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EUA, um modelo de esquerda para o Brasil?

  Lendo os artigos de Ricardo Kotscho e Breno Altman, que escreveram sobre as diferenças entre Obama e Dilma, pensei o seguinte. O mundo é um lugar surpreendente. Quando menos se esperava, os EUA, que sempre consideramos o berço do neoliberalismo conservador e racista, elegeu um negro, Barack Obama, para a presidência da república. Houve […]

54 comentários
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Lendo os artigos de Ricardo Kotscho e Breno Altman, que escreveram sobre as diferenças entre Obama e Dilma, pensei o seguinte.

O mundo é um lugar surpreendente.

Quando menos se esperava, os EUA, que sempre consideramos o berço do neoliberalismo conservador e racista, elegeu um negro, Barack Obama, para a presidência da república.

Houve muitas decepções no primeiro mandato, dentro e, sobretudo, fora dos EUA, mas Obama ao menos conseguiu emplacar uma grande mudança no sistema de saúde pública de seu país.

Nos últimos anos, dezenas de estados americanos liberaram e legalizaram a maconha.

A corte suprema americana decidiu, recentemente, pela manutenção do direito ao aborto.

Neste segundo mandato, Obama parece disposto a apostar na ousadia. Embora sem maioria parlamentar, o presidente dos EUA decidiu:

1) romper décadas de agressão à Cuba, liberando o comércio e o turismo entre os dois países;

2) através de decreto presidencial, legalizar 5 milhões de imigrantes que estavam em situação clandestina;

3) propor uma reforma fiscal para aumentar o imposto sobre os mais ricos, com objetivo de oferecer mais serviços públicos aos mais pobres.

*

Obama não está fazendo nada além de cumprir promessas de campanha feitas a seus eleitores. Mesmo assim, é surpreendente.

Mais surpreendente ainda quando comparamos à situação brasileira.

Dilma obteve 54 milhões de votos em 2014, correspondentes a 27% da população brasileira. Obama recebeu 65 milhões de votos, ou 20% da população dos EUA.

Ou seja, a votação de Dilma é mais representativa que a de Obama.

Por que Dilma, então, não oferece nenhum sinal à esquerda?

Por que seu governo se vê acorrentado à escola Levy?

*

Em defesa de Dilma, saliente-se que Obama está entrando em seu terceiro ano do segundo mandato.

O segundo mandato de Dilma tem apenas algumas semanas.

Há outra diferença importante.

Os EUA não tem um sistema de comunicação monopolista, reacionário e antinacional, como o brasileiro.

Há grandes jornais e canais de TV que apóiam Obama, como o New York Times e a MSBCN. Esta última, um canal pago de TV, considerada “de esquerda” pelos padrões estadunidenses, já tem mais público que a Fox, o símbolo maior da direita midiática americana.

O canal ABC, líder na TV aberta americana, tem posições historicamente progressistas, segundo a maioria dos analistas políticos americanos.

Nos EUA, existem leis contra o monopólio e a propriedade cruzada na mídia. Canais de tv não podem ter jornais impressos, rádios, como acontece aqui.

*

Não se pode atribuir os defeitos do governo Dilma todos à mídia.

Mas agora uma coisa ficou evidente.

A mesma mídia que bate no peito, com orgulho, para dizer que ela é “crítica ao poder”, na verdade quer para si o monopólio dessa crítica.

A mídia quer ser a única a criticar o governo porque ela sabe que a crítica, quando bem feita, influencia fortemente as decisões oficiais.

Que tipo de crítica a mídia quer fazer ao governo?

Certamente, não é a crítica que a maioria da população deseja fazer: elevar os investimentos públicos, aumentar a participação do Estado na economia, enfrentar as grandes reformas (agrária, urbana, política, transportes).

As únicas críticas que a mídia quer fazer ao governo são aquelas que agradam ao 1% mais rico.

Quando o governo toma decisões que favorecem os ricos, como elevar os juros e propor ajustes que afetam os trabalhadores, a mídia aplaude.

O nosso sistema oligopolista de comunicação deixa os cidadãos órfãos de canais de TV e jornais que veiculem, de maneira honesta e enfática, as suas opiniões no debate político.

A internet cresceu muito, mas o governo, e o Estado de maneira geral, ainda não olham suficientemente para a internet.

