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Nassif: no fundo do poço, um novo pacto político ou o caos

Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil Do Jornal GGN. Xadrez de Janot na estrada de Damasco e o fundo do poço Por Luis Nassif Assim como na economia, todo processo politico caótico tem momentos de corte, uma espécie de fundo do poço, no qual há duas possibilidades subsequentes: Alternativa A: todos os grupos majoritários se sentirem […]

24 comentários
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Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Do Jornal GGN.

Xadrez de Janot na estrada de Damasco e o fundo do poço

Por Luis Nassif

Assim como na economia, todo processo politico caótico tem momentos de corte, uma espécie de fundo do poço, no qual há duas possibilidades subsequentes:

Alternativa A: todos os grupos majoritários se sentirem perdedores. Aí se começa a abrir o espaço para o diálogo; ou

Alternativa B: novas rodadas radicalizantes, e movimentos oportunistas ou de esperneio dos grupos que serão expelidos do poder.

Há sinais no ar, tênues embora, de que possa se estar entrando na Alternativa A. Enfatizo: sinais tênues ainda.

Ainda se está a quilômetros de distância de um referencial mínimo, que aponte os novos rumos. Mas o ciclo da subversão constitucional aparentemente começa a se esgotar.

Nesse período terrível, aconteceu de tudo, com externalidades negativas em todos os setores, novos poderosos montando uma caçada ideológica no serviço público, procuradores desvairados entrando com ações contra escolas e reuniões políticas, movimentos de ultradireita saindo das profundezas e investindo contra avanços civilizatórios e a quase consumação do mais execrável pacto político da história: o que permitiria a uma organização criminosa apossar-se do Estado brasileiro e livrar-se da Justiça em troca de reformas radicais enfiadas goela abaixo da opinião pública.

Parecia que todos os filtros de uma sociedade civilizada haviam sido desativados, até os básicos, o olhar crítico sobre os puxa-sacos, a desconfiança contra os exibicionistas, o pudor em tratar com governantes notoriamente corruptos.

A própria Lava Jato se tornou um centro escandaloso de vaidade e oportunismo, com procuradores se comportando como blogueiros teens (na expressão feliz de Nina Lemos), aproveitando a visibilidade dada pelo Ministério Público Federal para surfar no universo  das celebridades.

Figuras que deveriam estar atrás das grades, como Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e o próprio Temer, e seus seguidores, como Laerte Rímoli, Elsinho Mouco, o submundo jornalístico que se manteve à tona graças a Eduardo Cunha, Aécio Neves, Michel Temer comportavam-se como os conquistadores imbatíveis, como piratas do Caribe em cima dos destroços da Constituição.

As delações da JBS foram como uma bomba de nêutron, desmontando toda a armação política-midiática erigida nos últimos anos, o discurso pseudomoralista que derrubou uma presidente eleita e caiu a ficha de parte do golpe, da inviabilidade de um pacto político com uma organização criminosa para promover o desmonte das redes de proteção social brasileiras.

A delação da JBS se abateu sobre o Procurador Geral da República Rodrigo Janot como a luz que derrubou Paulo do cavalo, a caminho de Damasco, e lhe mostrou o rumo. Em uma tacada só, exibiu o amadorismo exibicionista da Lava Jato e suas fixações, reassumiu o protagonismo da operação, a ponto de deixar Dallagnoll com síndrome de abstinência, passando a opinar até sobre o caso JBS para não perder espaço para o PGR.

Nos últimos dias, o portal da PGR divulgou o questionamento de leis de municípios que vetaram material sobre ideologia de gêneros nas escolas, a criação de cotas para negros nos concursos do MPF, a PFDC (Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão) encaminha pedido de informações do Alto Comissariado das Nações Unidas para o Itamaraty, sobre a inconstitucionalidade de leis que proíbem discussões sobre gênero em escola.

