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Centrais sindicais aderem as manifestações do dia 20

As Centrais Sindicais divulgaram nota agora a pouco para comunicar que devem comparecer as manifestações do próximo sábado, 20, dia da consciência negra e contra o Governo Bolsonaro. “A população negra é maioria entre os desempregados e também entre aqueles nos postos de trabalho mais precários e informais. A periferia dos grandes centros urbanos marcada […]

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Foto: Agência Sindical

As Centrais Sindicais divulgaram nota agora a pouco para comunicar que devem comparecer as manifestações do próximo sábado, 20, dia da consciência negra e contra o Governo Bolsonaro.

“A população negra é maioria entre os desempregados e também entre aqueles nos postos de trabalho mais precários e informais. A periferia dos grandes centros urbanos marcada pela moradia precária, pela ausência de infraestrutura social e pela carência de políticas públicas é majoritariamente negra”, destaca a nota.

Vale lembrar que os atos estão sendo organizados por movimentos sociais e partidos políticos de oposição ao Governo Federal. Além da questão racial, devem entrar na pauta das manifestações outras graves questões do cotidiano brasileiro como o desemprego, inflação e a fome.

Leia a nota das centrais na íntegra!

Nota das Centrais Sindicais 20 DE NOVEMBRO #20NForaBolsonaroRacista

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA É DIA DE LUTA CONTRA BOLSONARO RACISTA

Movimento Sindical vai às ruas no sábado, 20 de novembro, em todo o Brasil, junto com
movimentos negro e populares em defesa da igualdade racial, da vida, da democracia, contra o desemprego, a carestia e a fome
20 de novembro, Dia da Consciência Negra, marca a morte de um dos maiores lutadores contra a escravidão no Brasil, Zumbi dos Palmares, e passou a ser celebrada pelo Movimento Negro a partir da década de 1960 como uma forma de valorização da comunidade negra e da sua contribuição à história do país.

A data é oficializada pela lei nº 12.519/2011 e marca a resistência do povo negro contra a escravidão e a luta contra o racismo no Brasil.
O trabalho de negros e negras escravizados está na raiz da acumulação capitalista e oligárquica brasileira. A abolição da escravatura, tardia e inacabada, faz com que o racismo seja uma característica marcante da estrutura de classes e da sociedade brasileira até os dias de hoje.

A população negra é maioria entre os desempregados e também entre aqueles nos postos de trabalho mais precários e informais. A periferia dos grandes centros urbanos marcada pela moradia precária,
pela ausência de infraestrutura social e pela carência de políticas públicas é majoritariamente negra.

É por isso que o descaso no combate à pandemia, o aumento da fome, do desemprego, a alta geral dos preços e o consequente caos econômico e social pelo qual passa o país impactam, primeiramente e com mais intensidade, à população negra e pobre.

A ação, a inércia e as posições do presidente da República e de seus aliados reacionários e
conversadores reforçam e apoiam a violência e a hostilidade que discriminam, agridem e matam corpos pretos todos os dias, ao mesmo tempo em que negam e tornam invisíveis o caráter estrutural do racismo no Brasil.

Superar o racismo é uma exigência fundamental para a construção de uma sociedade
verdadeiramente democrática e justa. Garantir o direito ao trabalho decente e protegido para a
população negra é um dos caminhos para reparação de uma história de exclusão e desigualdade e garantia de futuro diferente.

Dar fim ao governo criminoso e racista de Jair Bolsonaro é um requisito essencial para que o país possa reencontrar o rumo do desenvolvimento com igualdade e justiça
social. A classe trabalhadora brasileira é negra e, por isso, o movimento sindical irá às ruas em todo o Brasil junto com a população negra e com todas as pessoas comprometidas com a defesa da igualdade racial, da vida, da democracia, contra o desemprego, a carestia e a fome, neste sábado, 20 de
novembro, Dia da Consciência Negra.

Sérgio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)


Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)


José Reginaldo Inácio, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)


Antonio Neto, Presidente da CSB, (Central dos Sindicatos Brasileiros)


Atnágoras Lopes, Secretário Executivo Nacional da CSP-Conlutas

Edson Carneiro Índio, Secretário-geral da Intersindical (Central da Classe Trabalhadora)


José Gozze, Presidente da Pública, Central do Servidor


Emanuel Melato, Intersindical Instrumento de Luta


Brasil, 17 de novembro de 2021.

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