Quando o fizerem, quando derem mais valor à participação democrática dos cidadãos, e menos atenção à opinião de meia dúzia de barões da mídia, os governos errarão menos e terão mais força e ousadia para propor as políticas públicas avançadas de que o Brasil tanto precisa.

Até lá, ficaremos nessa curiosa posição, de termos, nos EUA, um modelo de esquerda para nosso governo…

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Juba

27/01/2015 - 09h38

Esquerda direita, o Brasil tem que acabar com a corrupção.
A corrupção nos três poderes é a maior do mundo.

C.Paoliello

25/01/2015 - 22h23

Nouriel Roubini em Davos: EUA legalizaram a corrupção:

http://news.firedoglake.com/2015/01/21/taken-for-granted-at-davos-that-us-government-run-on-legalized-corruption/

Mauricio Gomes

25/01/2015 - 16h14

Miguel,

Modesta sugestão para um post sobre a questão da falta de água, que está assolando SP e que preocupa em outros Estados do SE também. A mídia, pra variar, está tentando “repartir” esse bolo indigesto para o picolé de chuchu e o psdb não ficarem mal na fita. Então estão tentando fazer todos crerem que a terrível falta de água em SP nada mais é do que um reflexo de uma seca terrível que ocorre no SE do Brasil. É óbvio que há uma seca braba, ninguém é maluco de negar isso. Contudo, a mídia omite dados que ajudariam a acabar com a farsa de colocar a culpa só em São Pedro. Consultando os dados do Climatempo desse mês, podemos notar que até o dia 24/01 choveu apenas 3% da média mensal dos últimos 30 anos em Belo Horizonte (8 mm/274 mm), na cidade do Rio de Janeiro choveu 8% (11 mm/137 mm), enquanto na cidade de São Paulo choveu 54% (129 mm/237 mm). Ou seja, no Rio e em BH choveu muito menos do que em SP, mas é lá que o problema é muito mais grave. Seria interessante ver os dados para todo o Estado, e não apenas as capitais. De qualquer forma, não acredito que mude muita coisa. O que ocorre é uma blindagem sórdida da mídia que finge desconhecer o estelionato eleitoral do Alckmin e seus asseclas.

Johnathan

25/01/2015 - 13h16

Anteriormente ler os artigos do Miguel permitia um olhar analítico da situação politica brasileira. Hoje isso mudou muito caro Miguel, seus escritos parecem fofocas, reducionistas e preenchidos de uma ideologia brutal que não abre espaço para o livre pensamento do seu leitor. Uma postagem de achismos. Desculpe a critica, mas o senhor era muito melhor.No que concerne a Geopolítica, suas analises não tem coerência, são torcedores desconsiderando fatos que são pistas da verdade como já dito por Bertrand Russel.

    Miguel do Rosário

    27/01/2015 - 00h45

    Obrigado pela crítica, o blog está sempre mudando, varia diariamente e não agrada todo mundo. Vai e volta segundo as circunstâncias. Só uma dúvida: que ideologia brutal você fala?

Jura

25/01/2015 - 00h56

Dilma já está em campanha para o povo exigir a volta de Lula… jogada ensaiada!

Rekern

24/01/2015 - 19h39

A Dilma só está fazendo o que Lula planejou para 2015, uma apertada no primeiro semestre, deixando a mídia queimar cartuchos e a partir do segundo semestre realizar uma agenda mais a esquerda. O PT está governando a 12 anos e vocês ainda não aprenderam como funciona. Parece que o PT começou a governar ontem.

Fabrício Cerradero DuBrasil

24/01/2015 - 11h39

2015 tá uma BELEZA para discutir política. Querem ver que daqui 6 meses o povo volta pra sua rotina novamente e esquece tudim.

Carlos Alberto Guimarães

24/01/2015 - 10h37

Farinha do mesmo saco.

Daulto Bitencourte Garcia

23/01/2015 - 23h27

Li todos os comentários feitos sobre esse artigo. Nunca vi tanta asneiras juntas. Gente que defende mordaça na imprensa são tão ingênuos quanto os que pedem intervenção militar.

