O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou na segunda-feira, 29, que tomará a iniciativa de solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a relação dos parlamentares que foram sujeitos a um esquema de monitoramento ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Pacheco declarou que pretende “oficiar ao STF para ter ciência de quais senadores foram clandestinamente monitorados”, conforme relatado à coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1.
Neste mesmo dia, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação que resultou na execução de nove mandados de busca e apreensão no âmbito da investigação sobre o esquema de espionagem ilegal contra opositores e críticos do presidente Bolsonaro.
Segundo informações das investigações da PF, a espionagem estava sendo conduzida por meio do software israelense FirstMile, o que implicava no armazenamento dos dados fora do território nacional.
O diretor-geral da PF, Andrei Passos, revelou que aproximadamente 30 mil brasileiros foram alvo dessa prática. É importante ressaltar que o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal e alvo da operação da semana passada, possui laços próximos com a família Bolsonaro.
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