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Genial/Quaest: Maioria dos brasileiros aprova o início do governo Lula

Primeira sondagem do ano aponta que 33% dos brasileiros consideram que a atual administração é melhor do que esperavam Índice é um ponto acima dos primeiros dias de Bolsonaro e menor dos que os dois governos anteriores do petista. Nordestinos (62%), mulheres (44%) e eleitores com renda até dois salários-mínimos (47%) são os que mais […]

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Imagem: Ricardo Stuckert

Primeira sondagem do ano aponta que 33% dos brasileiros consideram que a atual administração é melhor do que esperavam

Índice é um ponto acima dos primeiros dias de Bolsonaro e menor dos que os dois governos anteriores do petista.

Nordestinos (62%), mulheres (44%) e eleitores com renda até dois salários-mínimos (47%) são os que mais aprovam Lula.

Nove em cada dez brasileiros desaprovam as manifestações de 8 de janeiro e 51% acreditam que o ex-presidente teve influência nos atos


A primeira rodada da pesquisa Genial/Quaest em 2023 indica que 40% dos brasileiros avaliam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como bom. Outros 24% consideram regular, enquanto 20% classificariam como negativo. O número de entrevistados que não souberam ou não responderam chegou a 16%. Além disso, 65% dos brasileiros aprovam a maneira como Lula se comporta na Presidência da República. A sondagem foi feita entre os dias 10 e 13 de fevereiro, com 2.016 entrevistas em todo o país. A margem de erro é de 2,2 pontos.

A pesquisa compara o sentimento dos brasileiros em relação aos primeiros dias de mandato dos últimos presidentes. Fernando Henrique Cardoso teve 41% de positivo (no primeiro mandato) e 42% (no segundo). Lula ficou com 43%, no primeiro mandato; e 48%, no segundo. Dilma Rousseff assumiu, pela primeira vez, com 47% de aprovação. Já no começo do segundo mandato, apenas 12% dos brasileiros classificaram como bom. Jair Bolsonaro teve 39% de avaliação positiva.

A avaliação positiva do governo Lula é maior no Nordeste (62%), entre as mulheres (44%) e os eleitores com renda até dois salários-mínimos (47%) e junto aos brasileiros que só fizeram até o ensino fundamental (49%). Os menores índices de aprovação estão no Centro-Oeste (29%), na população masculina (37%), entre os brasileiros com ensino médio completo ou incompleto (34%) ou que têm renda familiar acima de cinco mínimos (35%).

Além disso, 33% dos brasileiros consideram que o atual governo está melhor do que esperavam; 38% dizem que não é melhor nem pior e 18% avaliam como pior do que esperavam. Ao serem questionados sobre a comparação entre Lula e Bolsonaro, 60% dos entrevistados dizem que o atual governo será melhor do que o anterior; 8% acham que será igual; e 17% afirmam que será pior.

Em relação às manifestações de 8 de janeiro, 94% dos brasileiros desaprovam e apenas 4% aprovam. Para 51% dos entrevistados, Bolsonaro teve alguma influência nos atos e 38% dizem que o ex-presidente não influenciou. Para 42%, os manifestantes representam os eleitores do Bolsonaro. Em contrapartida, 49% dizem que são radicais e não representam o eleitorado bolsonarista. De qualquer forma, 54% afirmam que o objetivo das manifestações era tirar Lula do poder à força.

A sondagem Genial/Quaest também quis saber o que os eleitores pensam do partido de Lula: 36% se dizem pró-PT; 37% se identificam como antipartidários e 28% se declaram anti-PT.

Sobre os problemas do país, a economia é apontada como o mais grave por 30% dos entrevistados, seguida pelas questões sociais, com 29%. Ao detalhar os números das questões sociais, a maior preocupação dos brasileiros é com a fome e a miséria, apontada por 20%. Mesmo considerando a economia um grave problema, 62% dos brasileiros acreditam que ela vai melhorar nos próximos 12 meses. 

Os entrevistados também foram convidados a opinar sobre as divergências entre Lula e o Banco Central em relação à inflação. Na avaliação de 46%, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, age por motivação política. Já 29% consideram que ele usa critérios técnicos. Para 76%, Lula está certo em forçar a queda da taxa de juros.

Acesse a pesquisa clicando aqui.

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Paulo

14/02/2023 - 22h19

Os números são muito próximos, tanto em relação a FHC quanto em relação a Lula, Dilma e Bolsonaro. Por esse prisma, não há como um homem entender-se. Por isso me fio mais na avaliação pessoal, qualitativa, empírica, sem considerações gerais, e tomando mais as particulares, em seu conteúdo, conforme mereçam ou não crédito, a juízo singular de cada um. Nesse diapasão, minha opinião é a seguinte: Lula começou bem, sobretudo na questão amazônica; mas nem tão bem, nas relações internacionais, em que tem falado demais e de forma inadequada. Na economia, fez bem em chamar à responsabilidade o BC, que parece deitar no berço esplêndido da autonomia, que é, ademais, indevida…Mas é preciso aguardar para um juízo mais justo. E definitivo, só após 2026…


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