Roseli Coelho

23/01/2015 - 22h48

Obama surfa na recuperação da economia americana. Dilma sofre com baixo crescimento. Medo de deflação lá, ameaça de inflação aqui. Discurso progressista de Obama lá, medidas “neoliberais” de Dilma aqui. E assim caminha o capitalismo globalizado.

Maria Regina Novaes

23/01/2015 - 22h45

Acho mesmo que os dois estão sendo pressionados pelo tea party…e com certeza vão ter coisas comuns…Não é o Levy!

luis eustáquio soares

23/01/2015 - 18h58

Prezado, esse texto seu é totalmente equivocado. diria, ingênuo. Vc igora o fato de que Levy são os Estados Unidos no Governo Dilma. Nada mais e nada menos. Também igora o modelo de realização do imperialismo americano, o mais genocida da história humana. Tal modelo ancora o dólar nos rostos do mundo, de modo que tudo nele e por meio dele é jogo de rostos, máscaras, inclusive Obama. Os Estados Unidos são o prmeiro país mercadoria do mundo. São o país embrulho. Dentro, como poder, são uma tirania sanguinária. Imagine simplesmente o seguinte: se o mundo todo, a Terra, for pensada como única, indivisível, qual país é o terrorista planetário? Os Estados Unidos invadiram o mundo. Contemparanizar essa situação é fazer vistas grossas ao inferno que vive a maior parte da humanidade. Obama é apenas uma máscara. A partir dele o projeto Africom de neocolonização da África está finalmente se realizando. A invasão da Líbia foi parte desse empreendimento terrorista, genocida. O que está acontecendo com Dilma, na pior das hipóteses, a mais verossímil, é que seu coração valente finalmente se revelou como um coração publicitário. Dilma está com medo do Tio Sam. Precisa consultar mais o Putin.

    Miguel do Rosário

    24/01/2015 - 07h36

    Levy é Brasil também, caro.

Henrique from Curitiba-Pr

23/01/2015 - 18h26

Em vez da Dilma dar grana para essa imprensa vagabunda devia investir pesado num canal de TV próprio do governo, moderno, ágil, com noticiários de todas as fontes de direita (p.ex. NYT) e de esquerda (p.ex. Russia Today), ser “politicamente correto” e “politicamente incorreto”, etc., para desespero dessa imprensa reacionária. Também precisa ter um Ministério do Interior forte controlando um serviço secreto a altura da Nação.

    Pharaô

    23/01/2015 - 18h51

    NÃO existe esquerda ne governo Americano! todos são de capitalistas!vou dizer + moderados…

    Charles Neto

    23/01/2015 - 23h38

    kkkkk. Falta combinar com os telespectadores para que assistam ao tal canal de TV governamental. A não se que o governa decida obrigar os beneficiários do bolsa-família, do prouni, os cotistas , os detentores dos cargos em comissão, a assistirem ao tal canal governamental sob pena de perderem o benefício!

      Miguel do Rosário

      24/01/2015 - 07h32

      Se aumentassem o orçamento da TV Brasil para 5 bilhões de reais, como é o da Globo, ele veria sim.

        Charles Neto

        24/01/2015 - 13h12

        Não veriam não, meu caro. fazer televisão não é fabricar pão. Não se adquiri expertise só com dinheiro. Eike batista recebeu milhões do governo e quebrou a cara no mercado de petróleo. Várias emissoras, com gente do mercado, há muito tentam, mas nem chegam perto da qualidade da Globo. Dinheiro é o que não falta a Edir Macedo e dê uma olhada na audiência e na programação da Record .Vá sonhando, julgando que a simples injeção de dinheiro daria à TV pública a mesma audiência de uma Globo!

          Giusepe

          27/01/2015 - 12h23

          Esse ai tem o cérebro plim…plim….

Moraes

23/01/2015 - 17h22

Lembro-me de muita gente dizendo, lá por 2005, que a boa politica de desenvolvimento e de confronto com os bancos era a de Kirchner, enquanto a de Lula era um desastre. Bom… vai ver estavam certos, nao é? Depois, muita gente dizendo que a Venezuela é que tinha encontrado o modo de enfrentar a direita. Bom, vai ver estavam certos, nao é? E agora, Obama? Bom, aí já passou dos limites. Abertura para Cuba é sinal de “esquerda” na política externa? Através de operações encobertas, os Estados Unidos de Obama derrubaram mais governos “inconvenientes” do que Bush. E segue ensopando a Siria, Iraque, Afeganistão. E continua dando trela a Israel. Política interna progressista, com essa alteracao de impostos, que ele sabe que nao passa no Congresso? Depois de ter dado mais de um trilhao de dolares para os grandes bancos sairem da falencia e distribuirem bonus fantasticos a seus dirigentes? Acho que estão vendo esquerda demais em Obama.

