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Relatório revela inconsistências no depoimento de G. Dias à PF

Na última sexta (21), o ex-ministro do Gabinete de Segurança institucional, Gonçalves Dias prestou depoimento à Polícia Federal acerca de sua presença e atos no palácio do planalto no dia 8 de janeiro. Segundo o depoimento, Dias alegou “não ter conhecimento de ações radicais que ocorreriam em Brasília”, porque não teria recebido “nenhum relatório de […]

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Reprodução: GSI

Na última sexta (21), o ex-ministro do Gabinete de Segurança institucional, Gonçalves Dias prestou depoimento à Polícia Federal acerca de sua presença e atos no palácio do planalto no dia 8 de janeiro. Segundo o depoimento, Dias alegou “não ter conhecimento de ações radicais que ocorreriam em Brasília”, porque não teria recebido “nenhum relatório de inteligência”.

Mas, segundo levantamento solicitado pelo Senador Espiridião Amin (PP-SC), Presidente da Comissão de Controle de Atividades de Inteligência na época dos ataques, um relatório sobre uma possível invasão foi produzido pelo Sistema Brasileiro de Inteligência no dia 6 de janeiro, portanto, 2 dias antes dos acontecimentos.

“A perspectiva de adesão às manifestações contra o resultado das eleições, convocada para os dias 7, 8 e 9 de janeiro de 2023 continua baixo, contudo há risco de ações violentas contra edifícios públicos e autoridades. Destaca-se a convocação por parte de organizadores de caravana para o deslocamento para Brasília de manifestantes com acesso a armas e a intenção manifesta de invadir o Congresso Nacional. Outros edifícios na Esplanada dos Ministérios poderiam ser alvo de ações violentas”, diz o relatório, entrando em conflito com a declaração do ex-comandante do GSI.

Após liberação do documento, Amin comentou sobre a atitude de Dias: “Ninguém é obrigado a ler o que lhe é enviado, mas não pode dizer que não recebeu”.

Em resposta, G. Dias alegou que “tecnicamente eles não podem ser considerados relatório de inteligência para produção de conhecimento para assessorar a decisão do gestor”, porque o aplicativo de mensagens Whatsapp estava sendo usado como meio principal de comunicação entre os integrantes da inteligência. No entanto, antes dos ataques, o app estava sendo usado normalmente, sendo alimentando constantemente com informes e relatórios.

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