Os próximos capítulos permitem um pouco de fé nos novos tempos:

Peça 1 – o desembarque do PSDB

Se não há motivos para manter presa Andrea Neves, existem motivos sólidos para a prisão de Aécio Neves. Solto, ele ficará articulando com colegas do Senado e com o Ministro Gilmar Mendes maneiras de impedir as investigações.

Além disso, a prisão terá um simbolismo especial.

Como era possível a uma sociedade que se pretendia civilizada conviver com a exposição pública de Aécio, flanando sobre a Justiça, mandando adversários para a cadeia – como o episódio do jornalista Marco Aurélio Carone -, com investigações paralisadas sobre aliados, sob suspeita de tráfico de cocaína? Como seria a democracia brasileira com a falta de limites de Aécio e seus amigos?

Sua provável prisão finalmente trará o PSDB para a realidade política, constatando a impossibilidade total de bancar uma organização presidida por Temer. Mais relevante: quebra o elo da possível parceria com o Judiciário e fecha a porta para o que parecia ser a saída planejada do impeachment.

Ao se inviabilizar politicamente, paradoxalmente, o PSDB se habilita para um passo mais maduro, em busca de entendimento. O duro é localizar no partido alguma liderança que, mesmo de longe, tenha a dimensão de um Mário Covas ou Franco Montoro.

De sobra, interrompe a articulação do chanceler Aloysio Nunes com o governo Donald Trump, de abrir brechas para a invasão da Venezuela. A ideia fixa de Aloysio – vergastando Maduro diariamente, como se não houvesse outro tema no Itamarty – não é apenas falta de imaginação e conhecimento para outros temas diplomáticos: cumpre o roteiro do guru José Serra. Em vez da tradição diplomática pacifista brasileira, de buscar uma solução para um país que se desmancha, o papel de gendarme da volta do grande cacete norte-americano.

Aloysio e Serra se valem da perda total de substância ideológica do PSDB, da ausência de estudiosos internos, para montar suas jogadas pessoais com o Grande Irmão. São os últimos vagidos de políticos que perderam a dimensão de país.

Peça 2 – A denúncia de Michel Temer

Mal empossado presidente, Michel Temer levou para dentro do governo seus quatro operadores particulares: José Yunes, Sandro Mabel, José Felipelli e Rodrigo Loures.

A maneira como foi bajulado pelos grupos de mídia se constitui em um dos episódios mais vergonhosos da história do jornalismo, cujo ápice foi o Roda Viva com ele.

Poucos imaginavam seu nível de mediocridade e de falta de noção. E aí Deus mostrou, pelo menos uma vez, que ainda é brasileiro. Criou-se tal desorganização institucional com o golpe, que um político mais habilidoso e ousado – como o próprio Aécio – poderia ter conduzido o país ao estado de exceção amplo e se perpetuado no poder. Felizmente, se entregou a Temer a responsabilidade do pós-golpe.

A denúncia próxima da PGR contra Temer repõe nos eixos um mínimo de dignidade na política. Hoje em dia, é visível em qualquer cidadão, mesmo o menos politizado, o sentimento de vergonha de ver o país governado por uma pessoa da dimensão e do caráter de Temer e sua turma.

Para se acreditar em um país sério só faltaria o MPF investigar os negócios da FIFA-Globo, do IDP de Gilmar Mendes com o Tribunal de Justiça da Bahia e o enriquecimento de José Serra.

Peça 3 diretas-já ou Constituinte

A entrevista de Joesley Batista à revista Época é arrasadora. Com todas as ressalvas que se possa fazer, expõe de maneira ampla o apodrecimento final do modelo político.

Com a saída do PSDB do jogo de apoio a Temer, resta saber qual será o tamanho do centrão para resistir ao Supremo Tribunal Federal e à denúncia contra Temer e ao clamor das ruas.

Entra-se, agora, nos momentos cruciais que definirão a travessia para o novo ciclo político.

