Com a aproximação do primeiro turno das eleições municipais, um levantamento realizado pelo Globo, utilizando dados da Quaest, revela um desafio significativo para os partidos de esquerda devido à alta taxa de rejeição entre seus candidatos.
A pesquisa, focada nas 24 capitais brasileiras, mostra que entre os candidatos com mais de 40% de rejeição, dez pertencem a partidos como PSOL, PT, PDT, PSTU e PCO.
Os candidatos de direita representam sete dos mais rejeitados, enquanto oito são classificados como centristas. A análise destaca que um índice de rejeição superior a 40% é geralmente visto por especialistas como um obstáculo difícil de superar.
Na disputa pela reeleição, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues do PSOL, enfrenta uma rejeição de 69%, em parte devido aos problemas recentes na gestão do lixo urbano que geraram acúmulos significativos de resíduos nas ruas e uma dívida de mais de R$ 15 milhões com as empresas de coleta.
Em Porto Alegre, a deputada federal Maria do Rosário do PT está empatada tecnicamente em intenções de voto com o atual prefeito, mas enfrenta uma rejeição de 48%. Situação similar ocorre em Manaus, onde o ex-deputado federal Marcelo Ramos do PT também é rejeitado por 48% do eleitorado.
Em São Paulo, o cenário é competitivo para Guilherme Boulos do PSOL, que, apesar de estar empatado tecnicamente na liderança, sofre com uma rejeição de 45%.
Ele compete com figuras de direita como o prefeito Ricardo Nunes do MDB e o ex-coach Pablo Marçal do PRTB, que apresentam índices de rejeição de 39% e 35%, respectivamente.
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