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Advogado criminalista investiga possível manipulação de mercado envolvendo a Esh Capital

Um proeminente advogado criminalista está conduzindo uma investigação aprofundada sobre a suspeita de formação de uma quadrilha que envolveria a Esh Capital, escritórios de advocacia, fundos de investimentos e indivíduos, com o possível objetivo de manipular o mercado financeiro. A investigação tem como foco central a tomada de controle da empresa Gafisa (GFSA3) pelos chamados […]

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Foto: Linkedin

Um proeminente advogado criminalista está conduzindo uma investigação aprofundada sobre a suspeita de formação de uma quadrilha que envolveria a Esh Capital, escritórios de advocacia, fundos de investimentos e indivíduos, com o possível objetivo de manipular o mercado financeiro.

A investigação tem como foco central a tomada de controle da empresa Gafisa (GFSA3) pelos chamados “minoritários” e a tentativa de forçar o acionista Nelson Tanure a realizar uma Oferta Pública de Ações (OPA) a R$ 50,00 por ação.

O advogado está analisando uma série de dados que sugerem uma ação coordenada, incluindo mensagens e postagens quase simultâneas que disseminam informações sobre uma iminente OPA.

Essas mensagens são propagadas através de influenciadores digitais, alguns dos quais se fazem passar por investidores, além de postagens feitas pelo gestor da Esh Capital, Vladimir Timerman, em suas redes sociais.

Segundo o advogado, os indícios são substanciais e incluem o uso de influência digital para espalhar informações que podem manipular o mercado financeiro.

Ele alerta para o risco de investidores se tornarem involuntariamente cúmplices dessa manipulação ao aderirem e disseminarem teses elaboradas de forma coordenada, envolvendo relações próximas entre escritórios de advocacia e seus clientes, que vão além dos contratos formais.

A Esh Capital é descrita como um micro fundo de investimento, com ativos inferiores a R$ 100 milhões e investimentos em apenas duas empresas: GFSA3 e LAND03.

Nas duas companhias, existe uma batalha travada sob a alegação de “defesa do minoritário”, que, segundo análises, pode encobrir uma tentativa de forçar uma OPA sem assumir o controle efetivo das empresas, buscando a destituição dos atuais conselhos diretores.

Em um episódio anterior, durante a Assembleia da Terra Santa, a Esh Capital enfrentou uma derrota e transferiu a responsabilidade para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), passando a atacá-la publicamente por meio de Vladimir Timerman.

No caso específico da GFSA3, a Esh Capital já solicitou a convocação de uma nova Assembleia Geral Extraordinária (AGE), estendendo a linha do tempo e mantendo o interesse dos investidores na tentativa de assumir o controle da empresa.

O fundo de Timerman, de forma discreta, aumentou o prazo para resgate de D18 para D720. O prazo final para resgate é 20 de fevereiro, e quem optar por manter seus investimentos após essa data será obrigado a esperar dois anos para resgatar seus fundos.

O advogado criminalista está monitorando atentamente os movimentos que antecedem esta AGE da GFSA3 e deve concluir em breve sua peça inicial para apresentar a denúncia de possível manipulação de mercado.

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