Há na mesa as seguintes alternativas:

1.     Eleições indiretas com Rodrigo Maia. Será uma tentativa de dar continuidade à quadrilha de Temer, mas com alguns acenos para setores de oposição. E eleições em 2018.

2.     Eleições indiretas com Tasso Jereissatti. A delação da JBS destruiu essa ponte.

3.     Eleições diretas-já.

Qual a resultante das eleições diretas, não se sabe. Entra-se em um daqueles momentos em que Deus joga dados e tudo pode ocorrer.

Às forças democráticas resta o desafio de construir uma alternativa política e econômica viável, os estudiosos trazendo seus diagnósticos, as lideranças conversando e definindo os contornos de um novo pacto. Ou então, o caos.

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Luis Edmundo

Luis Edmundo Araujo é jornalista e mora no Rio de Janeiro desde que nasceu, em 1972. Foi repórter do jornal O Fluminense, do Jornal do Brasil e das finadas revistas Incrível e Istoé Gente. No Jornal do Commercio, foi editor por 11 anos, até o fim do jornal, em maio de 2016.

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Comentários

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Tereza Lara

19/06/2017 - 00h39

Deve-se dizer, “novo pacto da politicagem”.
A Política com o P maiúsculo não se vê no PMDB, PSDB, DEM e os nanicos apoiadores.
#ReformaPolíticaJa

Maria Silene Queiroz

19/06/2017 - 00h19

90

Bob

18/06/2017 - 20h13

O nobre Luiz Nassif esqueceu de mencionar a peça 4 do tabuleiro. Uma mega passeata dia 30 de junho em Brasília em frente ao STF exigindo a anulação do impeachment farsesco e farisaico da ex-presidenta Dilma.
Vejo muita gente condenando o golpe relatando pormenores factuais da trama, demonstrando as possíveis ausências de postura de Dilma e do PT, mas não vejo ninguém exigindo o retorno mais que natural da ex-presidenta, relembrando que foi retirada pelas patéticas “pedaladas” fiscais, artifício contábil esse utilizado por 10 em cada 10 mandatários públicos. Uma vez restituído o mandato, ela sim, legitimamente eleita, convocaria um referendo revogatório de todos os atos do morcegão vampiro e convocação de diretas já, ou mesmo completando o mandato e pulverizando esse golpe maldito que muito manchou a história de nossa recente e ainda incipiente democracia.

Fernando de Jesus Pinho

18/06/2017 - 15h43

Primeiramente Fora Temer. Eleições diretas já e Aécio na cadeia!

Fernando de Jesus Pinho

18/06/2017 - 15h40

Ótimo artigo. Eleições diretas e gerais já!

Honesto Franco

18/06/2017 - 14h57

BRASÍLIA vive o EFEITO DOMINÓ: Se um cair, todos cairão…

Paulo L Maia

18/06/2017 - 17h47

Carlos

18/06/2017 - 14h34

Chegou a hora da direita se engalfinhar com a própria direita num jogo de salve-se quem puder. é hora de nos organizarmos nas ruas e dar o golpe de misericórdia neste dragão que assolou o País por tantos anos. O povo tem uma oportunidade de ouro de ser protagonista da historia desta terra. Precisamos dar inicio ao grande levante,a oportunidade é agora no dia 30 em que acontecerá a segunda greve geral. Vamos ás ruas e nos posicionarmos. E que venha o caos e que venha a guerra e que venha tudo que tiver de vir,porque depois de tudo sobrará o povo conduzindo sua própria HISTORIA

Paulo L Maia

18/06/2017 - 17h14

Tic tac tic tac faltam 2 dias para o bandidão do psdb raspar a cabeleira.

