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Vídeo: momento em que o deputado Eduardo Cunha tem seu mandato cassado

Plenário da Câmara aprova cassação do mandato de Eduardo Cunha na Agência Câmara Por 450 votos a 10, deputados acolheram parecer do Conselho de Ética segundo o qual o ex-presidente da Câmara mentiu em depoimento à CPI da Petrobras quando disse não possuir contas no exterior O Plenário da Câmara dos Deputados cassou, por 450 […]

8 comentários
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Plenário da Câmara aprova cassação do mandato de Eduardo Cunha

na Agência Câmara

Por 450 votos a 10, deputados acolheram parecer do Conselho de Ética segundo o qual o ex-presidente da Câmara mentiu em depoimento à CPI da Petrobras quando disse não possuir contas no exterior

O Plenário da Câmara dos Deputados cassou, por 450 votos a 10, o mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de ter mentido em depoimento espontâneo à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em maio de 2015, quando disse não ter contas no exterior. Cunha nega que tenha mentido à CPI, argumentando que apenas é beneficiário de um trust familiar contratado por ele para administrar seus recursos no exterior. Houve 9 abstenções.

Com o resultado, Cunha fica inelegível até 2026. Ele é o sétimo deputado a ter o mandato cassado desde a criação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, em 2001.

Cunha esteve afastado das funções de deputado federal desde maio deste ano, assim como da presidência da Casa até 7 de julho, quando renunciou a este cargo.

Os deputados acolheram, nesta segunda-feira (12), parecer do relator da matéria no Conselho de Ética, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), para quem todas as provas analisadas pelo colegiado, como extratos bancários, depoimentos de testemunhas e documentos do Ministério Público suíço, comprovaram que o parlamentar possui conta, patrimônio e bens no exterior não declarados à Receita Federal.

Esse fato, conforme o relator, provaria que Cunha mentiu em depoimento à CPI da Petrobras. “Os trusts criados pelo representado [Eduardo Cunha] não passam de empresa de papel, de instrumentos criados para evasão de divisas, lavagem de dinheiro e recebimento de propina”, declarou Rogério.

Questões de ordem
Na última tentativa de trocar a perda de mandato por uma pena mais branda, de suspensão, o deputado Carlos Marun (PMBD-MS) apresentou questão de ordem, que foi negada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia. Marun queria que, em vez do parecer, fosse colocado em votação um projeto de resolução. Isso permitiria a apresentação de emenda com pena diferente.

Após a negação do pedido, o aliado de Cunha pediu o apoio de 1/3 dos deputados presentes para recorrer da decisão de Maia com efeito suspensivo à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), mas não obteve sucesso.

Perseguição política
Ao discursar em sua defesa, Eduardo Cunha negou possuir conta no exterior não declarada, disse que é vítima de perseguição política e que chegou ao Plenário já cassado por opiniões pré-concebidas na sociedade. “Eu quero saber o número da conta”, desafiou. “Não menti à CPI. Cadê a prova?”, indagou Cunha.

Ele se declarou vítima de um processo político por ter aceito a denúncia que deu origem ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “Alguém tem dúvida de que, se não fosse minha atuação, não teria tido processo de impeachment? Estou pagando o preço por ter dado continuidade ao processo”, afirmou.

Também com acesso à palavra antes da votação, o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, sustentou que não havia provas materiais para cassar o mandato do ex-presidente. “Não cassem o mandato popular e aniquilem a vida de um político em um processo sem provas”, pediu.

Autores do pedido
Para o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ), cujo partido apresentou, junto com o Psol, a representação contra Eduardo Cunha, não era mais possível adiar a votação. “Já está mais do que claro a todos os parlamentares desta Casa que não há outra saída regimental, legal ou constitucional que não a cassação do mandato”, comentou.

Pelo Psol, o deputado Glauber Braga (RJ) acusou Cunha de muitas vezes utilizar o cargo de presidente da Câmara para restringir direitos valendo-se de um “chicote institucional”. “O senhor deve ser cassado pelo objeto da representação do Psol e da Rede”, defendeu Braga, reforçando a tese de que Cunha mentiu ao negar que não tem conta no exterior.

Com a cassação de Cunha, o deputado Marquinho Mendes (PMDB-RJ), que vem exercendo o mandato como suplente, deverá ser efetivado no cargo.

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Comentários

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marian

13/09/2016 - 15h55

Parece que esse site cafezinho fala algumas mentirinhas disseram anteriormente que o Cunha , jamais aria Casado e ai eu pergunto o que aconteceu? FOI CASSADO SIM.

Erik Krool

13/09/2016 - 09h37

Agora só falta uns 329…

Lanna Oliveira Terena Aldeia M

13/09/2016 - 09h21

só mais um que vai ganhar tornozeleira do “juiz” , advogado, amigo e quase irmão, sergio moro.jogos de cartas marcadas.

maria nadiê rodrigues

13/09/2016 - 08h51

Só o fato de não termos mais que assistir esse homi falando como se fosse dono da cocada preta, já me dá um certo alento.