Charles Neto

23/01/2015 - 14h41

“Ou seja, a votação de Dilma é mais representativa que a de Obama”. Miguel, não diga besteiras, por favor. Não são só os petistas que leem seus textos, há gente que sabe raciocinar que também lê. Primeiro, lá o voto não é obrigatório, ao contrário daqui. Se o voto no Brasil não fosse obrigatório, é provável que Dilma nem houvesse ganho. Se o nível educacional do brasileiro fosse o mesmo do americano, também é provável que Dilma não houvesse ganho (Dilma e o petê têm mais votos entre os menos escolarizados). Obama teve cerca de 4% de votos a mais que o adversário, Dilma obteve cerca de 3% de votos a mais que o adversário. Onde está a maior legitimidade de Dilma sobre Obama? Dentre tantas as besteiras que você costuma dizer, nessa você se superou. Não há como comparar eleições em países tão distintos e o sujeito que vence uma eleição por uma margem de 1% tem tanta legitimidade quanto o que ganhou por 10%. Um time de futebol que ganha uma final de campeonato tem tanta legitimidade quando o que ganha por dez a zero!

    Charles Neto

    23/01/2015 - 14h43

    Digo, um time de futebol que ganha uma final de campeonato por um a zero tem tanta legitimidade quanto um que ganha por dez a zero!

    Miguel do Rosário

    23/01/2015 - 21h56

    A matemática não mente. Dilma teve 27%. Obama 20%. O voto aqui é obrigatório, mas qq um pode justificar e não votar. Ou pagar multa de 5 reais.

      Charles Neto

      23/01/2015 - 22h44

      Miguel, não é qualquer um que pode justificar; só pode justificar quem estava fora do domicílio eleitoral no momento da votação. Quem não votou porque não quis, paga multa e não “justifica”. Pergunte para o pobre, para o de baixa escolaridade eleitor do petê se ele sabe que basta pagar R$ 3,51 de multa por não ter votado? Ele acha que se não votar não vai receber o bolsa-família; ele só sabe das sanções divulgadas pelo governo e pela mídia, e são muitas. Outra, dá menos trabalho, especialmente para o pobre, ir votar do que se dirigir ao cartório eleitoral, pegar o boleto da multa, ir ao banco ou à lotérica pagar a multa e retornar ao cartório eleitoral para pegar a certidão de quitação das obrigações eleitorais. A matemática não mente, você é que distorce os fatos !

        Miguel do Rosário

        24/01/2015 - 07h31

        Claro que ele sabe. E o “eleitor do petê” é o mesmo que votou em FHC. E o mesmo que votou tb em Aécio, já q ele teve 50 milhões de votos.

          Charles Neto

          24/01/2015 - 09h20

          Sabe mesmo? Faça uma pesquisa. Vá ás áreas mais carentes do Rio,ás favelas e pergunte ao pobre o que acontece se ele deixar de votar? (Se você for ao norte e nordeste, o medo de não votar é ainda maior) Pergunte a ele se ele iria ás urnas se o voto não fosse obrigatório .E já disse, no Brasil é mais rápido, sai mais barato e dá bem menos trabalho, especialmente para o pobre,ir votar do que ir ao TRE , ir ao banco e retornar e retornar ao TRE num dia de semana resolver a pendência eleitoral. As eleições ocorrem aos domingos, dia de folga, e os locais de votação são próximo de casa, ao contrário dos TREs. Quem foi decisivo para a eleição de Dilma/petê foi o pobre, o menos escolarizado, o que tem menos acesso á informação; é fato que o petê, em razão da roubalheira, vem perdendo votos entre os que têm melhor escolaridade; o próprio partido tem consciência disso e as pesquisas (feitas pelo próprio petê) estão aí para provar, mas parece que só você não sabe e pare com o ufanismo vira-latas de achar que o brasileiro vai mais ás urnas por ser mais politizado que o americano!

