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Erro de digitação envia milhões de e-mails de militares dos EUA para aliado da Rússia

Um pequeno erro de digitação resultou no envio por engano de milhões de e-mails de militares dos Estados Unidos para o Mali, um país aliado da Rússia. Durante anos, os e-mails destinados ao domínio “.mil” dos militares americanos foram enviados para o país da África Ocidental, que possui um domínio terminado em “.ml”. Segundo relatos, […]

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Um pequeno erro de digitação resultou no envio por engano de milhões de e-mails de militares dos Estados Unidos para o Mali, um país aliado da Rússia.

Durante anos, os e-mails destinados ao domínio “.mil” dos militares americanos foram enviados para o país da África Ocidental, que possui um domínio terminado em “.ml”.

Segundo relatos, alguns desses e-mails continham informações confidenciais, como senhas, registros médicos, itinerários de altos funcionários, mapas de instalações militares, registros financeiros e até mensagens diplomáticas.

O Departamento de Defesa dos EUA, sediado no Pentágono, afirmou que está tomando as medidas necessárias para resolver o problema.

A história foi revelada pelo jornal Financial Times, que mencionou o empreendedor holandês Johannes Zuurbier como o responsável por identificar o problema há mais de uma década. No entanto, ele tem enfrentado dificuldades em contatar as autoridades americanas para alertá-las sobre o erro.

Desde 2013, Zuurbier tem um contrato para gerenciar o domínio do Mali, um país que se aproximou cada vez mais da Rússia desde um golpe ocorrido em 2020, que derrubou o governo anterior.

Recentemente, Zuurbier escreveu uma carta às autoridades americanas para mais uma vez alertá-las sobre a situação. Ele destacou que seu contrato com o governo do Mali está chegando ao fim, o que representa um “risco real e que pode ser explorado por adversários dos EUA”.

O empreendedor conseguiu coletar dezenas de milhares de e-mails enviados erroneamente nos últimos meses.

Segundo o Financial Times, nenhuma das mensagens era considerada confidencial.

Autoridades americanas afirmam que as comunicações militares marcadas como “confidenciais” e “ultrassecretas” são transmitidas por sistemas separados, o que torna a comunicação enviada acidentalmente menos preocupante.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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