Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão preventiva de Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado pela Justiça do Distrito Federal por participar da tentativa de explosão de um caminhão-tanque nas proximidades do Aeroporto de Brasília. Os outros dois condenados pelo mesmo crime são Wellington Macedo de Souza, que está preso em regime semiaberto, e George Washington de Oliveira Sousa, atualmente foragido.
Eles foram companheiros em um acampamento em frente a um Quartel General em Brasília, no contexto das manifestações que pediam um golpe militar para manter Bolsonaro no poder. Nesse lugar, arquitetaram o plano para implantar a bomba no caminhão-tanque.
Segundo o ministro, acatar o pedido de liberdade de Rodrigues representaria risco à ordem pública: “estão inequivocamente presentes os requisitos necessários e suficientes para a manutenção da prisão preventiva, apontando, portanto, a imprescindível compatibilização entre a Justiça Penal e o direito de liberdade”.
Alan dos Santos foi condenado pelos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e atentado contra a segurança de transporte aéreo.
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