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A imprensa europeia e o regime Maduro

Reproduzo abaixo matéria publicada no DW, imprensa pública alemã, que reflete bem o estado de espírito com que a imprensa europeia, e com isso, a social democracia do continente, tem visto o regime Maduro. É um estado de espírito equivocado, e que me lembra o que essas mesmas forças, e esses mesmos órgão de imprensa […]

25 comentários
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Reproduzo abaixo matéria publicada no DW, imprensa pública alemã, que reflete bem o estado de espírito com que a imprensa europeia, e com isso, a social democracia do continente, tem visto o regime Maduro.

É um estado de espírito equivocado, e que me lembra o que essas mesmas forças, e esses mesmos órgão de imprensa fizeram com o Iraque, a Líbia e a Síria. Ao assimilarem acriticamente a narrativa que interessa a Washington, apenas ajudaram a produzir mais guerras e mais violências.

É bom lembrar que a Arábia Saudita acaba de admitir que assassinou um jornalista de seu país, dentro de uma embaixada na Turquia, e não se observou nenhuma movimentação ocidental em prol de “mudança de regime”.

O Brasil também exibe um alto índice de violência contra blogueiros e jornalistas e não se usa isso para justificar sanções contra o nosso país.

Os casos relatados pelo DW são de detenções relâmpago, de 1 ou 2 horas, que são um erro grave do regime Maduro, mas não há informações, por enquanto, de algo mais grave do que isso. Com o país vivendo ameaças de intervenção militar e guerra civil, não é de se estranhar que suas forças de segurança não estejam vivendo o seu melhor momento em termos de cordialidade com a mídia estrangeira.

Com isso, não pretendo justificar nenhuma violência contra jornalistas, ou censura, o que repudio veememente. Meu temor é que se crie, mais uma vez, um cenário de guerra civil, como aconteceu na Lìbia e na Síria, quando forças imperialistas forçaram uma “mudança de regime” artificial, sem que houvesse qualquer correlação real de forças dentro do país. Me parece ser exatamente o caso da Venezuela.

Por mais que o regime Maduro tenha seus problemas, limitações e contradições, forçar uma mudança de regime, sem que isso seja efetivamente uma aspiração popular, levaria apenas ao caos, à violência e, possivelmente, a uma guerra civil.

O melhor que o mundo faz é respeitar o princípio sagrado da autodeterminação dos povos, consagrado pela própria ONU e pela Constituição Brasileira.

***

No DW

Regime chavista intensifica perseguição à imprensa estrangeira

Dois jornalistas franceses, dois chilenos e um brasileiro foram detidos pelo governo de Nicolás Maduro nos últimos dias, enquanto cobriam a crise institucional na Venezuela.

Sob pressão internacional, o regime chavista vem intensificando a perseguição a jornalistas estrangeiros. Nos últimos cinco dias, pelo menos cinco jornalistas de veículos da França, do Brasil e do México foram detidos enquanto cobriam manifestações ou preparavam reportagens sobre a decadência econômica do país.

Na sexta-feira (25/01), o repórter brasileiro Rodrigo Lopes, do jornal gaúcho Zero Hora, foi levado para um quartel após cobrir uma manifestação. Ele chegou a ficar detido por duas horas e ameaçado de prisão. Ele deixou o país pouco depois.

Na terça-feira, foi a vez de dos jornalistas Rodrigo Pérez e Gonzalo Barahona, da Televisão Nacional do Chile, serem detidos e levados para a mesma instalação em que o brasileiro havia permanecido. Eles chegaram a passar a noite no local. Os dois estavam na Venezuela para fazer reportagens sobre a hiperinflação que castiga o país. Segundo o Sindicato Venezuelano de Trabalhadores da Imprensa (SNTP), eles devem deixar o país ainda nesta quarta-feira, na condição de expulsos.

Enquanto os chilenos ainda estavam detidos, o presidente do Chile, Sebastian Piñera, pediu a imediata libertação deles e criticou a falta de liberdade de imprensa na Venezuela. “Exigimos a imediata libertação dos jornalistas da TVN detidos na Venezuela. Nossa chancelaria está tomando todas as medidas necessárias. A liberdade de imprensa é outra das vítimas na Venezuela”, escreveu Piñera no Twitter.

Também na terça-feira foram detidos, nos arredores do palácio presidencial de Miraflores, dois jornalistas franceses, Pierre Caillet e Baptiste des Monstiers, do programa Quotidien, transmitido pelo canal TMC.

A conta do programa no Twitter confirmou a detenção do grupo. “Eles estavam no local para cobrir a crise política. É difícil dar mais informações sob o risco de agravar a situação deles. Estamos pensando neles.”