Mauricio Gomes

23/01/2015 - 14h34

A verdade é que o PT e a Dilma morrem de medo da Globo, mesmo esta não sendo mais tão poderosa quanto outrora. Afinal, em que país um grupo de comunicação antinacional, fascista, elitista e que só critica os governos do PT ainda recebem polpudas verbas de publicidade destes? Parece a síndrome de Estocolmo, vai ver Freud explica….

Alan Fernandes

23/01/2015 - 16h27

esquerda? a polícia está igual, e não votei no pt para lucrar com guerras e explorar outros países, isso não é estilo petista, podemos fazer melhor que isso. e de nada vai servir o combate a corrupção se continuar se espelhando neles, contratos bilionários sem licitação e subsídios para empresas e não ao povo. Cai nessa não Dilma, a desigualdade e pobreza nos EUA só aumentou nos últimos 10 anos e nós driblamos a crise enquanto eles se ferraram legal e despejaram milhões de pessoas de suas residências enquanto os bancos lucraram dos dois lados, com subsídio do governo e do povo que perdeu as casas, aqui tivemos recorde de vendas de imóveis inclusive para o povo de baixa renda.

Vera Lucia C. Soares

23/01/2015 - 16h25

Penso que não é modelo de sociedade a ser copiado, pQ estabeleceu um tipo de consumo, conforto, que para ser mantido explora todo o mundo.

Pedro GOmes

23/01/2015 - 15h45

Excelente artigo, meus parabéns.

Wagner Moraes

23/01/2015 - 15h38

Miguel Do Rosario, peço sua confirmação: em 2016 será apenas para presidente, ou vai rolar para o congresso também? confesso que não consegui confirmar se terá renovação de 2/3 do congresso.

Aureliano Fuciletto

23/01/2015 - 15h37

o cafezinho só acertou no caso da globo, aí subiu à cabeça e tá isso aí.

Lucas Sposito

23/01/2015 - 15h26

Isso não é esquerdismo, e sim uma manutenção da democracia, algo que o Brasil deveria ter feito antes para que não estivéssemos presos a essa ditadura populista do PT.
O populismo é o atalho pelo qual jogamos com paixões, ilusões e ideais de um povo para prometer o impossível aproveitando-se da miséria das pessoas. Dai nasceu os slogans: “Brasil sem miséria”, “Brasil pátria educadora”, “…. Trabalhadores: nem que a vaca tussa”.
Mas o fato de a população mais pobre ter recorrido a esse governo populista é culpa dos governos anteriores, pois foram estes que negaram a esses cidadãos o direito à saúde, à educação, à alimentação e uma série de outros direitos, e desse mal estar estamos diante do regime populista do PT.

    Rodrigo Sousa

    23/01/2015 - 15h38

    no alvo

    Luiz Alberto Schmitz

    23/01/2015 - 16h22

    ‘ditadura” kkkk não sabem o que é

Julio Nogueira

23/01/2015 - 15h03

pqp!…quem diria?

Wagner Moraes

23/01/2015 - 15h02

A ironia é ótima. Com a creste movimentação do pendulo, na correlação de forças políticas estadunidenses, em direção ao Partido Republicano, Obama tirou uma agenda da cartola para o enfrentamento de 2016, quando se renova em 2/3 o congresso estadunidense e ele tentará eleger seu sucessor.

Alexandre Salles

23/01/2015 - 14h59

Sempre que vejo essa foto me lembro dos bobocas que falavam que a Dilma estava proibida de entrar nos EUA……

DRfrei Santos

23/01/2015 - 14h58

Piada kkkkkk

Roberto Otrebor

23/01/2015 - 14h55

Esse texto é sério ou gozação? Partido Democrata = esquerda? hahahahaha.

    O Cafezinho

    23/01/2015 - 15h10

    Nos EUA é um pouco assim. Os democratas defendem mais impostos para os mais ricos e maior extensão de programas sociais. Isso, para os americanos, é esquerdismo.

