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Charge Aroeira, jornal O DIA

A baixeza inacreditável de Joaquim Barbosa

Por Miguel do Rosário

28 de fevereiro de 2014 : 11h03

Antes de tudo, assista ao vídeo, de apenas 5 minutos, em que Barbosa ataca violentamente seus próprios colegas. Não satisfeito em ter, na véspera, agredido de maneira vil o seu colega Luís Roberto Barroso, o presidente do STF desta vez volta à carga, agredindo a tudo e a todos.

Não há palavras para descrever a baixeza de Barbosa. Quer dizer que as decisões do STF só tem valor quando estão de acordo com a opinião dele, de Joaquim Barbosa?

Estarrecedor, constrangedor, vergonhoso. O ódio apoplético com o qual Joaquim Barbosa lê seu voto deixa bem claro que não se trata de um magistrado isento, preocupado em julgar acima das paixões políticas.

Barbosa ofende profundamente o voto de seus pares. Não insinua, faz um ataque direto à honra dos juízes que ousaram discordar de sua opinião. Faz um ataque vil, hediondo, inacreditável, à presidência da república e ao senado, que escolheram os novos ministros, acusando Executivo e Legislativo de conspirarem para libertar petistas.

“Sinto-me autorizado a alertar o Brasil”, diz Barbosa. Quem o autorizou? E desde quando o Brasil pediu sua opinião? Você é um juiz, Barbosa, o pior juiz do Brasil, mas ainda assim, um juiz. Não tem que dar nenhum pitaco sobre política, sobre a qual você não entende nada.

É bizarro. Parece que Barbosa está lendo um editorial que lhe foi enviado por seus patrões do Jardim Botânico.

Não sei o que é pior, se a acusação leviana e irresponsável contra a presidência da República e o Senado, ou se é a agressão brutal à dignidade pessoal da maioria de seus colegas, tratados como se não tivessem o direito de discordar.

São ataques insanos, incoerentes, desrespeitosos. Agora ninguém mais pode criticar os blogueiros por “criticarem ministros do STF”, conforme temos ouvido por aí. O próprio presidente da corte se encarregou de fazer a crítica mais venenosa e ofensiva de todas.

Foi um discurso político e partidário que apenas faria algum sentido na boca de um desclassificado qualquer da oposição. Roberto Freire, por exemplo.

Na boca de um presidente da corte suprema, soou como alguém preparado para tudo, inclusive para chancelar um eventual golpe de Estado.

A auto-desmoralização de Joaquim Barbosa chegou em bom momento.

Agora é torcer para que esta besta fera, este sociopata político, saia logo da cadeira que ocupa e deixe o lugar vago para uma pessoa mais equilibrada.

E torcer também para Dilma tenha aprendido a lição e ponha alguém que tenha coragem para suportar as pressões da mídia.

Charge Aroeira, jornal O DIA

Charge Aroeira, jornal O DIA

Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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21 comentários

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maria nadiê rodrigues

01 de março de 2014 às 10h20

Não precisa ser partidarista de nenhuma sigla política pra ver como terminou esse julgamento dos infringentes. Enquanto Barroso, de forma professoral, deu sua contribuição, independente do texto, JB, sem o menor escrúpulo, agiu como se fosse um bandido falando com alguém que o contraria. Só faltou empunhar um revólver e disparar contra o colega. Colega esse que manteve-se até o fim de cabeça erguida. O fato de todos permanecerem calados diante da violência do carrasco, foi o tapa-na-cara desse imbecil, e de quem o segue em suas falas de gente pequena, mal-nascida, mal-amada, cheia de ódios. Esse cara jamais teve competência pra atuar na mais alta corte do Brasil. É um exemplo real e vivo de quem deveria atuar dentro da estrebaria, de tal mal-educado e grosso.

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Darío García

01 de março de 2014 às 06h30

Joahitler Barbo$a!

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Daniel

01 de março de 2014 às 01h25

Barbosa deveria ser trancafiado em uma cela escura e fétida pelos crimes que está cometendo contra este pais. Mas ele que espere, o dele está reservado no inferno e com alguma sorte ele irá recebê-lo bem cedo.

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David Franco

01 de março de 2014 às 01h52

é um louco!

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João Nassif

28 de fevereiro de 2014 às 20h54

Amigo Adriano ladrão não sei mas sonegador fraudolento sim comprou um apto em Miami ,com maracutaias,para não pagar impôsto nem lá nem aqui

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Cleide Portella

28 de fevereiro de 2014 às 20h14

Ele é o enviado do “coiso”!!!

