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Bolsonaro pressionou chefe da Receita Federal para liberar joias

Em dezembro de 2022, o então chefe da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, recebeu uma ligação de Jair Bolsonaro (PL) que o pressionou para liberar as joias enviadas pela ditadura da Arábia Saudita e apreendidas pela alfândega no aeroporto de Guarulhos (SP). A informação é da Folha. Essa informação contraria a versão de Bolsonaro […]

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EVARISTO SA/ AFP

Em dezembro de 2022, o então chefe da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, recebeu uma ligação de Jair Bolsonaro (PL) que o pressionou para liberar as joias enviadas pela ditadura da Arábia Saudita e apreendidas pela alfândega no aeroporto de Guarulhos (SP). A informação é da Folha.

Essa informação contraria a versão de Bolsonaro que, durante um evento nos Estados Unidos, disse que não ficou sabendo dos presentes barrados na alfândega e negou que tentou trazê-los de forma ilegal.

Coronel do Exército pediu a liberação das joias

O tenente-coronel do Exército e então ajudante de ordens da Presidência da República, Mauro Cesar Barbosa Cid, enviou um ofício para a Receita Federal pedindo a liberação das joias ilegais, que o então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, tentou levar para Jair e Michelle Bolsonaro. A informação é do blog da jornalista Andreia Sadi.

Como se sabe, as joias “dadas” de presente pelo governo da Arábia Saudita, foram apreendidas pelos agentes de carreira da Receita Federal durante uma vistoria no Aeroporto de Guarulhos (SP). As joias são avaliadas em R$16,5 milhões e ficaram retidas por falta de pagamento dos impostos.

“Na hora do almoço de 28 de dezembro, na última quarta-feira da última semana da gestão passada, Cid assina uma correspondência direcionada ao comandante da Receita, o auditor Júlio Gomes”, detalha a jornalista.

Ainda no ofício, Mauro Cid pede que a RF faça a “incorporação dos bens abaixo descritos a este órgão da União”, sem explicar claramente quem seria o destinatário final. Mas o detalhe que chama atenção é que o tenente-coronel não tinha atribuição legal para fazer o pedido, que caberia ao gabinete de Documentação Histórica do Palácio do Planalto.

Sendo assim, o documento foi classificado pela Receita Federal como inábil e irregular, mas seguiu seu caminho pelo alto escalão do governo Bolsonaro.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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Paulo

09/03/2023 - 19h25

É claro que pressionou. Se ele se revoltou até com o fiscal do Ibama, quando era deputado, imaginem com a bic na mão. Nunca teve escrúpulos…Ele pressionou até os RH’s para procrastinar aposentadorias. Logo ele, que tem duas. Governo Lula: corrija isso, direito é direito! E no Regime Geral também…

carlos

09/03/2023 - 14h41

O bolsonaro diz que não fez nada errado, por que fugiu? Se eu não devo não tenho por que fugir? Ele realmente é um ladrão , e ainda por cima em sociedade com os filhos, não é por acaso que a familicia, casa e batiza, são realmente uma quadrilha o modus operandi é o mesmo.

Edu

09/03/2023 - 12h06

Ora, ora, um miliciano assassino, genocida, ladrão, psicopata, vagabundo, mentiroso, desgraçado, corrupto, filho de cadela, pressionou alguém (?) (!)… quê surpresa!!!!!

Edu

09/03/2023 - 09h35

Bozo é um criminoso, safado, assassino, desgraçado, verme podre, que eclodiu no lodo fétido do antipetismo sem vergonha na cara de pau.


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