    Roberto Otrebor

    23/01/2015 - 15h14

    Pra eles, pois o sistema dos EUA é todo à direita, mas os Democratas não são de esquerda, ironicamente os Democratas são o berço da Klan no Sul dos EUA e elegeram o Obama (pelo Norte que é liberal). È o partido da elite financista dos EUA, os republicanos mesmo brucutus (ou tendo virado) é o que se pode chamar de “partido do povão” nos EUA, por isso que é tão difícil bater os republicanos por lá. Os republicanos viraram mais à direita com o Kennedy, mas é um partido que apronta umas como a ida de Nixon à China e eram historicamente isolacionistas, eram contra a entrada dos EUA em guerra até os neocons ascenderem de vez nesse partido. Os Democratas são mais próximos dos sindicatos nos EUA mas não são de esquerda, é o máximo que o sistema dos EUA permite prum partido (pra não gerar uma crise social que provoque ruptura no bipartidarismo deles).

    Lucas Sposito

    23/01/2015 - 15h16

    Isso não é esquerdismo, e sim uma manutenção da democracia, algo que o Brasil deveria ter feito antes para que não estivéssemos presos a essa ditadura populista do PT.
    O populismo é o atalho pelo qual jogamos com paixões, ilusões e ideais de um povo para prometer o impossível aproveitando-se da miséria das pessoas. Dai nasceu os slogans: “Brasil sem miséria”, “Brasil pátria educadora”, “…. Trabalhadores: nem que a vaca tussa”.
    Mas o fato de a população mais pobre ter recorrido a esse governo populista é culpa dos governos anteriores, pois foram estes que negaram a esses cidadãos o direito à saúde, à educação, à alimentação e uma série de outros direitos, e desse mal estar estamos diante do regime populista do PT.

    Roberto Otrebor

    23/01/2015 - 15h18

    Populismo na Europa é termo usado pra partidos de extrema-direita, ultranacionalistas e xenófobos. Vargas era chamado de populista porque era nacionalista. Isso não é manutenção da democracia, e sim concessão porque não há uma ruptura nos EUA. Tua visão olavete de mundo não consegue compreender um sistema político pela estrutura dele, só vê a coisa pela “moral”. Regime populista é o que Aébrio das Neves iria fazer no país, com um discurso rancoroso pseudo-nacionalista ligado a Bolsonado implementando neoliberalismo a toda carga.

    Lucas Sposito

    23/01/2015 - 15h25

    Petralha Roberto, se você não conhece a definição de um governo populista, deveria se informar melhor. O populismo é sim um jogo pelo qual se aproveitam das ilusões e paixões das pessoas, exemplo disso é você que é um comunista e defende o Pt, brizola, etc porque eles te atraem através de sua paixão.
    O que países da Europa e eua fazem é justamente distribuir melhor as suas riquezas para que a sua população não fique pedindo esmolas, evitando com isso, oportunistas como o Pt que instalou sim um regime populista em nosso país e que a sua ignorância provocada pela sua paixão não consegue enxergar.

    Roberto Otrebor

    23/01/2015 - 15h29

    Brizola era comunista? Fiquei “sabendo” agora (conteúdo irônico), hahahaha. Coxinha Lucas, deixa eu repetir, “populismo” é um termo usado na Europa pra rotular partidos de extrema-direita, xenófobos e fascistas, Vargas era NACIONALISTA e por isso era chamado de populista, populista não era usado na forma de retórica como vc está usando.

    E defender o país não é paixão nem doença, é coisa que qualquer brasileiro consciente faz ou deveria fazer. Saia do seu mundo de ilusões e encare o mundo como ele é: um lugar feio e perigoso para seres humanos com uma elite sociopata dominando 1% da economia do planeta. EUA distribuindo riquezas com aumento de desigualdade só pode ser escárnio. Queria ver vc soltar essa pérola em jornal espanhol em alguma matéria sobre a crise lá, iriam te xingar até a última ou chamá-lo de ignorante (no mínimo). Cara, largue o olavismo e vá ler um livro de História.

    Lucas Sposito

    23/01/2015 - 15h36

    Eu te convido ao mesmo sobre ler um livro de história. Vargas não era populista mas quantos anos mesmo ele ficou no poder?!?! Era Vargas?!?! Ditadura?!?!……
    Defender o país com comunismo?!?!

