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Moro embolsou quantia milionária de CNPJ “reserva” da Alvarez & Marsal

Com a pressão, nervosismo e a ânsia de mostrar seus ganhos e adotar o discurso moralista contra seus adversários, especialmente contra o ex-presidente Lula, o ex-juiz Sérgio Moro pode ter se complicado ainda mais. Na live com o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), o ex-ministro da Justiça do Governo Bolsonaro divulgou uma nota fiscal de sua empresa […]

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Imagem: Reprodução

Com a pressão, nervosismo e a ânsia de mostrar seus ganhos e adotar o discurso moralista contra seus adversários, especialmente contra o ex-presidente Lula, o ex-juiz Sérgio Moro pode ter se complicado ainda mais.

Na live com o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), o ex-ministro da Justiça do Governo Bolsonaro divulgou uma nota fiscal de sua empresa referente a um serviço de consultoria prestado ao escritório Alvarez & Marsal, empresa responsável pela massa falida das empresas destruídas pela Operação Lava Jato.

Na nota apresentada por Moro, consta que ele recebeu a quantia milionária de R$ 811.980 da empresa identificada como Alvarez & Marsal Consultoria em Engenharia Ltda com CNPJ número 28.092.933/0001-75.

Imagem: Divulgação

Porém, a empresa que consta na nota emitida pelo ex-juiz é alvo das investigações que apura relações espúrias entre Moro e a Alvarez & Marsal Disputas e Investigações, cujo CNPJ é 38.235.111/0001-50.

Nos informes encaminhados à imprensa e ao Tribunal de Contas da União (TCU), a empresa admitiu que a pagadora dos valores era a “Disputas e Investigações”.

Na nota divulgada em 28 de janeiro, a consultoria estadunidense não cita que Moro recebeu a quantia milionária do braço de engenharia da empresa. Confira!

“A Alvarez & Marsal Administração Judicial prestou todos os esclarecimentos solicitados pelo TCU de forma tempestiva e colaborativa, sendo que o parecer técnico do Tribunal demonstrou não haver nenhum tipo de conflito. Tal atitude somente demonstra a postura clara e transparente da Alvarez & Marsal. A Alvarez & Marsal segue cumprindo com seus deveres, pautada por suas responsabilidades legais em cumprimento estrito de suas funções. Vale mais uma vez esclarecer que Sergio Moro não teve contrato ou mesmo exerceu qualquer função ou atividade na empresa Alvarez & Marsal Administração Judicial. Tratam-se de empresas distintas com atividades e equipes igualmente distintas e que seguem à risca as rígidas regras de compliance estabelecidas pela A&M em nível global. Além disso, seu contrato foi expresso em impedi-lo de atuar direta ou indiretamente no atendimento a clientes que tivessem qualquer envolvimento com a operação Lava Jato ou empresas investigadas por ele ao longo de sua carreira como juiz ou ministro, estando totalmente delimitado a atuar dentro do seu escopo de trabalho em disputas e investigações”.

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João Maria da Rocha

06/02/2022 - 05h49

Moro não deveria ter privado isso bis altos do processo?

Galinzé

05/02/2022 - 21h55

Lula ainda não explicou o que ele ia fazer no sítio de Atibaia e no triplex na praia já que não eram dele…

Até o petistoide mais amongolado sabe que Lula é um pilantra mas o ideologia podre os tornou reféns para sempre.

Fanta

05/02/2022 - 13h09

A Alvarez e Marshall é uma empresa seria, não é daquelas que dão triplex na praia ou reformas de sítios a ex presidentes da República em troca de favores milionários com a Petrobrás.

Sá Pinho

05/02/2022 - 12h20

Recordar é mais que não esquecer, é viver, sabendo o que fazer.

“Após um depoimento de quase cinco horas na sede da Justiça Federal de Curitiba, Lula afirmou, em suas alegações finais, ser vítima da “maior caçada jurídica” que um presidente já sofreu. 

Enquanto recapitulava sua chegada ao poder, Lula foi repreendido por Moro: “Não é para fazer um apanhado do que o senhor fez no governo”.
O ex-presidente então respondeu: “Estou sendo julgado pelo que fiz no governo, pela construção de um Power Point mentiroso.”

Na apresentação de sua denúncia, Deltan Dallagnol, procurador da operação Lava Jato, apontou Lula como “comandante máximo” e expôs um slide de Power Point em que o nome do petista surgia ao centro, circundado por 14 razões pelas quais o procurador considerava o petista o principal beneficiário do esquema de desvios na Petrobras. Lula chamou a tese do Ministério Público de que era o “comandante máximo” de “eminentemente política”.

“Aquilo é ilação pura, deve ter sido um ou alguns cidadãos, que, desconhecendo a política, fizeram um Power Point porque já tinham a tese anterior de que o PT era uma organização criminosa, de que o Lula é o chefe e que, portanto, eu montei o governo para roubar. Essa é a tese do contexto que está colocada.”” (revista Carta Capital – edição 10/05/2017)

Ao correr dos processos, inclusos os 580 dias em que é ‘retirado de circulação’, sequestrado pelo ‘Estado Lavajateiro’, sócio da mídia auto declarada partido, transformada em tribunal de antecipada condenação, Lula nunca deixou de esclarecer em entrevistas, que, ‘A desgraça de quem conta a primeira mentira é que passa o resto da vida mentindo para justificar a primeira”, complementando-a em entrevista dada ao Migalhas, em 04/10/2019, que, “Construíram a mentira do Dallagnol, o PowerPoint. O Moro construía a mentira do contexto. Com base nisso, nada valia”.

Pois é, ainda que tardia, o dia chega, e quem com fórum fere, com fórum será ferido.

    Antônio

    06/02/2022 - 04h25

    O Lula tem que acrescentar mais um nome. O de Messias. Previu é avisou ao juiz. Hoje sou eu amanhã o ser e toda sua trupe.
    Se usarem a justiça com o juiz e sua trupe eles serão presos em menos de 100 dias. Tempo que levaram investigar, condenar e prender um inocente.


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