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O desempenho eleitoral dos partidos nas últimas eleições

Melhor do que pesquisa, é importante olhar a força dos partidos nas últimas eleições. Quantos prefeitos elegeram? Quantos vereadores? Qual o número de votos nas eleições majoritárias (prefeitos)? Esses números são sempre muito mais sólidos do que pesquisas, além de serem um indicativo importante do tamanho da máquina de cada partido nas eleições deste ano. Na […]

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Melhor do que pesquisa, é importante olhar a força dos partidos nas últimas eleições. Quantos prefeitos elegeram? Quantos vereadores? Qual o número de votos nas eleições majoritárias (prefeitos)?

Esses números são sempre muito mais sólidos do que pesquisas, além de serem um indicativo importante do tamanho da máquina de cada partido nas eleições deste ano.

Na esquerda, ou centro-esquerda, os partidos mais fortes são PDT e PSB, com 3.765 e 3.637 vereadores, respectivamente.

O PT encolheu fortemente em 2016, perdendo 46% de seus vereadores, em função dos mesmos fatores que podem atrapalhar a legenda este ano, as acusações, mesmo que falsas e exageradas, de corrupção.  O partido tem hoje 2.808 vereadores.

O PCdoB conseguiu se segurar em 2016, e ainda ampliar um pouco: tem hoje 1.003 vereadores.

O PSOL fez 53 vereadores em 2016.

O PCB tinha cinco em 2012, dos quais perdeu quatro e ficou com apenas 1 em 2016.

O PCO tinha zero em 2012, e continua com zero.

O PSTU tinha 2 em 2012, mas caiu para zero em 2016.

 

(O quadro acima foi preparado pelo Congresso em Foco).

Em número de prefeitos, a legenda de esquerda com maior número de eleitos é o PSB, com 414 eleitos em 2016, seguido do PDT, com 333 (gráfico no alto do post).

Em número de eleitores, no pleito majoritário, eis a evolução partidária em 2016. O PSB é a legenda de centro-esquerda que obteve mais votos, 8,3 milhões em 2016, seguido do PT, com 6,8 milhões, e do PDT, com 6,38 milhões.

Em último lugar no ranking de todos os partidos, atrás de PSTU, PCB e Novo, está o PCO,

Fiz alguns prints de infográficos do Estadão, com o número de prefeituras conquistadas pelos  partidos de esquerda em 2016.

 

 

Nas eleições para governador, o desempenho partidário pode ser visto no infográfico seguinte:

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Guilherme

19/06/2018 - 11h52

Uma situação bem complexa. Se Juntar PSDB E PMDB terão uma estrutura de prefeituras e governos estaduais gigantesca. Se souberem usar, nós estamos ferrados. Em contrapartida, a esquerda tem que se ajudar para chegar unida pelo menos no segundo turno.

Nelson

08/06/2018 - 15h35

Amigos analistas, vocês estão doidos, né não? Vão usar esses números de eleições municipais, ocorridas em plena cena aberta do GOLPE, para dizer que o PT foi dizimado? Tá bom, vejam os próprios números, então. Os votos que o PT perdeu, grosso modo, quem ganhou? Ninguém. Quem deixou de votar no PT não deve ter votado em ninguém. Além do que o PT lançou bem menos candidatos. Freada de arrumação, esperem aí.

Mauricio Lourenço

08/06/2018 - 09h11

É um trabalho para rememorar, mas a conjuntura mudou e muito. A eleição nacional não se vincula a eleições municipais de prefeitos e vereadores, principalmente por esses partidos nem de direita nem de centro nem de esquerda, na verdade tirando o PT, partidos são geleia geral pelo Brasil afora!

Sergio Sete

08/06/2018 - 09h01

Quem está esperando uma grande revolução eleitoral em outubro, uma grande virada da esquerda, observe atentamente os gráficos e dados publicados.
Em estatística há a tendência de comportamento de acordo com a curva histórica… e já sabemos onde isso vai dar. Basta olhar os dados.

Ou seja, se o “modus operandi” da esquerda, se os conceitos e valores não forem radicalmente revistos, ela morrerá. Isso é muito claro, basta olhar os dados.

    Curió

    08/06/2018 - 09h26

    Dá-lhe gráficos!
    Pau no PT!
    Neoantipetismo inútil!
    Lula 35%, Lula 45% … Lula Livre!

    Marcelo Abb

    08/06/2018 - 11h48

    Concordo plenamente.

    Lutar contra os dados estatísticos apresentados é dar murro em ponta de faca.

    Existe uma clara tendência de comportamento atual enviesada para a direita. Esta tendência está bastante estremecida, por conta dos escândalos, desgovernos e crises do governo golpista. Neste sentido, surgem candidatos com discursos simples, como Bolsonaro, que podem cativar a órfã e sofrida população.

    No que tange o PT, é nítido que o partido foi dizimado nas últimas eleições, perdendo a sua hegemonia nacional no campo progressista. Ainda é, do ponto de vista histórico, o partido mais importante do país, mas os números não corroboram com isto.

    Penso que o PT lançar um candidato próprio e não apoiar a candidatura de outro quadro do campo progressista é um verdadeiro crime, uma irresponsabilidade para com a população. As eleições estão no colo da esquerda, basta termos estratégia que levamos com facilidade.

Macdowell

08/06/2018 - 07h50

Este ano o PT não vai eleger ninguém, muito menos o Lula.


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