Além dos jornalistas estrangeiros, o regime chavista também prendeu dois repórteres de dois canais digitais que cobrem atos da oposição: Maikel Iriarte da TV Venezuela, e Ana Rodriguez, do VPI, detidos nas imediações do palácio de Miraflores, na mesma ocasião em que os dois chilenos foram presos. Os venezuelanos foram soltos nesta quarta-feira.

Novos protestos

Opositores do regime de Nicolás Maduro voltaram a sair às ruas de Caracas e de outras cidades do país nesta quarta-feira para pedir a destituição do presidente e a convocação de novas eleições.

Os protestos foram convocados por Juan Guaidó, chefe da Assembleia Nacional que se declarou na semana passada presidente da Venezuela.

Em contraste com os protestos da última semana, os manifestantes se dispersaram em vários atos menores. Na capital, ao menos cinco pontos concentram os participantes.

Em publicação no Twitter, o líder da Assembleia Nacional do país afirmou que os atos serão pacíficos e têm o objetivo de exigir que as forças de segurança fiquem ao lado do povo. “A união de nossas vozes na rua é a chave para continuar avançando na rota que estabelecemos para nós: fim da usurpação, governo de transição e eleições livres”, escreveu.

Guaidó também informou pelo Twitter que recebeu uma ligação do presidente dos EUA, Donald Trump, que, segundo ele, expressou apoio ao “trabalho democrático” e assegurou seu compromisso com o envio de ajuda humanitária para a Venezuela.

JPS/efe/ots

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Nelson

01/02/2019 - 15h42

Em 2014, o jornalista alemão Udo Olfkotte publicou o livro “Jornalismo Comprado”. Vejamos o que afirmou o jornalista em entrevista concedia ao Rússia Today e Rússia Insider:

“Eu acabei publicando artigos de agentes da CIA e outros serviços de inteligência, especialmente o serviço secreto alemão, como se tivessem sido escritos por mim”.
“Não é certo o que fiz no passado. Manipular as pessoas, fazer propaganda. E não é certo o que meus colegas fazem e fizeram, pois foram subornados para traírem as pessoas, não somente da Alemanha, mas de toda a Europa.”
“Fui jornalista durante 25 anos e fui educado para mentir, para trair, para não dizer a verdade ao público. Fui subornado pelos americanos para não dizer exatamente a verdade”

No link https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Midia/Midia-europeia-e-pro-EUA-por-pressoes-da-CIA/12/32150 poe ser lida matéria sobre a confissão do jornalista alemão.

Nelson

01/02/2019 - 15h29

Perdão, Miguel, mas você está sendo generoso demais com a mídia hegemônica. Simplesmente, não há “estado de espírito equivocado” e nem assimilação acrítica da “narrativa que interessa a Washington”.

E é com tuas próprias palavras que eu justifico o que digo. Você afirma que a postura atual dessa mídia é algo que te “lembra o que essas mesmas forças, e esses mesmos órgãos de imprensa fizeram com o Iraque, a Líbia e a Síria”.

Diante do tamanho da destruição e da mortandade provocados pelos governos dos EUA nos países citados, me parece que não podemos admitir que a mídia hegemônica esteja somente errando uma vez mais ao ter uma assimilação “acrítica” aos interesses do grande país do norte. Para mim, fica cada vez mais patente que a prioridade da mídia hegemônica é estar ao lado do poder, do dinheiro. A verdade fica em segundo plano e, se possível, em algum momento será contada.

Em comentário seguinte, trago as confissões do jornalista alemão, Udo
Ulfkotte.

E, se a verdade vier a ser contada, não esperemos que a mídia hegemônica a conte da mesma forma com que conta as mentiras. Estas, seguindo a receita de Goebbels, são repetidas insistente e exaustivamente para as pessoas encasquetem.

Não senhor. A verdade surgirá nas telas por apenas alguns segundos, repetindo-se sua divulgação em dois ou três dias, e depois virá o silêncio. Nos impressos, a verdade será publicada, deliberadamente, lá na quinta, nona ou décima terceira página, em um canto qualquer, o mais escondido possível, para que as pessoas dela não se deem conta.

Martins

01/02/2019 - 13h49

Presidente do México declara fim da guerra às drogas.

CAR-POA

01/02/2019 - 11h39

TODO DEPENDE SEMPRE,SEMPRE,SEMPRE ,DO INDIVÍDUO.
Lamentávelmente as pessoas não conseguem perceber QUE TODO O MUNDO TEM SEUS PRÓPRIOS INTERESSES.
Estes poderão ser coincidentes ou não com os do leitor.
Mas resulta óbvio que os do cidadão comúm não são as das grandes corporações jornalísticas.
Se nem sequer o interesse deste blogueiro é igual ao meu !!!
Não preciso explicar que me refiro a interesses e não opiniões , esta última pode ser suavizada,orientada,dirigida a procura de satisfazer os interesses de cada grupo.( hipocresía pura,mas ,assim que o mundo funciona)
Concretamente,desconfío,desconfío sempre.
Analiso ,procuro ver de quem vêm ,seu histórico,etc.
Não me levam pelo nariz.( ou ao menos ,dificulto o trabalho deles)

Moreira

31/01/2019 - 21h46

direita venezuelana tem vies entreguista.
direita brasileira tem vies entreguista.
todos escravagistas.

