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ELEIÇÕES NA ESPANHA: Coalizão de esquerda Sumar torna-se 4ª força política no parlamento

Com o encerramento das urnas neste domingo (23) na Espanha, o país vive um cenário político desafiador após as eleições para a composição do parlamento, composto pela Câmara dos Deputados e o Senado. A coalizão de partidos de esquerda, Sumar, surge como a quarta força política do país, conquistando 31 assentos no parlamento. O partido […]

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Com o encerramento das urnas neste domingo (23) na Espanha, o país vive um cenário político desafiador após as eleições para a composição do parlamento, composto pela Câmara dos Deputados e o Senado. A coalizão de partidos de esquerda, Sumar, surge como a quarta força política do país, conquistando 31 assentos no parlamento.

O partido Sumar, liderado por Yolanda Díaz, ministra do Trabalho e Economia Social da Espanha, obteve um significativo resultado nas eleições, garantindo 31 assentos no parlamento. A segunda vice-presidente do Governo da Espanha agradeceu pela confiança dos eleitores em seu novo partido.

Yolanda Díaz é uma advogada trabalhista de 51 anos, natural da região da Galícia, no norte da Espanha. Sua carreira inclui defesa de associações de pescadores e mulheres. Ela ocupa o cargo de segunda vice-presidente da Espanha, um dos postos mais altos do governo, e é conhecida por seu posicionamento político à esquerda, sendo chamada de “dama vermelha” no tabuleiro político espanhol.

Como ministra do Trabalho, Díaz participou das jornadas que elevaram o salário mínimo na Espanha e atuou contra demissões durante a pandemia de covid-19. Ela também foi uma das negociadoras de uma “contrarreforma” trabalhista lançada pelo governo espanhol, buscando fortalecer os sindicatos e melhorar as condições de terceirizados.

O Partido Popular (PP), de direita, venceu as eleições, liderado por Alberto Feijoó, que reivindica tomar posse do governo. No entanto, nenhum dos blocos políticos conseguiu obter maioria automática, o que leva a uma negociação intrincada para a formação do governo. Os socialistas liderados por Pedro Sánchez tentarão negociar um pacto com seus aliados políticos, mas será necessário fazer concessões fundamentais para alcançar a governabilidade.

A eleição representou uma queda significativa da extrema-direita, que almejava chegar ao poder pela primeira vez desde o fim da ditadura de Francisco Franco. Esse resultado foi considerado um alívio para líderes europeus, preocupados com o avanço desse movimento no continente.

A vitória do Sumar, uma coalizão de partidos de esquerda, posiciona-o como um fator importante na formação do governo espanhol, e as negociações para alcançar a governabilidade devem se estender por vários dias. Caso os acordos não sejam bem-sucedidos, a possibilidade de realizar um novo pleito não está descartada.

A iniciativa Somar, liderada por Yolanda Díaz, representa uma reorganização significativa das forças políticas de esquerda na Espanha. Diferentes partidos, incluindo a Esquerda Unida – liderada pelo Partido Comunista da Espanha (PCE) –, os Comuns catalães, o Compromis valenciano, o Más Madrid, o Verdes Equo, Aliança Verde, Chunta Aragonesista, Projecto Drago, Iniciativa do Povo Andaluz, Batzarre e o Movimento pela Dignidade e a Cidadania de Ceuta, uniram-se nessa aliança política. Com exceção do Podemos, todo o campo à esquerda do PSOE está representado na plataforma Somar.

A aliança Somar apresenta-se como uma alternativa política robusta e com ampla representatividade, buscando consolidar sua posição no parlamento e influenciar as decisões políticas no país.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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