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As eleições na Suécia

Como estudante (e me desculpem a expressão pedante) da doutrina democrática, eu tenho grande interesse na Suécia. Recebi um livro recentemente, da Claudia Wallin, que espero ansiosamente ler em breve, sobre a rotina dos políticos nesse país escandinavo com educação e saúde modelos para o mundo inteiro. E agora recebo um artigo sobre as próximas […]

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Como estudante (e me desculpem a expressão pedante) da doutrina democrática, eu tenho grande interesse na Suécia. Recebi um livro recentemente, da Claudia Wallin, que espero ansiosamente ler em breve, sobre a rotina dos políticos nesse país escandinavo com educação e saúde modelos para o mundo inteiro.

E agora recebo um artigo sobre as próximas eleições suecas, que espero possa interessar a alguém. Acho que devemos nos espelhar em exemplos bem sucedidos de democracias, e a Suécia é um ótimo modelo.

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Publicado no site Cultura Política.

Sistema eleitoral proporcional protege Suécia de extremismos

Para governar o país, um partido precisa de mais de 50% dos votos dos suecos; se o sistema fosse distrital uninominal sem segundo turno, como no Reino Unido e na Índia, minorias de 30% a 40% poderiam governar o país

24/06/2014 – No dia 14 de setembro deste ano de 2014, a Suécia vai realizar eleições gerais, em que serão renovados os 349 assentos de seu parlamento. Essa votação ocorre em meio ao crescimento eleitoral de partidos de extrema-direita no país. O maior deles, o Partido dos Democratas Suecos (SD) conseguiu 9,7% nas últimas eleições para o parlamento europeu, realizadas em maio deste ano. Apesar disso, como o sistema eleitoral do país é proporcional, é extremamente difícil que um partido no extremo do espectro político possa conquistar o poder no país.

Isso acontece porque no sistema proporcional, como na Suécia, para conseguir a maioria do parlamento, um partido precisa ter mais de 50% dos votos do país. Em um sistema distrital uninominal sem segundo turno, como no Canadá, no Reino Unido e na Índia, é muito frequente que os governos sejam formados por partidos que conseguiram a maioria do parlamento tendo entre 30% e 40% dos votos do país. Essa porcentagem mais baixa é mais fácil de ser conseguida por partidos extremistas do que uma porcentagem acima de 50%.

Assim, apesar de ter ocorrido um crescimento eleitoral da extrema-direita na Suécia, os outros partidos do espectro político sentem uma pressão relativamente baixa para aproximar seu programa ao dos partidos de extrema-direita. Para as eleições de 14 de setembro, o favorito para assumir o posto de primeiro-ministro no sistema parlamentarista sueco é Stefan Lövfen, líder do Partido Social-Democrata. Entretanto, é quase certo que os social-democratas não vão conseguir sozinhos a maioria do parlamento, não estando claro ainda que tipo de coalizão formarão no caso de assumirem a liderança do governo.

O parlamento sueco é unicameral, com 4 anos de mandato e lista aberta de votação, ou seja, o eleitor pode escolher o partido e, dentro do partido, qual candidato prefere, como em países como Brasil e Holanda. Estas eleições na Suécia ocorrem no contexto da formação de uma nova polarização na sociedade europeia. A polarização entre direita e esquerda que vinha ocorrendo desde a Segunda Guerra Mundial vem sendo sobrepujada por outra polarização, aquela entre a tendência à integração europeia em bases democráticas e a tendência à não-integração europeia em bases democráticas.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Saguy Tenório

26/06/2014 - 15h40

O Huck abriu a porta do Puteiro e se deparou um homem alto de pele
morena.
– No que posso ajudá-lo? – perguntou a Madame.
– Gostaria de ver a Natalie – disse o homem.
– Senhor, Natalie é uma de nossas meninas mais caras…O senhor não quer ver outra de nossas garotas?
– Não, eu quero a Natalie – disse ele.
Minutos depois, apareceu Natalie para explicar ao homem que ela iria
cobrar R$1.000,00 pela visita. Sem pestanejar, o homem mete a mão no bolso e tira um maço de dez notas de R$ 100,00, e entrega a moça.
Então, os dois subiram para um dos quartos e depois de uma hora o senhor saiu muito tranqüilo e feliz. Na noite seguinte, o mesmo senhor apareceu de novo querendo ver Natalie.
Natalie então disse que era muito raro para qualquer visita duas noites
seguidas e que nem iria pensar em desconto, mas novamente o homem enfiou a mão no bolso e tirou outras dez notas de R$100,00 e na companhia de Natalie subiu para um dos quartos, e depois de uma hora ele se foi. Quando apareceu pela terceira noite seguida ninguém podia acreditar. Novamente entregou R$ 1.000,00 a Natalie e foram os dois para um dos quartos, para mais uma hora. Quando estavam indo Natalie perguntou para o homem:
– Ninguém nunca requisitou meus serviços por três noites seguidas. De onde você é?
– De Araçatuba – respondeu o homem.
– É sério? – Disse ela – Minha família é de lá.
– Eu sei – disse o homem – Acontece que seu pai faleceu e sou advogado de suas irmãs, elas me pediram que lhe entregasse sua parte da herança, R$ 3.000,00…


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