Na semana em que o ministro da economia Paulo Guedes foi ao Congresso para explicar a primeira parte da reforma tributária enviada pelo Governo, outros ministros pressionam a equipe econômica para que o orçamento da União para 2021 seja expandido.
As movimentações acontecem nas vésperas da entrega do Orçamento para o ano que vem. Guedes têm até o dia 31 deste mês para despachar a proposta no Congresso.
Porém, a equipe econômica sinaliza cortes em diversos pontos dos gastos da União e isso vai na contramão das demandas em outros ministérios.
Logo no inicio de julho, o ministério da Cidadania pediu um acréscimo de R$6 bilhões no Orçamento para o ‘Renda Brasil’. Se Guedes atender o pedido, a pasta comandada por Onyx Lorenzoni (DEM-RS) passará a contar com R$42 bilhões.
Lorenzoni alega que o Renda Brasil exigirá da União um aporte de R$42 bilhões em 2021, sendo R$6 bilhões para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) direcionado para pessoas com deficiência e idosos de baixa renda.
Já a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), alertou Guedes sobre o risco iminente da pasta não realizar os investimentos como o Seguro Rural. Cristina alega que o programa poderá sofrer um colapso com a queda dos recursos, de R$1 bilhão em 2020 para R$450 milhões em 2021.
Já na Educação, a equipe econômica pretende que os gastos não obrigatórios sejam apenas de R$19,5 bilhões em 2021. Atualmente, os chamados gastos discricionários são de R$22,96 bilhões.
De acordo com o Estadão, antes da demissão, o ex-ministro Abraham Weintraub comunicou a Guedes sobre a inviabilidade de se aplicar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e outros programas caso a pasta não tivesse um aumento no seu Orçamento em 2021.
Contudo, o Ministério da Defesa poderá ter um aporte maior do que a Educação no ano que vem, a proposta de Guedes é que a pasta comandada pelo general Fernando Azevedo e Silva tenha um orçamento de R$108 bilhões. Boa parte dessa verba será para a folha de pagamento.
Adevir
09/08/2020 - 13h21
Políticos sabem bem que o q garante “sucesso” de uma gestão é grana no bolso do povão. Já crise econômica (leia-se povão sem grana no bolso) pode até derrubar um governante. Pode olhar ao longo da história: praticamente tds as crises politicas coincidem com crises econômicas. Por isso q o bozo é tão ferrenhamente contra fechar as cidades e agora vem essa de o governo abrir as torneiras. Problema de o governo abrir as torneiras é q isso começa bonito mas nunca acaba bem.
Edibar
08/08/2020 - 13h26
É…. gastar o dinheiro do pagador de impostos.
Força Paulo Guedes! Estamos contigo. Não ceda às pressões.