Arino Avelino

18/06/2017 - 17h07

O que virá depois é o que nos dá medo, pois vejamos: quando a situação não era tão drástica, eles fizeram alianças de consequências e alcance ainda não mensurados. Aparentemente sem saída, pode vir algo ainda pior, pois hoje o que consideramos inadmissível, já foi feito e o que não conseguimos sequer definir, sendo mais que inadmissível, e em tempos de crise, inclusive, ética e institucional, já está sendo gestado, nas sombras e não se trata de amadores.

Honesto Franco

18/06/2017 - 16h35

BRASÍLIA vive o EFEITO DOMINÓ: Se um cair, TODOS cairão…

Ninguém

18/06/2017 - 13h18

O meu voto é pelo caos. De preferência, com a quebra dos bancos, para que a classe média se foda de verde e amarelo vestindo a camisa da CBF, para aprender a largar a mão de ser golpista, calhorda, reacionária e analfabeta política.

A nossa classe média é de uma imbecilidade atroz. Ela acha que é elite, mas não é. Ela não detém o capital, não vive de renda nem é dona dos meios de produção. Ela defende com unhas e dentes a ideologia da elite financeira (os verdadeiros donos do país) sem perceber que os interesses desta são diametralmente opostos a seus interesses de classe. A nossa classe média é tão cega que não percebe que ela é ASSALARIADA.

Que venha o caos, o quanto antes e da maneira mais radical possível.

Não se pactua com golpista.

Golpista é inimigo da Democracia, inimigo da Constituição e inimigo da Sociedade.

Lugar de golpista é na cadeia, no cadafalso ou no cemitério.

Maria

18/06/2017 - 12h40

Prefiro o caos. Negociar com essa gente. Até hoje o que o povo fez foi negociar. Negociamos a anistia, os militares não foram punidos, negociamos as eleições colocando Color e FHC na presidência e quando conseguimos colocar um dos nossos na presidência foi com tantas concessões que deu no que deu. Nem assim eles ficaram satisfeitos. Querem mais. Agora o povo que foi desrespeitado, ameaçados de tirar tudo deles vai ter que fazer pacto? Quem fala em pacto não pode ser confiável. Vamos a luta agora até o fim. Os brasileiros tem que ter a sua revolução. Vamos aprender a ser gente grande. Fora qualquer tipo de pacto.

Rita de Cassia Silva

18/06/2017 - 12h37

Para que pacto? Por que pacto? O povo é incompetente para buscar seus direitos? É preciso “pacto” com os intelectuais do PSDB paulista, acostumados a passar fins de semana em Paris, degustando “caviar”, para decidir o que precisa o povo que luta nos fins de semana para garantir a carne seca para a família?
Meio burquês, não Nassif?

fafa

18/06/2017 - 12h19

PONTO DE VISTA 188 E AGORA O QUE FALTA…

Mais essa seu Temer. E agora, o que fazer? Não é que o diabo voltou. Essa ele não esperava. Voltou e prestou novo depoimento. Dessa vez não gravou a conversa do Temer. Falou diretamente, olho no olho dos investigadores. Comprovou tudo e disse alguma coisa mais. O Procurador Geral da República com certeza vai cumprir com o seu papel. O absolutismo no Brasil continua, desde a época que Pero Vaz de Caminha andou por aqui, cantando e divulgando que a terra era rica e plantando tudo dá, aproveitou a bola picando e não deixou de pedir um emprego ao Rei, para um amigo em Portugal. Mostrando que naquela época, como agora, tudo funcionava na base da propina. O temer quis fazer o mesmo e se deu mal. Vejam só, quinhentos anos depois. Agora, a Época, a Veja, a Globo e imprensa marrom, estão do mesmo lado. Não se sabe ainda o que querem. Vamos derrubar o falso presidente e permitir que o Janot cumpra com o seu dever. Não adianta processar o empresário Joesley, um mês depois do fato ter ocorrido. Até o FHC, já viu isso e pede, como Lula, DIRETAS JÁ. Mas não vamos se iludir, muita agua vai atravessar pela ponte, a situação está confusa, os maus sabem o que fizeram e estão procurando uma forma para se manter no poder. Os lobos vestirão uma pele de cordeiro. Os empresários e a imprensa safada, sabem o que fizeram e o que querem. Apenas não se aperceberam que as redes sociais, os blogs, a imprensa em geral, está mais politizada e em consequência, o povo…. Esse sim, fará a história…. Mesmo assim… O nosso presidente é um cara de pau… com o devido respeito… aguardem que vem chumbo grosso, ele não teve coragem para encarar o problema e vai para Russia…

