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Lula não aumenta sua popularidade com embate contra Trump e mantém reprovação de 40%

O presidente Lula estava vislumbrando uma oportunidade no embate contra o tarifaço de Donald Trump de aumentar a popularidade de seu governo. No entanto, segundo uma nova pesquisa do Datafolha, sua popularidade ainda patina nos 29%, enquanto a reprovação de sua administração chega aos 40%. Os dados da pesquisa foram coletados nos dias 29 e […]

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula UE-CELAC em 17 de julho. Foto: Simon Wohlfahrt/Bloomberg via Getty Images

O presidente Lula estava vislumbrando uma oportunidade no embate contra o tarifaço de Donald Trump de aumentar a popularidade de seu governo. No entanto, segundo uma nova pesquisa do Datafolha, sua popularidade ainda patina nos 29%, enquanto a reprovação de sua administração chega aos 40%.

Os dados da pesquisa foram coletados nos dias 29 e 30 de julho, em meio às ameaças de Trump de sobretaxar os produtos brasileiros nos EUA. A base de Lula encontrou na crise uma forma de inflar a imagem nacionalista do presidente, criando identificação com a população brasileira como um defensor dos interesses da nação.

A recente repaginação de sua imagem colheu louros na mídia. O presidente virou trending topics no X, memes e figurinhas nas redes sociais. Sua prática foi aplaudida por grande parte da mídia – inclusive internacional -, colhendo aplausos do jornal New York Times. Mas parece que, pelo menos por enquanto, a situação da presidência continua a mesma.

A oscilação registrada na aprovação do governo entre o início de junho e agora é a mesma, revelando a dificuldade de superar a imagem desgastada do atual Executivo. A pesquisa também perguntou sobre a qualidade do trabalho de Lula enquanto presidente: 50% o reprovam e 46% o aprovam.

Lula conseguiu estabilizar seus índices, o que já pode ser considerado por sua equipe como boa notícia, dado que em fevereiro ele havia levado um tombo histórico no Datafolha. Caiu de 35% para 24% de ótimo/bom, atingindo o pior nível de seus três mandatos. Na inversão da curva, o ruim/péssimo foi de 34% para 41%, e nessas faixas as taxas seguem oscilando.

Mesmo assim, setores do governo mostram otimismo, alegando que a atual campanha mostra que existem possibilidades de encontrar caminhos melhores. O problema reside em uma base bolsonarista enraizada na sociedade, que não irá mostrar facilmente alguma leniência com Lula.

É o caso da desaprovação em setores como a classe média baixa (62%), os mais ricos (57%), evangélicos (55%), sulistas (51%), mais instruídos (49%) e quem tem de 35 a 44 anos (48%).

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Lucas Allabi

Jornalista em formação pela PUC-SP e apaixonado pelo Sul Global. Escreve principalmente sobre política e economia. Instagram: @lu.allab

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