    Iara Pinheiro

    23/01/2015 - 21h09

    Ilusões? Então ter tirado o Brasil do mapa mundial da fome é ilusão? Todos indicativos das melhorias sociais, renda, etc… Desafio alguém dar consistência, através de dados, aos mi mi mis tucanos e baboseiras que colocam aqui…

    Roberto Otrebor

    24/01/2015 - 14h29

    “Eu te convido ao mesmo sobre ler um livro de história. Vargas não era populista mas quantos anos mesmo ele ficou no poder?!?! Era Vargas?!?! Ditadura?!?!……”

    Populista é um rótulo, por sinal bem vago, é algo depreciativo pra dizer que um governante governa com o povo ou é popular, mas como disse antes e vc continua ignorando, o termo vem da Europa e é usado pra extrema-direita de lá:
    http://pt.euronews.com/2014/12/19/2014-eleices-europeias-marcadas-pelo-auge-dos-partidos-populistas/
    http://www.portugues.rfi.fr/europa/20140527-lideres-europeus-se-reunem-em-bruxelas-para-estudar-resposta-onda-populista

    Ou seja, vc usa o rótulo e mal tem ideia de onde o termo é usado e surgiu e sou eu que tenho que ler, rsrsrsrs.

    Roberto Otrebor

    24/01/2015 - 14h34

    “Defender o país com comunismo?!?!”

    Que comunismo, o comunismo de Joaquim Levy? hahahahahaha. Mao Levy Tsé-Tung, ou quem sabe a Katia Rosa Abreu Luxemburgo, hahahahahaha. Cara, sinto te informar mas a guerra fria acabou no século XX com a queda da URSS. Fico imaginando os EUA tendo esses delírios com a China “comunista” (cada vez mais capitalista).

    “Brizola não era comunista?!?! El raton como fidel Castro o definiu?!??”

    E daí alguém ter definido? Ele era nacionalista e de esquerda. Por sinal, a própria revolução cubana é uma revolução nacional, por isso que os coxinhas made in Brazil não entendem porque o povo apoia a revolução por se tratar de uma questão de soberania, coisa que a coxinhada brasileira pelo visto não tem a menor noção com a paranoia de “comunismo, comunismo, comunismo” (discurso vazio e ignorante).

    Roberto Otrebor

    24/01/2015 - 14h38

    “Eu que te convido a acordar para o mundo real, onde milhões de brasileiros não possuem uma educação decente, segurança e saúde….”

    E possuíam antes de Lula? Como eram os índices de desigualdade social e fome antes de Lula? O Brasil era chamado de terceiro mundo adivinha por qual razão. Sua preocupação com isso é só agora que o PT ocupa a presidência (ocupa com o PMDB de lado atrapalhando). Seu recorte histórico é de 12 anos, o meu vai até a “fundação” do país por assim dizer com a chegada dos portugueses ou até mesmo com Portugal, sua ideia de Brasil tem 12 anos, a minha tem mais de meio milênio de história.

    “Mas em quanto você fica ai no seu mundinho de anonymous, o mundo real está aí, bem na sua frente.”

    Guarde seus conselhos de auto-ajuda pra vc ou pra quem os pedir, eu discuto política e não auto-ajuda e pregação moralista de “superioridade” moral inexistente.

    “O cara coloca uma foto do brizola em seu perfil e nem sabe que ele era comunista.”

    Na verdade pelo que vc escreveu acima quem não sabe de nada definitivamente não sou eu, mas não fica magoadinho que não levo discussão pro lado pessoal até porque isso é postura infantil, mas eu sei que a direita brasileira por não saber discutir nada encara qualquer crítica e comentário que discorde dela como uma “ofensa profunda” (é a direita não-me-toque, rsrsrsrsrs).

    Roberto Otrebor

    24/01/2015 - 14h40

    Iara, nem encane com o coxinha, esse pessoal coxinha a única coisa que sabe dizer é: Cuba, comunismo, comunismo, Cuba e Olavo de Carvalho é meu guru. É um pessoal analfabeto político e bastante manipulável. Tem que ter saco pra “discutir” com esse pessoal, como eu sou “meio” chato eu não gosto que coxinha venha cagar moral pra mim e dou uns tocos neles quando dá, mas discutir com esse pessoal é como discutir com uma porta ou falar com parede (literalmente). Isso aí é fruto da falência do ensino do país (não deixa de ser).


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