Ricardo Edmundo Cecconello

13/09/2016 - 07h29

CUNHA CASSADO: O COMBINADO NÃO É CARO.

Como diria o menino soldado, vigia do tráfico no “morro” do Rio de Janeiro: “Tá tudo dominado. E se não tá, nóis torna dominá.”

O povo brasileiro é muito burro, porque de ingênuos o inferno está cheio, ao acreditar que o teatro fantoche que vimos ontem foi o clímax dos golpistas DEMotucanalhas, chefões do crime organizado sócio político religioso no Brasil.

Burro é o “coxinha” que acredita que Cunha vai cumprir 40 anos de cadeia, por sentença do Juiz Sérgio Moro, o fala fino da lava jato quando se trata de conduções coercitivas contra demotucanalhas.

O teatro de horrores do golpe ainda tem muito a oferecer de arranjos, compadrios, podridão, e combinações generosas com Eduardo Cunha, e sua amante jornalista do dinheiro vil, a Cruz Credo.

Enganados estão os do povo imbecilizado, que pensam que Eduardo Cunha vai “delatar” seus amigos do peito, chefões do crime organizado brasileiro, em troca de simples “vingança”.

Na frente do Moro, Eduardo Cunha e sua meretriz vão acusar petistas, trazendo acusações espúrias sem nenhum documento de prova, como é contumaz nos interesses mesquinhos da Guantánamo de Curitiba, quartel dos horrores da máfia torturadora.

Em troca das delações, serão premiados com prisão domiciliar nas Bahamas, com penas compensatórias de oito anos, até que Cunha possa voltar a se candidatar a cargo político, como fez Collor e Cássio Cunha Lima, e tantos outros mequetrefes da vida nacional.

Me digam, imbecis do povo, se Michel Temer for para o paredão, quem assume a Presidência do Brazil? Qual o partidão mafioso fará coligação com Rodrigo Maia, vulgo “chileno”, filho de “cesar”, e lhe dará sustentação política?

Uma coisa eu volto a esclarecer ao povo obtuso do Brazil, que o grupo maçônico mafioso chegou ao poder pelo golpe de “zé” titica Cérra, e sua trupe mineira do pó.

E fez história no Brasil em 64, no Chile em onze de setembro de 73, e a operação condor subsequente na Argentina, Paraguai, Colômbia, Peru, Uruguai, que o crime organizado ianque judeu vem de longe dando ordens do dia.

Uma vez no poder somente o povo esclarecido, unido, consegue retirar o osso das mandíbulas do crime organizado.

Por isso eu digo, repito, esclareço que somente com a queda repentina do grupo mafioso criminoso da comunicação brasileira, sob a batuta da famiglia dos saad marinho abravanel, o povo saberá o que realmente acontece nos bastidores do golpe consumado.

Somente com a interdição das redes permissionárias de rádio e televisão, globo e BANDalheira, hoje nas mãos do crime organizado, o povo saberá das intrincadas e tenebrosas combinações entre os “cunhas” e “temer”, com os chefões da máfia entreguista, sob o comando do chanceler Cérra, o “oculto” boneco marionete de quem nos USA.

Em tempo, e muito apropriado: Povo imbecil ao extremo é aquele que pensa que um Juiz sentado em cima do seu imenso salário, na primeira ou última instância, irá se arriscar a deixar de ser protegido pela máfia enquanto for útil, qualquer desses juízes, em teori a, arriscará a vida, a segurança de sua estabilidade em alta corte, e a de sua família, imitando a Juíza Patrícia, lá nos bordéis do RJ, quando foi fuzilada, como uma reles cadela no cio, em um beco sem saída no qual se meteu.

Lembre-se, Amigo leitor: GATO MORTO NÃO MIA.

E qualquer um, sendo juiz ou membro do MPF, deixa de lado a valentia, porque vale mais um rato vivo, do que mil Allende , Lucas Arcanjo, Vladimir Herzog, e Patrícia Acioli, convenientemente “suicidados”, como aconteceu ontem, no teatro dantesco e canalha, no caso do Eduardo Cunha.

Ricardo Edmundo Cecconello, em 13 de setembro de 2.016.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/08/juiza-assassinada-sofreu-emboscada-e-levou-21-tiros-diz-delegado-no-rio.html

    Antonio Carlos Lima Conceicao

    13/09/2016 - 08h03

    Perfeito!
    Acrescento ainda que Cunha ainda será agraciado com uma gorda mesada paga pelo seus parças.

    Rose

    13/09/2016 - 08h24

    Pois é…

    Marcos Augusto Neves

    13/09/2016 - 09h05

    Tá tudo dominado.Temer sai até o fim do ano, entra Serra pelo voto indireto comprado dos sabujos do Congresso.


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