    Paulo

    31/01/2019 - 22h15

    Uma vez indagaram do “Cavaleiro da Esperança” a quem ele, numa guerra entre Brasil e URSS, apoiaria. Adivinhe a resposta! A esquerda não é nacionalista, a esquerda é internacionalista. A direita pode ser nacionalista ou entreguista…

      CAR-POA

      01/02/2019 - 11h54

      O seu fanatismo político lhe impede enxergar a realidade.( vale pra teu parceiro Jorge ,ali abaixo)
      Não existe viés político em ditaduras ,elas são formas de governo ,não existe direita ou esquerda nisso,são simples desculpas.
      Tão detestável é a ditadura do coreano quanto é a aplicada pelos EEUU aos países que não se submetem a sua vontade.
      No caso da Venezuela,temos que saber:
      1° qual é a verdade ??quem nos está “vendendo” a “verdade”?
      2° acontecería isto se eles não tivessem uma fantástica reserva de petróleo??
      3° quem precisa maioritariamente dele ,os desenvolvidos ou os periféricos como nós?
      4° ergo,quem apoia e exige o apoio do seus sabujos a uma intervenção?
      5° essa intervenção ela já existe ou só vale a militar?
      6° quanto tempo faz que os caras estão sendo pressionados pelos ladrões de petróleo??
      7° que é que isso provoca num governo nacionalista??afrouxa ou endurece? óbvio.
      8° por que eeuu continúa comprando petróleo dos venezolanos?
      São interrogantes demais como para alguém medianamente INTELIGENTE assumir uma posição de crítica levado pela mídia.
      Não sejam vítimas da manipulação,não sejam otários.

    Jorge

    01/02/2019 - 05h46

    Pode espernear Moreira,

    Mas os unicos paises que praticam a escravidao legalmente sao os soclialistas. Vietna, Cuba ou Albania, Romenia nos 50, anos vc é obrigado a trabalhar para o governo em troca de migalhas, sem direito de sair. Salarios de 1 dorlar por dia sao comuns nesses lugares

Alan Cepile

31/01/2019 - 19h53

Os comentários aqui estão cada vez piores, de dar vergonha.

    Batista

    01/02/2019 - 01h07

    Por que será?

Corporatocracy

31/01/2019 - 18h23

https://www.youtube.com/watch?v=RozOiZAK9lQ

Alberto Lima

31/01/2019 - 17h56

Na primeira oportunidade que tive Juan Guaidó entrega o petróleo venezuelano para os EUA.
Isso não é uma defesa do maduro.
É sim uma comprovação observada pela postura da Internacional Socialista que se reuniu esse início de semana.
De socialista, aqueles não têm é nada.

marco

31/01/2019 - 17h51

Parte da esquerda anti-Maduro deveria ler blog do professor Paul Craig Roberts, norte americano, branco,republicano e partícipe do governo Reagan.
Um vergonha apoiar o império.

    Osmar

    31/01/2019 - 21h24

    Ótima recomendação. Para os militares de plantão podemos recomendar ler e ouvir coronel Lawrence Wilkerson.

Luis Campinas

31/01/2019 - 16h03

Poderíamos falar de eventuais “deslizes” na Venezuela, coisa que a matéria trata, que serviriam para qualquer país do mundo, inclusive para Trump. Que quisermos ser mais honestos ainda, aqui no Brasil e não é de hoje, abundam razões amplamente justificaveis para a UE e estes vassalos todos dos EUA retsliarem. Aqui as instituições…deixa pra lá. A questão é é a cada dia será mais alocada pelos polos: EUA X China e Rússia. Qualquer coisa fora disso serão devaneios e capitulações com sentido oportunista e ou covarde.

Justiceiro

31/01/2019 - 15h51

“O Brasil também exibe um alto índice de violência contra blogueiros e jornalistas e não se usa isso para justificar sanções contra o nosso país.”
**********************

Desculpe, Miguel, mas onde tem blogueiros sofrendo violência no Brasil? Por parte do governo? Só se foi nos governos petistas, pois não é possível que você esteja falando de um governo que ainda vai completar um mês de empossado.

Ah, por falar em blogueiro que sofre violência, deem uma olha em um vídeo do Arthur, mamãe falei. O cara foi à USP ver uma manifestação promovida em espaç público em favor de Jean Wyllys e DA DEMOCRACIA. Arthur foi agredido, enxovalhado, expulso do local…pelos defensores da democracia.