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Adriano Saldanha

28 de fevereiro de 2014 às 18h33

Ladrao ele nao é nao. Destemperado com certeza. Mas ladrao nao. Outro aspecto positivo de JB é que ele jamais seria pego furando fila ou querendo dar carteirada. Temos aprendido e temos muito a aprender com ele. Mas Barroso também é de alta estatura, e nessa contenda especifica, está coberto de razão.

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    Ana Maria

    28 de fevereiro de 2014 às 16h28

    jamais seria pego furando fila…dar carteirada. Desculpe, mas acredito que ele seja capaz sim…Um juiz que deliberadamente burla a lei para comprar um apartamento no estrangeiro e não pagar impostos…um juiz que bate em mulher…um homem orgulhoso que tenta humilhar seus colegas de trabalho , é capaz de muito mais!

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José Neto

28 de fevereiro de 2014 às 15h27

Déspota!!!! vai ler editoriais da globo na sua casa e não no STF.

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Renata Mendes

28 de fevereiro de 2014 às 17h20

Ronis, absorver e para menstruação.

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Edson Silva

28 de fevereiro de 2014 às 13h20

Foi por isso que o Itamaraty reprovou ele no exame psicotécnico.
Déspota, não tem a mínima condição de ser juiz.

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Carlos Ribeiro

28 de fevereiro de 2014 às 13h13

JB, o louco!

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Marcos P Silva

28 de fevereiro de 2014 às 16h03

Joaquim Barbosa vc é uma besta, vc é ladrão, vc não cumpre a lei, vc é um desequilibrado, vc bate em mulher, vc é pau mandado da globo, vai toma no seu vc vc e toda essa corja que te apoia, o mensalão não se sustenta visto a AP 2474, ninguém vai engolir vc e a globo, vá para o inferno, FILHO DA PUTA

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Ronis Silva

28 de fevereiro de 2014 às 15h47

Podem descer o pau. O fato é que o todos os condenados são ladrões e era pra estarem sim na cadeia. Eles comeram do meu dinheiro e eles devem estar na cadeia onde é o lugar de gente sem vergonha e bandidos. Se vocês acham que absorver ladrões é justiça então estão mesmo no país certo!!!!!!

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    Edson Silva

    28 de fevereiro de 2014 às 13h13

    Vai tomar seu lexotan e vestir sua camisa de força, idiota recalcado.

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Cezar Bastos

28 de fevereiro de 2014 às 15h27

Ele é o único farol no Brasil contra os abusos da classe política.

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Julio Nogueira

28 de fevereiro de 2014 às 14h12

barbosinha, o ator da farsa global é nojento…um pulha!

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Geraldo Ricardo

28 de fevereiro de 2014 às 14h11

o que mais me impressionou foi que nenhum dos ofendidos se levantou e saiu do local ou mandou ele pra pqp..

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Ângelo Neto Canzi

28 de fevereiro de 2014 às 14h11

A máscara do pau mandado está aos poucos caindo… Cadê o heroi que não vê os processos de crimes de colarinho branco que lá estão parados?

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Ângelo Neto Canzi

28 de fevereiro de 2014 às 14h10

“Desrespeito de Barbosa

De qualquer forma é inegável a divisão da Corte, o que indica correção na decisão por inocência. A questão não é de fácil interpretação, se o fosse não teria ocasionado tal divisão.

Por isso não é nada razoável quem se filie a uma dessas interpretações, por mais convicção que tenha, desqualificar os que pensam de forma contraria.

Esse fato por si só desautoriza o presidente da Corte a agir como agiu, chegando ao ponto de injustamente desqualificar a pessoa de seu colega, o ministro Barroso, pelo simples fato deste não pensar como ele.

A forma agressiva como se dirigiu a seu colega, sem favor nenhum a um dos maiores constitucionalistas brasileiros, foi totalmente despropositada, revelando comportamento estranho e inadequado a um integrante da Suprema Corte, em especial sendo seu Presidente.

No final fez discurso político, em tom de dar um pito em seus colegas contrários à sua posição. Falou como se o caso fosse de fácil e unívoca interpretação, chegando ao ponto de acusar motivações não jurídicos de seus colegas na decisão, o que também não é adequado a uma Corte de Justiça. O presidente desrespeitou seus colegas e, por consequência, o próprio STF.

De qualquer modo, esta correta decisão do STF não altera o fato de que os réus foram condenados a penas pesadas por crimes graves e infamantes por decisão irrecorrível.

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