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Suspeito de corrupção, sucessor de Cunha na Câmara é alvo de três inquéritos no STF

Sucessor de Cunha na Câmara é investigado por corrupção No Congresso em Foco Alçado à condição de presidente da Câmara, com o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Waldir Maranhão (PP-MA) também acumula problemas na Justiça. O presidente interino da Casa é alvo de três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Um deles (3989), […]

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Sucessor de Cunha na Câmara é investigado por corrupção

No Congresso em Foco

Alçado à condição de presidente da Câmara, com o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Waldir Maranhão (PP-MA) também acumula problemas na Justiça. O presidente interino da Casa é alvo de três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Um deles (3989), por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha, é o inquérito-mãe da Operação Lava Jato, que reúne dezenas de outros parlamentares. Maranhão foi apontado pelo doleiro Alberto Yousseff como um dos deputados do PP que recebiam recursos desviados da Petrobras.

Eleito vice-presidente da Câmara em fevereiro de 2015, Waldir Maranhão responde a outros dois inquéritos (3784 e 3787), ambos relatados pelo ministro Marco Aurélio Mello, também por lavagem de dinheiro. “É do meu interesse o célere esclarecimento dos fatos, desfazendo equívocos e contradições”, afirmou o deputado ao Congresso em Foco no ano passado.

Em seu terceiro mandato federal, Maranhão era considerado um dos mais próximos aliados de Cunha. A relação entre os dois ficou estremecida na véspera da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Na ocasião, o deputado contrariou a posição majoritária de seu partido e defendeu apoio à petista. “Fechamos questão: vamos defender a nossa presidente, vamos defender o Brasil e salvar realmente o Maranhão. O Maranhão não merece o retrocesso, o nosso governador Flávio Dino tem sido o baluarte contra o impeachment”, discursou o deputado em vídeo divulgado nas redes sociais.

De acordo com informações de bastidor, o parlamentar atendeu a pedido do governador Flávio Dino (PCdoB) para votar contra o impeachment em troca de apoio na eleição para o Senado, na chapa de Dino, em 2018.

Em sua última declaração de patrimônio entregue à Justiça eleitoral, Maranhão disse possuir R$ 776,5 mil em bens. Esse valor é correspondente a uma casa avaliada em R$ 300 mil, um automóvel de R$ 160 mil e dois consórcios, um de R$ 120 mil e outro de R$ 180 mil. Além destes bens, Maranhão afirmou que tinha R$ 16 mil em espécie.

Mesmo assim, como mostrou o Congresso em Foco, o deputado declarou ter doado R$ 550 mil à sua própria campanha à reeleição na Câmara em 2014.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Luiz Mattos

05/05/2016 - 21h26

Pelo que percebi por aqui vai ter nova eleição da Câmara e a guerra jurídica começou pela anulação dos atos criminosos do bandido Cunha com a cumplicidade da suprema cortesã.
A Ação da REDE pedia o afastamento de Cunha e a suspensão de seus atos e TEORI o VELHO SAFADO se adiantou.
Mais uma vez o supreminho demonstra estar por trás do golpe visto que a ação da rede seria julgada hoje sob a relatoria de Mello.
A suprema cortesã é mãe gestora do GOLPE.


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