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China restringe exportação de terras raras em xeque-mate aos EUA

As recentes restrições impostas pela China à exportação de gálio e germânio, duas matérias-primas estratégicas para a indústria de fabricação de chips eletrônicos, são consideradas uma “segunda contramedida” no confronto tecnológico sino-americano. Essa medida ocorre como resposta à estratégia do Ocidente de limitar os laços econômicos com a China, segundo o consultor em assuntos da […]

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As recentes restrições impostas pela China à exportação de gálio e germânio, duas matérias-primas estratégicas para a indústria de fabricação de chips eletrônicos, são consideradas uma “segunda contramedida” no confronto tecnológico sino-americano. Essa medida ocorre como resposta à estratégia do Ocidente de limitar os laços econômicos com a China, segundo o consultor em assuntos da Ásia-Pacífico, Thomas W. Pauken II.

Em outubro passado, a administração Biden implementou controles de exportação que proibiam empresas chinesas de adquirir chips avançados que utilizassem tecnologia dos EUA. A mídia americana na época enfatizou que essa ação frustraria as “ambições tecnológicas da China” e que a indústria global de semicondutores era “quase inteiramente” dependente dos EUA e de seus aliados. No entanto, os jornais agora reconhecem que a China jogou um “trunfo na guerra dos chips”.

A China detém a maior parte da mineração, processamento e produção de ímãs de terras raras do mundo. De acordo com um estudo do Serviço Geológico dos Estados Unidos, entre 2017 e 2020, a China foi responsável por 78% das importações de metais de terras raras pelos EUA. Além disso, a China produz 94% do gálio mundial e 83% do germânio.

Essas restrições têm um impacto significativo nos mercados dos EUA, uma vez que muitos eletrônicos dependem desses materiais para sua produção. Pauken afirma que essa é uma medida devastadora e que os EUA não têm acesso aos minérios de terras raras e, portanto, não conseguem manter suas fábricas funcionando. Ele também critica a estratégia de atacar a China em vez de buscar cooperação.

Pauken ressalta que a China possui a capacidade de suportar a pressão e sair por cima nesse confronto. Ele destaca que os especialistas de Biden para a China subestimam as capacidades chinesas e não compreendem a reciprocidade básica nessa disputa.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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Comentários

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Stalingrado

07/07/2023 - 21h03

Os EUA reclamaram da imposição de restrição de gálio e germânio por parte da China. Hilário!


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