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Biden diz que “Netanyahu prejudica mais Israel do que ajuda” e que quer cessar-fogo agora

Biden disse: “Netanyahu deve prestar mais atenção às vidas inocentes perdidas como resultado das ações. Eles não podem ter mais 30 mil palestinos mortos como consequência de perseguir militantes do Hamas”. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou reservas em relação à abordagem do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em relação à guerra contra o […]

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Reprodução

Biden disse: “Netanyahu deve prestar mais atenção às vidas inocentes perdidas como resultado das ações. Eles não podem ter mais 30 mil palestinos mortos como consequência de perseguir militantes do Hamas”.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou reservas em relação à abordagem do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em relação à guerra contra o Hamas em Gaza, afirmando que está prejudicando Israel mais do que ajudando. Durante uma entrevista transmitida na noite deste sábado pela emissora de TV MSNBC, Biden destacou que o número de mortes em Gaza vai contra os valores que Israel representa e considerou isso um grave erro.

Na ocasião Biden afirmou que as ações de Netanyahu “mais prejudicam Israel do que ajudam”. Também disse em entrevista ao canal MSNBC, que quer Cessar-Fogo de 6 semanas entre Israel e Hamas começando com uma troca de reféns e que isso deve ser feito agora no Ramadã.

Assista ao trecho:

Biden enfatizou a necessidade de Netanyahu prestar mais atenção às perdas de vidas inocentes resultantes das ações empreendidas. Ele ressaltou que não se pode ter novamente um grande número de palestinos mortos em consequência da perseguição aos militantes do Hamas, referindo-se a possíveis invasões israelenses em Rafah, uma cidade em Gaza onde mais de 1,3 milhão de palestinos têm buscado refúgio. O presidente dos EUA considerou isso um alerta vermelho e revelou que seu governo admoestou Netanyahu a não lançar uma ofensiva em larga escala em Rafah até que um plano de evacuação em massa dos civis dessa área seja elaborado.

Biden observou que mais da metade dos habitantes de Gaza, que totalizam 2,3 milhões de pessoas, estão se refugiando na área de Rafah. Ele argumentou que existem outras maneiras de lidar com o trauma causado pelo Hamas, em referência a um incidente em que cerca de 1,2 mil pessoas morreram em uma investida do grupo islamista em 7 de outubro no sul de Israel.

Apesar das críticas, o líder norte-americano deixou claro que não irá retirar o apoio nem as armas fornecidas a Israel, como os sistemas de defesa antiaérea Cúpula de Ferro, que protegem o território israelense de foguetes na região. Biden afirmou que jamais abandonará Israel e reiterou a importância da defesa do país.

O presidente também expressou sua disposição em retornar a Israel e apresentar sua posição perante o Knesset, o parlamento israelense.

Fonte: MSNBC

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