Até Manuela D’Ávila quase mete o tapa no rapaz.

Essa é a democracia vermelha.

    Luis Campinas

    31/01/2019 - 16h16

    Não confunda ações de militantes com práticas de estado. Moro representa o estado brasileiro e manteve na PF um blogueiro de esquerda Eduardo Guimarães, forçando-o a entregar fontes. Ora não satisfeito, como membro do executivo, mandou a PF no apto do dele para que falasse sobre Cesare Battisti. Quem faz parte de milícia e com ela trabalha, ptecisa de tempo para cair?

    CAR-POA

    01/02/2019 - 12h09

    EU NÃO TIVE A CHANCE DE ENCONTRAR ESSE FDP FASCISTA ,MENTIROSO,ANTI-NACIONAL QUE TRABALHA COM SUAS FAKE NEWS EM PROL DO IMPÉRIO.
    MAS ,AINDA O ENCONTRO.
    NINGUEM LEVA DE GRAÇA SE AJUDA A METER A MÃO NO MEU BOLSO , FODER COM MINHA VIDA E AINDA DEBOCHAR DO FATO
    SEU BOSTA, A VIOLÊNCIA SEMPRE FOI UM PATRIMÔNIO DA LACRA A QUE PERTENCES.
    A ÚNICA VEZ QUE A ESQUERDA REVIDOU FOI NOS 60/70 E AÍ VIMOS O ESTADO ( DITADURAS DE MILICOS) ATROPELAR TODO COM TAL DE SATISFAZER OS DITADORES DO NORTE.

Batista

31/01/2019 - 15h27

“(…) Opositores do regime de Nicolás Maduro voltaram a sair às ruas de Caracas e de outras cidades do país nesta quarta-feira para pedir a destituição do presidente e a convocação de novas eleições.
Em contraste com os protestos da última semana, os manifestantes se dispersaram em vários atos menores. Na capital, ao menos cinco pontos concentram os participantes.”

TRADUÇÃO: Deu chabú, faltou povo. Veja vídeos, até na Globo, curtíssimos por motivos óbvios.

Zé Maconha

31/01/2019 - 15h20

Enquanto o Cafezinho finge não ver , o desgoverno miliciano do Escritório do Crime está cada dia mais afundado na lama.
É ministra que sequestra criança , advogados que defenderam os milicianos Bolsonaros , em vários processos , que tinham cargos na ALERJ.
E a ” Justissa” não faz nada.
Vivemos na ditadura do crime , liderada por uma família de assassinos e ladrões.

Benoit

31/01/2019 - 15h01

Gostaria de recomendar especialmente um artigo de Max Blumenthal e Dan Cohen com o titulo The Making of Juan Gaido. É um artigo impressionante e fundamental. Deveria ser divulgado no Brasil. Há também um interessante artigo de Matt Bruenig que compara a Venezuela com a Noruega.

João do Amor Divino de Santanna e Jesús

31/01/2019 - 13h24

Miguel, já que temos 2 lados e a imprensa europeia está toda contra Maduro, espero que vc traga também informações da imprensa venezuelana que defende seu pais. Como Telesur, Jornal Ùltimas Noticias ou Venezuelana de Televisão.

brasileiro2

31/01/2019 - 13h16

86% dos venezuelanos se opõem à intervenção militar, 81% contra sanções americanas,.

https://counterinformation.wordpress.com/2019/01/30/86-of-venezuelans-oppose-military-intervention-81-against-us-sanctions-local-polling-shows/

João do Amor Divino de Santanna e Jesús

31/01/2019 - 13h14

Fique tranquilo Miguel, não há chances de uma guerra civil, as manifestações do chavismo a favor do Maduro são amplamente superiores a da oposição que ontem não conseguiu reunir quase ninguém nas ruas de Caracas. Em Barquisimeto interior da Venezuela houve na terça 300 mil pessoas com Maduro, ontem mais de 100 mil no Estado Falcón.
As Forças Armadas são profundamente revolucionárias, chavistas e anti-imperialistas.
A única maneira de tirar Maduro é com uma intervenção, claro que para isso terão que matar milhões de venezuelanos, inclusive filhos de espanhóis, italianos, alemães , etc., que estarão nas ruas defendendo Maduro, certamente cercando Miraflores como no Golpe de 2002 contra Chavez.
O custo para os Estados Unidos disso será gigantesco, toda América Latina ficará contra a intervenção e a guerra e a esquerda revolucionária ganhará forças em todos os países que eles controlam. Por isso até agora nunca interviram diretamente, e já se vão 20 anos de chavismo.

brasileiro

31/01/2019 - 13h10

Pura hipocrisia e retórica da ‘mainstream media’, na Líbia ocorre leilão de escravos e não vejo escândalo.


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