O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, disse que a minuta golpista encontrada pela Polícia Federal durante operação no dia 10 de janeiro é “imprestável”. Vale lembrar que Torres foi preso no dia da operação.
Torres disse que o documento que permitia Bolsonaro fazer um golpe de Estado se trata apenas de um “texto apócrifo, sem data, uma fantasiosa minuta que vai para a coleção de absuros que constantemente chegam aos detentores de cargos públicos”.
“Vários documentos vinham de diversas fontes para análise do ministro. Em razão da sobrecarga, eu normalmente levava uma pasta de documentos para casa. Os documentos importantes eram despachados e retornavam ao Ministério, sendo os demais descartados. Um desses documentos deixado para descarte foi o texto chamado de ‘minuta do golpe'”, disse.
Na sequência, Torres chega a dizer que por “mero descuido” a minuta golpista não foi para o lixo.
“Basta uma breve leitura para ver que era imprestável para qualquer fim. Uma verdadeira aberração jurídica. Esse papel não foi para o lixo por mero descuido. Não sei quem entregou esse documento apócrifo e desconheço as circunstância em que foi produzido. Sequer cogitei enviar para alguém. Soube pela imprensa que outras pessoas receberam documentos com teor semelhante e que esse circulava inclusive pela internet essa é a verdade e não tenho mais falar sobre o assunto”, completou.
Por fim, o ex-ministro negou sua participação nos bloqueios da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno.
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Eduardo Pondé
08/08/2023 - 18h56
Acredito em tudo que ele diz. Também acredito em discos voadores, em duendes,no papai noel e em contos da carochinha.