clínicas da Unicamp, onde um paciente aguarda transplante.

Os dois especialistas explicam que as biópsias do fígado desses pacientes evidenciam que os casos são de origem medicamentosa e não complicações do próprio coronavírus. “A covid pode atacar o órgão, mas de uma forma diferente. Ela causa pequenos trombos (coágulos) nos vasos. Esse padrão que encontramos é de lesão por medicamentos”, diz Ilka.

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Comentários

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Valdeci Elias

24/03/2021 - 01h13

Covid-19, não tem taxa de mortalidade , pra chegar em uma família matar 3 ou 4 pessoas .A família que fosse azarada era pra morrer 1 pessoa e os outros membros pegarem leves ou assintomáticos . A covid-19 não é ebola. Tem alguma coisa que essas famílias, estão fazendo , que está causando numero de mortes anormais dentro de um mesmo circulo familiar.

Willy

23/03/2021 - 13h12

“traz”

Partagas

23/03/2021 - 13h08

Nao a minima vergonha de fazer politicagem podre de quarta serie com um tratamento medico vcs tem mais…?

Zulu

23/03/2021 - 13h06

“É uma combinação de altas dosagens…”


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