O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou em entrevista ao Estúdio i nesta sexta-feira (7) que a votação do arcabouço fiscal será adiada para agosto. Segundo Lira, o relator do projeto não estava presente em Brasília, o que inviabilizou a votação antes do recesso parlamentar.
Lira afirmou que o arcabouço será votado com “alterações mínimas” em relação ao texto aprovado pela Câmara antes de ser enviado ao Senado.
Após ter sido aprovado em dois turnos na Câmara, o projeto do arcabouço fiscal seguiu para o Senado, onde foram feitas modificações, como a exclusão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) dos limites de gastos estabelecidos pelo novo regime fiscal.
Nesta sexta-feira, foram votados os destaques da reforma tributária, aprovada em dois turnos na noite de quinta-feira (6).
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), comentou sobre a polêmica envolvendo o governador de São Paulo, Tarcísio, durante a reunião do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, na quinta-feira (6). Durante o encontro, Tarcísio foi interrompido por Bolsonaro quando defendia a reforma tributária.
Lira expressou sua insatisfação com a situação, afirmando que o governador Tarcísio não merecia o tratamento recebido. Ele ressaltou que as ações de Bolsonaro não representam o sentimento da política e argumentou que a direção do PL deveria repreendê-lo, uma vez que Tarcísio compareceu à reunião com a intenção de contribuir, como já havia feito na bancada do Republicanos e na bancada paulista, além da participação na reunião do colégio de líderes. Lira ressaltou a importância e representatividade do cargo de governador do estado de São Paulo.
O presidente da Câmara revelou que enviou uma mensagem a Tarcísio agradecendo sua participação no debate e também entrou em contato com Bolsonaro, que afirmou que “estava tudo bem”.
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