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PT critica Armínio Fraga por tentar emplacar novo presidente do BC que seja do ‘mercado’

Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, enfrentou críticas de líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) após suas recentes declarações sobre a gestão monetária do governo Lula. Em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Fraga foi interpretado pelas lideranças petistas como alguém que tenta desacreditar a autoridade monetária antes da substituição de Roberto Campos […]

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Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, enfrentou críticas de líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) após suas recentes declarações sobre a gestão monetária do governo Lula.

Em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Fraga foi interpretado pelas lideranças petistas como alguém que tenta desacreditar a autoridade monetária antes da substituição de Roberto Campos Neto, cujo mandato termina este ano.

Gleisi Hoffman, presidente nacional do PT, expressou no X, anteriormente Twitter, que Fraga estaria liderando uma campanha midiática contra o sucessor de Campos Neto.

Hoffman afirmou que a independência do Banco Central promovida por Fraga pretende limitar as políticas monetária e cambial do governo Lula, além de impor restrições à política fiscal.

Ela também relembrou o apoio de Fraga a Lula nas eleições de 2022, destacando a inconformidade dos economistas com o término do mandato de Campos Neto.

“Arminio Fraga é a estrela do dia na campanha de mídia para desacreditar, por antecipação, o sucessor do bolsonarista Campos Neto no BC. A tal independência do BC é isso: querem proibir Lula de fazer política monetária e cambial. E ainda querem dar lições de política fiscal”, escreveu a petista no X.

“Neoliberais que votaram em Lula contra Bolsonaro em 22, como é o caso de Arminio, continuaram impondo sua política para os juros, por meio do tal BC ‘independente’. E agora não se conformam com a aproximação do fim do reinado de Campos Neto no BC”, emendou.

“São eles que querem repetir os erros do passado em que mandavam num país que não crescia, não gerava empregos e era submisso ao FMI. Foi por defender ideias assim na economia que o PSDB sumiu do mapa político do Brasil”, finalizou.

Carlos Zarattini, vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, acusou Fraga de falar em nome do mercado e de ameaçar a autonomia do governo Lula, criticando a posição de Fraga de que o governo deve se submeter às exigências do mercado, como cortar gastos e reduzir o salário mínimo.

“Para eles, o governo Lula não pode governar. Tem que se submeter ao mercado. Cortar gastos, reduzir o salário mínimo e desvincular saúde e educação dos aumentos de receita”, também postou no X.

“Além de mentir –a inflação está contida–, não querem redução do desemprego. Para eles, a única política econômica possível é sacrificar o povo. Aliás a receita de [Javier] Milei na Argentina”, prosseguiu.

As críticas ao economista surgem em um contexto de debate sobre a influência do governo nas decisões do Banco Central, especialmente em relação à taxa Selic. Fraga, por sua vez, alertou para possíveis turbulências na transição de comando da autoridade monetária.

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