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O oportunismo vulgar de Merval para atacar Dilma

Merval Pereira, colunista do O Globo, usou seu espaço que ainda tem no jornal da família Marinho para atacar a aliança eleitoral de Marta Suplicy com o PT em São Paulo. Como se sabe, a ex-prefeita ocupará a vice na chapa de Guilherme Boulos, do PSOL. Com seu oportunismo cada vez mais vulgar e desonesto, […]

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Foto: Roberta Namour

Merval Pereira, colunista do O Globo, usou seu espaço que ainda tem no jornal da família Marinho para atacar a aliança eleitoral de Marta Suplicy com o PT em São Paulo. Como se sabe, a ex-prefeita ocupará a vice na chapa de Guilherme Boulos, do PSOL.

Com seu oportunismo cada vez mais vulgar e desonesto, Merval argumenta que a volta de Marta as fileiras do PT derruba a “narrativa” – termo tipicamente usado pelo esgoto bolsonarista – de que o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff foi um golpe de estado.

Vale lembrar que Merval foi uma das vozes mais ativas na nossa grande mídia favorável a derrubada de uma presidenta legitimamente eleita. Não a toa que não faltam episódios em que Merval se mostrava apoiador assíduo do lawfare protagonizado pela Lava Jato e aplaudia publicamente as ilegalidades do então juiz Sérgio Moro.

Mas voltando ao artigo, o colunista também cita o apoio de Marta Suplicy, que no passado se filiou ao MDB, ao golpe contra Dilma, e menciona que o então ministro do STF, Ricardo Lewandowski, atual ministro da Justiça, presidiu o processo.

“A volta de Marta ao PT mostra, isso sim, que as teses petistas tentando reescrever a História recente, por serem fantasias políticas, não encontram respaldo nos fatos”, disparou.

“O propalado ‘golpe’ contra a então presidente Dilma Rousseff, que a retirou do poder por um processo de impeachment supervisionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), teve o apoio do voto de Marta, então no MDB. E o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foi quem presidiu o processo contra Dilma, avalizando-o”, prosseguiu.

Não satisfeito com seu nível de baixaria e revisionismo barato, Merval cita em tom de ataque o apoio que Dilma recebeu da China para presidir o banco do BRICS.

Agindo como um negaconista político, o colunista coloca em dúvida a figura de Dilma como vítima de um golpe de estado e aproveita para atacar a nomeação dela como presidente do banco do BRICS. Com isso, ele chega a ironizar o prestígio de Dilma e as viagens de primeira classe que a petista faz, como a atual presidente do banco, pela Emirates.

“Se Dilma é até hoje homenageada pelos petistas como vítima de um ‘golpe parlamentar’, a ponto de ganhar, como prêmio de consolação, a presidência do banco do Brics — que lhe dá direito a viajar de primeira classe pela Emirates, como qualquer outro presidente de banco, como ela mesmo lembrou, orgulhosa da mordomia —, como os que votaram a favor dele, ou o avalizaram, podem ser considerados companheiros leais?”, questiona.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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MARCOS ROCHA

16/01/2024 - 22h46

Merval é apenas uma viúva desesperada da Lava Jato e de Sergio Moro figurando comopuxa saco e MATADOR DE ALUGUEL dos donos da emissora, na verdade a GLOBO sempre evidenciou ser cúmplice e sócio de MORO e da LAVA JATO, mas ultimamente ficou muito difícil fazer malabarismos para defender o indefensável, até pelo fato da credibilidade da GLOBO seja igual a uma nota de 3 reais, e Sergiuo Moro ser apenas um ex-senador em exercício.

Tadeu Silva

16/01/2024 - 14h42

A tradição golpista nega qualquer golpe, simples assim. Como dizia o Nelson Rodrigues, se sua mulher te encontrar transando com outra mulher, negue veemente e terminantemente. A viúva é essa mulher bela, requentada e dolar americano de tetas grandes.

Patriotário

16/01/2024 - 11h41

meRRRdal é uma cadelinha do patrão. Fala todas as bosthas que os donos não podem.
E ainda tem canalha que se recusa a enxergar isso, por não ter caráter e hombridade.

Paulo

16/01/2024 - 11h28

Na minha modesta opinião, houve sim um golpe parlamentar contra Dilma, na tentativa – bem sucedida – de entronizar Temer no Planalto. Não que não houvessem razões jurídicas bastantes, mas são “razões” que nunca serviram para impichar outro presidente, em nossa história, que praticaram sinecuras semelhantes. O ponto é que o impeachment foi interessante para o PT, pois permitiu ao Partido escusar-se pelo desastre econômico do Governo Dilma (que caminhava para uma hecatombe) e ainda pagar de vítima, como os políticos em geral costumam fazer. Agora, que Marta tenha votado a favor desse golpe e agora venha a se refiliar ao PT e até sair como candidata é uma contradição enorme, sim…Os políticos quase sempre acabam vítimas de suas próprias contradições, mais cedo ou mais tarde…

Natailia

16/01/2024 - 11h26

“Merval Pereira, colunista do O Globo, usou seu espaço que ainda tem no jornal…”

Ainda tem ? O Gabriel vai demitir o Merval da Globo ? kkkkkkkkkk

Esse tal de Gabriel é normal ?

Kleiton

16/01/2024 - 11h13

Esse tal de Merval disse o obvio, o tal de “gopi” é uma palhaçada pertralhoide e o nosso Gabrielzinho se comenta por sì sò de tao rasteiro e imbecil.

EdsonLuiz.

16/01/2024 - 11h09

Cada linha do artigo de Merval é incontestável!
■Só os extremistas petistas se sentem contrariados com Merval.


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