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Produção industrial da Argentina tem pior queda desde a pandemia

Produção industrial na Argentina desaba 21,2% em março, enquanto a brasileira registra forte crescimento. Argentina enfrenta pior queda desde 2020; Brasil acumula alta de 1,9% no primeiro trimestre de 2024. A produção industrial na Argentina registrou uma queda de 21,2% em março de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme informou […]

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Foto: Pedro Revillion/ Palácio Piratini

Produção industrial na Argentina desaba 21,2% em março, enquanto a brasileira registra forte crescimento.

Argentina enfrenta pior queda desde 2020; Brasil acumula alta de 1,9% no primeiro trimestre de 2024.

A produção industrial na Argentina registrou uma queda de 21,2% em março de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). No acumulado do primeiro trimestre de 2024, a redução foi de 14,8% em relação ao mesmo período de 2023. Segundo o jornal Ámbito Financiero, esse é o pior desempenho mensal desde maio de 2020, quando o setor despencou 26,2% durante a pandemia.

De acordo com o Indec, em março de 2024, a indústria de alimentos e bebidas apresentou uma queda de 14,2% na comparação anual, enquanto o setor têxtil e de calçados diminuiu 22,3%, o de máquinas e equipamentos recuou 37,9%, as indústrias metálicas básicas caíram 34,0% e os produtos minerais não metálicos registraram uma redução de 35,8%.

Enquanto isso, a produção industrial brasileira cresceu 0,9% na passagem de fevereiro para março. O ganho de ritmo acontece após a variação de 0,1% verificada no mês anterior. Em relação a março de 2023, a indústria brasileira teve uma retração de 2,8% na sua produção. No acumulado do primeiro trimestre de 2024, a produção industrial no Brasil apresentou alta de 1,9% e, em 12 meses, uma variação positiva de 0,7%.

Os resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM – Brasil), divulgada pelo IBGE, mostram que a indústria brasileira se encontra 0,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 16,3% aquém do ponto mais alto da série histórica, obtido em maio de 2011. O desempenho positivo da indústria nos dois últimos meses de 2024 reflete uma melhora no comportamento do setor, embora a produção ainda esteja concentrada em poucas atividades.

Dentre os segmentos que mostraram crescimento, destacam-se os produtos alimentícios (1,0%), produtos têxteis (4,5%), impressão e reprodução de gravações (8,2%) e indústrias extrativas (0,2%). No entanto, algumas atividades, como veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,3%), registraram retrações significativas em março.

Em resumo, enquanto a Argentina enfrenta uma das piores quedas em sua produção industrial desde a pandemia, o Brasil mostra sinais de recuperação com crescimento acumulado no primeiro trimestre de 2024.

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