Clá

18/06/2017 - 11h51

Para Nassif:
Nassif: você acredita que perversos deixam de ser perversos só porque pactuaram alguma coisa? Você acredita, também, em papai noel, coelhinho da páscoa, pokemon? Ou você já articulou para ganhar o seu, no caso de haver alguma pactuação maldita entre essa gente absolutamente perversa? Nassif: “Qual é o teu negócio? O nome do teu sócio, confia em mim.”

Roberto

18/06/2017 - 10h56

Nos “pactos” entre o povo e a elite, o povo entra com o lombo e a elite com o chicote. Abaixo os pactos!!
O que intelectuais da pequena burguesia chamam de “caos” é a revolta popular, é o povo na rua, é a destruição das instituições podres.
Viva o caos!!

    Clá

    18/06/2017 - 11h48

    Para Roberto:
    Viva o Caos, Roberto. Estou com você. Que venha o Caos.

      Roberto

      19/06/2017 - 19h05

      Que venha o Caos!!

Robinson Sobreira

18/06/2017 - 10h54

O ÓDIO de JOESLEY, da MIDIA , do PSDB, de todos os PARTIDOS, e da LAVAJATO é que todos CAIRAM na ARMADILHA. morderam a ISCA , se EMPOLGARAM, e ficaram DISTRAIDOS enquanto o PT LULA e DILMA faziam os PROGRAMAS SOCIAIS tão necessários.
Foi como jogar Carne para os Cães de Guarda, para invadir o quintal e Salvar os Reféns (o Povo) do secular Governos de Direitas Fascista.
ESTE É O MOTIVO DO ÓDIO, o PT jogou todos os”Merdas” no ventilador e ao escárnio Popular.
Se Lasquem-se.

Lobo

18/06/2017 - 10h44

Não concordo.! A esquerda não tem por que fazer qualquer tipo de negociata com a direita. Situação: 1.O Golpe esta desmoronando, enquanto a esquerda esta assistindo de camarote. 2.A direita esta em estado de gurra entre membros de direita e, ainda mais importante, entre membros do golpe. 3.As instituições estão desmoronando. 4.A economia vai tão mal, mas tão mal, que ninguém mais aguenta, nem empresários apoiadores do Temer (por causa de retomada de escravidão). 5.O Temer esta caindo direto no buraco, sem esquerda precisar de mexer mindinho. 6.Aécio e PSDB estão fora da qualquer decisão de importância por país. 7.O Lula esta muito na frente em todas as pesquisas. 8.A Globo esta perdendo audiência. 9.Dallagnol e o Moro estão sem sequer uma única prova contra o Lula. Então, por que a esquerda precisa negociar? O povo vai empurrar Temer e exigir DIRETAS JÁ!!! Todo mundo sabe que diretas já significam LULA JÁ!!! Por que negociata Nassif?

    Roberto

    18/06/2017 - 10h58

    Nassif é um intelectual de classe média.
    Como eu disse no meu comentário, nos pactos o povo entra com o lombo e a elite com o chicote.
    O que esses intelectuais chamam de “caos”, eu chamo de levante popular.

      Lobo

      18/06/2017 - 11h49

      Exatamente! Levante popular não é caos, é justiça que povo merece…

Adivonia Porto

18/06/2017 - 13h06

Eles foram pegos pela denúncia da JBS, quando nadavam confiantes na impunidade e protegidos pela mídia.


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